maio 27, 2012

A Atlântida era na América + As Pirâmides da Amazônia

A Atlântida era na América + As Pirâmides da AmazôniaTemplo Negro Fálico & Frei Fidélis!/ leia aqui

Complementando os estudos de Frei Fidélis, citados no post sobre “O Templo Negro Fálico”, seria impossível não reproduzir, com destaque, este artigo de Pedro Marangoni, já tantas vezes citado no Blog do Delmanto.

O post “Quimeras Incas: pirâmides na Amazônia?” precisa ser lido e divulgado. O capuchinho austríaco, Frei Fidélis, que foi Superior dos Frades Capuchinhos foi até a Amazônia para comprovar e ampliar seus conhecimentos sobre a povoação das Américas pelos SUMÉRIOS.

O artigo abaixo vem se somar a tudo o que já se escreveu sobre o tema. É um testemunho muito importante.

Quimeras Incas:pirâmides na Amazônia?



Equipe de apoio,mecânicos e mestres de carga do Bell 212 em Porto Urucu

No início da década de 90 recebi a missão de deslocar um Bell 212,helicóptero bi turbina para 15 ocupantes ou 1500kg de carga da Base da Petrobras de Porto Urucu,Amazonas,com destino à cidade de Cruzeiro do Sul,no Acre,às margens do Rio Juruá,onde ficaria baseado para deslocamentos de apoio a uma sonda de petróleo na região do Rio Ipixuna. Voo sem passageiros ou carga,apenas eu no comando e a co-piloto Lia,com previsão de abastecimento em Eirunepé. Como de costume a co-piloto assumiu os controles da aeronave e eu me limitava a meditar,com o queixo apoiado nas mãos,observando a floresta que passava lentamente pelos visores colocados abaixo dos pedais. Mantendo o Rio Juruá à nossa direita e com dois grandes tanques suplementares de combustível,não me preocupei com uma navegação acurada e nos desviamos à esquerda da rota,mais que o aceitável. Feita a correção,aproando o grande rio e voando sobre uma área fora dos trajetos normais,tive a atenção despertada por pequenos montes agrupados,atípicos no imenso tapete verde da Amazônia. De minha anterior experiência voando nos garimpos de Rondônia,deduzi que deveriam ser aflorações de cassiterita,que se apresentam em elevações que se destacam na vegetação. Não usávamos GPS e navegando por contato é sempre prudente ir anotando pontos de referência na carta WAC (World Aeronautical Chart) e foi o que fiz,automaticamente desenhando montículos no mapa na posição aproximada e não pensei mais no assunto.

Com a co-piloto Lia,na missão
que deu origem ao livro

Após pousar no aeroporto de Cruzeiro do Sul,enquanto arrumava meus pertences para abandonar a aeronave alguém se aproximara e conversava com minha co-piloto,que me chamou. Já fora do helicóptero dirigi-me ao personagem nitidamente europeu,baixo,ligeiramente calvo,suado,com o rosto avermelhado e vestido como explorador de filmes de Hollywood,os típicos trajes cáqui cheios de bolsos... Se apresentou em francês como um pesquisador sobre Incas,perguntou-me sobre minha rota e disparou:
-por acaso não avistou um agrupamento de pirâmides na margem direita do Juruá?
Num ápice meu cérebro,que ignorara as elevações atípicas avistadas durante o voo,reviu o que eu considerara apenas um ponto relevante para a navegação e lembrei-me de um fator importante:aflorações de cassiterita costumam ser isoladas,não em grupo!
-Lia,por favor,a carta WAC! Mostrei ao francês o mapa com os montículos desenhados e ele conseguiu ficar mais vermelho ainda:

-Exato,exato,é no ponto onde o Juruá se alarga que eles entraram floresta adentro!
-Eles quem,monsieur?
-Os Incas,é claro!

E foi minha vez de ficar embasbacado...
Sua teoria era que descendo o rio e procurando um refúgio seguro e distante dos espanhóis ou guerras internas haviam evitado prosseguir na parte mais larga do Juruá -que poderia ser habitado- e se embrenharam na selva para construir uma cidade...

Este meu relato pode ser confirmado pela co-piloto,pelos operadores do aeroporto que permitiram que o francês entrasse no pátio das aeronaves e a missão aérea através dos livros de bordo e registros da firma de táxi aéreo. Uma história que achei tão interessante que resolvi,mesclando realidade com ficção,escrever o romance "Quimeras Incas"(Amazon/Kindle) e que está sendo traduzido para o inglês por Rafa Lombardino,CEO da http://wordawareness.com/ da Califórnia,USA.”





5 comentários:

Anônimo disse...

