março 28, 2012

Cuba nunca mais será a mesma depois da visita do Papa!

Sem o carisma do Papa João Paulo II, o Papa Bento XVI chega a Cuba para tentar ajudar a passagem daquele país de uma ditadura “chinfrim” para um Estado de Direito. Nem precisa dizer muita coisa: a sua visita é “emblemática”. Tão só a presença do Papa é o bastante para mostrar que está próximo o fim da Ditadura que FUZILOU MAIS DE 17 MIL CUBANOS NO FAMOSO “PAREDON”...

Já dissemos várias vezes que eram grandes as discordâncias entre Fidel Castro e Che Guevara... Só com a saída de Che Guevara de Cuba é que Fidel perdeu o temor que tinha da liderança e da firmeza de Che Guevara...

Na verdade, se vivo fosse – COM CERTEZA! – CHE GUEVARA estaria convocando a população cubana para combater os “os traidores da revolução” e iria para SIERRA MAESTRA para combater e apear do Poder os Irmãos Castro!!!
No “Estadão” de hoje, 28/03/2012, a notícia:
“A visita do papa a Cuba
O papa Bento XVI se fez preceder em Cuba por um comentário com o qual hão de concordar, decerto apenas em conversa com os seus travesseiros, as mentes mais lúcidas que se presume existir em setores do em geral esclerosado regime de Havana. Perguntado pelos jornalistas que o acompanhavam sobre a situação na ilha que visitaria em seguida ao México, ele deu uma resposta comedida, típica do intelectual que é, mas nem por isso menos desprovida de sentido político imediato. "Hoje é evidente que a ideologia marxista, do modo como foi concebida, deixou de corresponder à realidade" - e conclamou os cubanos a "buscar novos modelos".

O modelo a que aspiram os 11,5 milhões de habitantes do país não é diferente daquele dos seus vizinhos no Continente, que combina acesso crescente às oportunidades de desenvolvimento pessoal, participação também crescente na sociedade de consumo, proteção social, direito de ir e vir - e a "liberdade negativa" de que falava o pensador Isaiah Berlin: não ter medo do Estado. Já o modelo que a elite dirigente cubana tem em vista é o do transplante para o Caribe da fórmula chinesa de economia aberta com ditadura política. A marcha do comunismo cubano para o sistema de mercado, iniciada por Raúl Castro, não passa pela transferência de poder do Partido (e do Exército) para a sociedade, mediante liberdade de imprensa e de organização de eleições reais - o óbvio ululante das democracias.

Em Cuba, onde apenas metade da população se diz católica e não mais de 10% costumam ir à missa, a Igreja percorre uma linha fina entre a defesa dos direitos humanos e a convivência com o regime que os sonega. As condições necessárias para o seu ativismo - a legitimidade no exercício da sua missão pastoral e o reconhecimento como interlocutora do Estado - começaram a ser construídas há 14 anos, com a visita do papa João Paulo II. Naquele 1998, um decênio depois da queda do Muro de Berlim e do desmoronamento do "socialismo real" no Leste Europeu - para o que a contribuição de Karol Wojtyla foi extraordinária -, Fidel era já um anacronismo. Ao lhe suceder, em 2006, Raúl entendeu que o regime já tinha problemas demais para manter uma atitude hostil à Igreja. E o Vaticano entendeu que, para ter alguma influência na ilha, precisaria admitir a legitimidade da Revolução.

Com isso, a principal autoridade eclesiástica no país, o cardeal Jaime Ortega, conseguiu negociar em 2010 com Raúl a libertação de dezenas de prisioneiros políticos, mandados - a maioria, a contragosto - para a Espanha. Ortega não esconde que "encorajar as reformas que o governo iniciou", como afirma o seu porta-voz Orlando Márquez, é a sua prioridade política. "É possível dizer que as mudanças têm sido lentas, insuficientes ou limitadas", reconhece o auxiliar. "Mas elas começaram." A estratégia de avançar (nas reformas) para consolidar (o papel institucional do catolicismo) não é isenta de contradições. Cubanos que ocuparam uma igreja dias antes da chegada de Bento XVI foram retirados pelas forças de segurança com a conivência dos sacerdotes. A detenção de 150 dissidentes parece ter sido encarada como um dado da realidade. E não houve espaço na agenda papal para um encontro com a oposição.

Mas, tão logo pôs os pés em Santiago de Cuba, onde rezaria missa pelo 400.º aniversário do achado de uma imagem de Nossa Senhora da Caridade do Cobre, a padroeira do país, Bento XVI fez uma inequívoca profissão de fé nas "justas aspirações e legítimos desejos de todos os cubanos, onde quer que se encontrem", numa alusão à diáspora provocada pela tirania castrista. Diante do anfitrião Raúl, falou também dos "presos e seus parentes", dos "pobres e necessitados". Pediu ainda "justiça, paz, liberdade e reconciliação" - 53 anos depois da implantação no país de uma ordem totalitária que prometia erradicar a pobreza e instaurar a igualdade. Talvez aquele seja o limite que o papa impôs às suas falas em Cuba. A ver se dirá algo a mais na missa de hoje na Praça da Revolução de Havana, o ponto culminante da visita”

5 comentários:

Anônimo disse...

