“Ser uma celebridade é ridículo, mas é uma moeda que eu quero usar bem”. Bono Vox
Vasculhando a cena inteira da Aldeia Globalizada, surge forte e com perfil diferenciado, a figura carismática do vocalista da Banda U2 , Bono Vox, ou simplesmente Bono. É uma derivação de Bonavox, expressão latina, que o amigo Gavin Friday lhe deu e que significa “boa voz”. Assim, Paul David Hewson, que nascera na cidade irlandesa de Dublin (10/05/1960), filho de pai católico e mãe protestante, teria uma participação no estrelato mundial.
E a Irlanda é famosa pela rivalidade entre protestantes e cristãos. Rivalidade que chega a barbaria, ao absurdo em um país com tanta tradição e cultura. Aparentemente, seria uma rivalidade religiosa, mas é muito mais, tem ingredientes políticos e culturais históricos.
E BONO cresceu na PAZ de um lar formado por mãe protestante e pai católico. É a SOMA POSITIVA que se espera para a Irlanda. Com um mundo globalizado e com a Europa unificada, não tem mais sentido qualquer exagero nacionalista em pleno século XXI. Todos os países procuram manter as suas peculiaridades e tradições regionais, mas sem exagero e sem fanatismo...
Boa biografia/leia aqui
Biografia/Wikipédia/aqui
Mas a sua preocupação com a realidade de seu país foi uma constância durante a sua infância e juventude. Ao depois, a injustiça social que campeia pelo mundo todo e, de modo especial, na África, o motivaram de forma expressiva. Compositor das músicas da Banda U2, Bono sempre expressou em suas composições a problemática de seu país, a princípio, os universos sonhados e as preocupações dos companheiros da banda e, finalmente, as grandes injustiças sociais e políticas a nível mundial. A Conferência para o Desenvolvimento Africano, em Tokio-2008, é o mais perfeito exemplo da atuação do cantor.
A Banda U2 tem a seguinte composição: the edge - guitarra, larry mullen jr.- bateria, bono vox - vocal principal e adam clayton - baixo – autodidata. Unidos desde 1976, representam uma sólida banda com fãs por todo o mundo. Ficou famoso por interagir com o público, puxando as fãs para o palco. E a banda é grandalhona, estruturada, seu mais recente concerto, o 360 graus, faz uso excessivo de pirotecnia, dando a impressão de estarem usando o marketing filantrópico em auto-promoção. E, pelas letras, que no começo de tudo apelavam para a espiritualidade, e no início da década de 1990, passaram a ter conotação pessoal demais, evoluíram para temas políticos e polêmicos. Depois, Bono passou a se dedicar, cada vez mais, à filantropia e, de modo especial, ao trabalho que desenvolve na África do Sul, contra a pobreza e de proteção às crianças vítimas da AIDS. Cheios de estilo, Bono Vox e sua esposa, Ali Hewson, fizeram uma campanha publicitária na África do Sul para uma marca de bolsas
Bono comenta como seu engajamento quase prejudicou a banda/aqui
E por essa causa tem percorrido o mundo todo, conversado com as mais diferentes lideranças mundiais (de direita e de esquerda; de Bush a Lula), colocando SEMPRE, acima de tudo, as causas que defende com toda a garra de quem sabe que tem que cumprir o seu papel. Ou, melhor, que sabe que TODOS tem que cumprir os seus papeis perante as injustiças sociais e a pobreza da humanidade, inclusive uma banda de rock, por quê, não?!?
Assista ao Show/aqui
Mundialmente reconhecido como um filantropo ativo e de sucesso, Bono foi indicado três (3) vezes ao Prêmio Nobel da Paz e recebeu inúmeras condecorações, inclusive a de CAVALEIRO DO REINO UNIDO (2007). Os grandes eventos e shows que realiza no mundo (com colegas artistas que vão de Frank Sinatra a Beyoncè) encantam os fãs e propiciam arrecadações espetaculares. Aqui no Brasil, inclusive, procurou conhecer o trabalho governamental contra a miséria. Esteve com o presidente Lula e com a presidenta Dilma.