Delmanto, esse é um tema aberto à discussão. E vamos excluir qualquer conotação político-partidária. O seu blog tem trazido uma visão ampla da Amazônia, quer pelos artigos inteligentes do ex-senador Arthur Virgílio, quer pelos trabalhos elaborados referentes à Amazônia, as suas potencialidades, o perigo de desmatamento, a riqueza hidroelétrica que não agride a biodiversidade, e, agora, completando as teorias místicas do Frade capuchinho, esse depoimento do Marangoni. Depoimento real, vivido e que precisa ser pesquisado.
E repito: tudo sem PRECONCEITOS e SEM posições PRE-posicionadas ou engajadas!
A verdade é que o Brasil PRECISA se conhecer melhor. E esse trabalho de seu blog nos dá um amplo campo para discussão e tomadas de posição. Esse é o verdadeiro FORUM CULTURAL do qual vc sempre fala. Parabéns e vamos ao debate cultural.
O Brasil precisa.
O brasileiro sairá enriquecido e mais soberano de sua Pátria. Abraços.
(jair.castro66@yahoo.com.br)

Anônimo disse...

Pode ser pura lenda, mas tem sentido. O famoso Frei Fidélis desenvolveu a teoria de que o povoamento das Américas teria sido feito pela civilização Suméria. E, na América, teria existido a lendária e sonhada Atlântida: uma civilização modelo. E por que, não?!? Vamos à pesquisa...
(carlosantoniomascarenhas@yahoo.com.br)

Anônimo disse...

Prezado Armando, como não tenho muito jeito para responder através de comentário no seu blog, respondo desta forma.
Você não acha que o piloto, em vez de ir correndo publicar um livro (romance meio ficção, meio relato, como ele disse) deveria correr, isso sim, às fontes de ciência, governamentais ou não, quem sabe até ajudando o tal pesquisador francês, e ir "in loco" verificar se os tais montículos são pirâmides ou não? Veja você, o "brasileiro" pensou antes de mais nada em tirar algum proveito ($) do fato. Faz-me lembrar do saudoso Jerônimo Monteiro em seu romance ficção "A cidade perdida", que li quando criança e conservo com carinho. Mas o Brasil era bem outro. Você não acha que seria muito fácil para os organismos competentes (FAB, Museu Histórico Nacional, etc. etc.) fazer tal procura? Quando querem vão em frente, não é preciso apelar para tecnologia americana, francesa ou que tais, você não acha?
Bem, aproveito a oportunidade para lhe perguntar como é o meio mais prático de lhe presentear com meu livro, que faço questão de lhe dedicar com muita amizade e admiração.
Abraço do Tião. (jspmendes@hotmail.com)

Delmanto disse...

Valeu, Sebastião. Obrigado pelo comentário - sempre seguro e maduro - e pela oferta do seu livro. Infelizmente não pude estar presente. Para sua facilidade, pode deixá-lo no consultório do meu filho na José Dal Farra, 493.

Qto à Amazônia, eu a considero uma caixa preta das riquezas nacionais e históricas. Só recentemente fiquei sabendo que lá existem dezenas de vulcões extintos. Soube, também, das imensas riquesas minerais através do Almirante que colaborou nos dois artigos que publiquei sobre a Amazônia.

Não dá para ter a segurança de que os órgãos governamentais estão sabendo de tudo sobre aquela região. O desmatamento da floresta deveria ser TOLERÂNCIA ZERO! Que se coloque as Forças Armadas na defesa da integridade florestal do país! No entanto, o governo se limita a divulgar ( na maior cara de pau) que o desmatamento está diminuindo em relação ao ano anterior...

Resumindo: é preciso pesquisar e estudar muito a região amazônica. É um mundo, verdadeiramente, desconhecido para todos os brasileiros.

E as teorias do Frei Fidélis que esteve na Amazônia estudando as possíveis civilizações indígenas e suas origens, merece uma releitura mais profunda e com suporte de ONGs dedicadas ao estudo da origem dos povos.

É isso. Vamos somar nossas preocupações que - juntas! - não chegam à metade das pesquisas e dos trabalhos dos estrangeiros sobre a maior Floresta mundial.

Grande abraço

Anônimo disse...

Sr "Tião" (jspmendes@hotmail.com) :
Foi com surpresa que recebi um alerta sobre seu infeliz comentário de 28 de Maio de 2012 acerca sobre meu livro "Quimeras Incas". Quer dizer que o Sr "acha" que eu deveria ir às fontes da ciência, etc, etc? Ajudar o francês? Ir "in loco? Queria o Sr que eu abandonasse meu importante trabalho para ir atrás de aventuras alheias? NÃO ADMITO que se refira a mim como brasileiro entre aspas! Eu estava lá, na Amazônia, ajudando o desenvolvimento do país com meu trabalho que é para poucos e exige muita formação! Onde você estava "Tião"? Num bar? Tirar proveito($)?! O Sr é inconsequente ao destratar quem não conhece! Saiba, senhor palpiteiro, que a respeito do "proveito" a que se refere, o livro ficou a disposição na Internet para free download durante muito tempo (free download, “Tião”, quer dizer grátis) ou seja o objetivo nunca foi lucro! "Ir correndo publicar um livro"? O livro foi escrito 20 (VINTE) anos depois! Escrevi porque achei interessante, não para auferir lucro, muito menos com um livro num país repleto de ignorantes como você, Sr "Tião"! Sugiro que pesquise antes de dar palpites ridículos.
Pedro Marangoni
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Caro Delmanto, como há moderação de comentários e o tal texto ofensivo foi publicado, remeto este como meu direito de resposta. Grande abraço

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