Olá, Delmanto.
M@riv@n comentou a notícia Cuba nunca mais será a mesma depois da visita do Papa!.

Comentário:
Que tal se o Papa desse uma passadinha na Casa Branca e combinasse com o presidente Barack Osama Obama o fim do bloqueio econômico à ilha cubana? Se assim o fizesse, tenho certeza que conseguiria ganhar uns pontinhos no céu.

Responda e leia mais no endereço http://www.dihitt.com.br/meu_conteudo#n=cuba-nunca-mais-sera-a-mesma-depois-da-visita-do-papa&c=1528619

Anônimo disse...

Estamos na “boca” de uma grande transformação. Após a visita do Papa, Cuba começará a sua abertura para o mundo. Aliás, o “tal bloqueio” econômico é apenas para satisfazer os cubanos de Miami. Sim, porque os EUA são os maiores exportadores para Cuba. Cerca 37% das importações de Cuba, vem dos EUA, claro que num caminho “triangular”... O comunismo, como na China, deve ficar só para uso interno e “cabresto” dos cubanos. Até quando, não sei... Mesmo porque, Cuba não é a China que é uma superpotência e consegue impor a sua vontade medieval. Cuba, segundo os analistas, vai engolir “breve-breve” essa Ditadura dos Irmãos Castro, He He He...
(haroldo.leao@hotmail.com)

Anônimo disse...

Habemus Papa!!!
Pelo menos ele rezou pelos presos políticos e seus familiares e disse isso em alto e bom som... Nem Lula e nem Dilma tocaram no assunto, aí é que está a grande diferença... Pra ser ESTADISTA tem que ter formação, personalidade e legitimidade! Essa Ditadura de Fidel Castro começou com total apoio estratégico dos Estados Unidos, além de muita grana e armamentos. Os gringos queriam derrubar a Ditadura de Fulgêncio Batista MAS não queriam outra Ditadura. Só depois é que Fidel virou um satélite da URSS. Mera vitrine do comunismo soviético. Tanto é verdade que, com fim da URSS, a economia de Cuba “despencou para o fundo do poço”... Agora, está na hora dessa família Castro seguir o seu caminho e libertar Cuba. E é isso que vai acontecer, com eles no comando OU SEM eles, na marra!!!(p.gomes@yahoo.com.br)

Anônimo disse...

O “uso do cachimbo deixa a boca torta”. Não poderia ser diferente. Centenas de cubanos defensores dos direitos humanos e da liberdade democrática foram presos ou mantidos em prisão domiciliar pela Polícia da Ditadura Cubana. A Anistia Internacional, órgãos independente e com grande prestígio emitiu nota (UOL) condenado o Governo Cubano:

“LONDRES, 28 Mar 2012 (AFP) -A Anistia Internacional denunciou nesta quarta-feira um aumento da perseguição a ativistas pró-direitos humanos em Cuba para "silenciá-los" durante a visita de Bento XVI e pediu ao Papa que "condene a falta de liberdades" na ilha.

A organização de defesa dos direitos humanos sediada em Londres disse que as autoridades cubanas detiveram nos últimos dias dezenas de ativistas e críticos do governo ou cortaram suas linhas telefônicas, entre outras medidas "para impedi-los de denunciar abusos".

"O bloqueio das comunicações e a detenção de mais de 150 opositores políticos é mais um exemplo de como as autoridades cubanas ignoram completamente os direitos humanos", disse Javier Zúñiga, conselheiro especial da Anistia Internacional, em um comunicado.

"Diante desta situação", acrescenta, "o Papa deve tomar uma posição e emprestar sua voz aos que ficaram sem ela, devido à repressão em curso, e condenar a falta de liberdades em Cuba", acrescentou.

Bento XVI realizou nesta quarta-feira, na Praça da Revolução de Havana, uma missa pública, depois da qual deve se reunir com o ex-presidente Fidel Castro na última atividade de sua visita de 48 horas a Cuba”

Até quando a Família Castro vai reinar, se enriquecer e humilhar o povo cubano?
(bastosgustavo@yahoo.com.br)

Anônimo disse...

Meu d’us! O Papa e o Fidel Castro tem quase a mesma idade, mas o Fidel parece o avô do Papa! Isso quer dizer que roubar e explorar o povo não faz bem...rsrsrs Tem um ditado que diz: “Não há bem que sempre dure e nem mal que nunca acabe”! Para o povo cubano “esse mal já está acabando...” Vá de retro satanás!!!
(carla.bueno2011@bol.com.br)

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