Bono + Banda pegam cripe em São Paulo/leia aqui
Bono: o Guerreiro do ROCK é exemplo para todos nós. Que cada um assuma a sua quota-parte no combate às injustiças sociais, na defesa dos países em desenvolvimento com o perdão de suas dívidas e no combate sistemático e sério a doenças que atingem e fazem sofrer grandes parcelas da humanidade, geralmente as mais pobres, exploradas e sem perspectivas futuras.
7 comentários:
Olha, eu respeito o seu trabalho sobre o Bono. Mas, eu acho o Bono um tanto invasivo. Ele é chato, sim. Piegas, com essa história de fazer o bem, ele procura os caras que estejam em condições, conforme suas posições no momento, de poder fazer alarde junto com ele.
Agora, dizer isso, assim, na lata, quando o mundo acha que ele é a última e mais doce bolachinha do pacote, pode me levar a ser torturada em praça pública.
Mas, é a minha opinião.
Agora, porque ninguém fala do Midnight Oil, banda australiana que defende os aborígenes??? O vocalista dessa banda, Peter Garret, foi eleito Ministro do Meio Ambiente da Austrália!
Por exemplo: nas Olimpíadas de Sydney/2000, a banda tocou usando camisetas com a palavra "sorry?", uma referência irônica, à recusa do Primeiro-Ministro, John Howard em fazer um pedido nacional de desculpas aos aborígines pelas injustiças cometidas contra eles. A banda tem letras politizadas, sem pieguice, e o Garret é conhecido pelo seu jeito peculiar de dançar e por sua figura imponente de 2 metros de altura, totalmente careca.
E tem mais bandas em defesa dos vários setores da humanidade sensíveis ao preconceito, e/ou aos desmandos de ignorantes e/ou poderosos.
Dessa eu gosto. (carla.bueno2011@bol.com.br)
Também acho que todo artista deve se preocupar em participar dos movimentos a contra a desigualdade social, e a favor da extinção da miséria e da recuperação das crianças pobres e vítimas da AIDS. No Brasil, o Zeca Pagodinho, a Xuxa e mais alguns tem se dedicado a ajudar o próximo. Mas deveriam ser muitos. Os jogadores de futebol, também. Enfim, todos, os profissionais liberais através de suas instituições (médicos, advogados, engenheiros, arquitetos,etc). Muito bom esse trabalho do Bono Vox. Às vezes, ele e o Sting (lembram do cantor levando índio para mostrar na Europa?) parecem usar um pouco a divulgação da filantropia em favor próprio. Mas, mesmo assim, vale a pena. Há muita carência no mundo todo, muitas injustiças e qualquer ajuda é sempre bem vinda.
(haroldo-leao@hotmail.com)
Eu sou do rock e acompanho a Banda U2 há muito tempo. Bono Vox é o máximo e ele sempre se encontra com os bam-bam-bam do mundo todo e consegue grandes doações em dinheiro para os países mais pobres. É uma vergonha a situação da África vítima da AIDS, será que a União Européia e os EUA se quisessem não teriam acabado com essa praga maldita? (ludmila.cunha@yahoo.com.br)
Ródrio (edsonrodrio.blogspot.com)
comentou 8 horas atrás
Bono, sem dúvidas é um grande cantor e personalidade internacional - de um carisma incrível. Agora que se tornou amigo pessoal do ex-presidente Lula, deve visitar o Brasil com mais frequência, inclusive já com pescaria agendada. Vox e Lula vão pescar no Pantanal.
Abração, amigo - bom domingo.
O Bono e o Sting fazem muita auto-promoção e nem são tão os melhores. Mas fazem alguma coisa. Eu nunca ouvi dizer que Julio Iglesias ou Paul McCartney tivessem feito alguma boa ação a favor da pobreza. Acho importante esse exemplo e espero que mais artistas (cantores, atores, pintores, músicos, etc) partam para uma atitude MAIS positiva. Fui.
o rock é mais poderoso que isso.
a romaria de mister bono vox, goste ou não goste esta rockeira de corpo e alma, tem seguidores. o que me deixa mais atrapalhada é que, em meio a essas andanças oportunas, ele inclua o brasil onde vigoram, pt, lula e dilma.
é isso.
Pelo amor de Deus, o cara o Sting já era o maior astro na época e lutava por outras causas também. Foi uma ajuda genuína de alguém que se sensibilizou com a situação.
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