julho 05, 2012

Festa Literária de Paraty: Drummond e Jorge Amado Homenageados

A FLIP – FESTA LITERÁRIA INTERNACIONAL DE PARATY começou no dia 04 de julho e irá até 08 de julho (domingo), a 10ª. edição da Festa Literária, que vai reunir convidados especiais como os escritores norte-americanos Jonathan Franzen, autor de Liberdade, um dos livros mais comentados do ano passado, e Jennifer Egan, que ganhou no ano passado o Prêmio Pullitzer de ficção com seu A visita Cruel do Tempo, além do americano-nigeriano Teju Cole, o libanês Amin Maalouf, a cubana Zoe Valdé e a portuguesa Dulce Maria Cardoso, vencedora do prêmio União Européia para a Literatura.
A FLIP completando seus 10 Anos, faz expressiva homenagem ao poeta Carlos Drummond de Andrade (1902/1987), comemorando os 110 Anos do nascimento de Drummond. Segundo Miguel Conde, responsável pela curadoria, “Foi uma escolha inevitável, já que Drummond é inegavelmente um dos escritores mais importantes que temos. E não é apenas um ator que simplesmente tem prestígio crítico; ele tem muitos leitores e grande apelo popular”.
Da mesma forma a homenagem ao grande escritor baiano, Jorge Amado (1912/2001), cujo Centenário estará sendo comemorado em Paraty, com uma programação cultural na Casa da Cultura. Participam o escritor João Ubaldo Ribeiro e Walcyr Carrasco, que assina a nova adaptação de “Gabriela” para a tevê, atualmente em exibição na TV Globo. A escolha por Jorge Amado não vem do acaso: homenageado da 4ª edição da Flip, o escritor completaria cem anos de idade neste ano!
Entre os autores brasileiros, destaque para a narrativa urbana de Rubens Figueiredo, a recriação do sertão de Francisco Dantas, passando pelo lirismo de João Anzanello Carrascoza, além do conhecido jornalista Zuenir Ventura, que vai lançar o seu primeiro romance, a Sagrada Família.
Com o sucesso na abertura da FLIP, com a palestra do cronista gaúcho Luís Fernando Veríssimo, este evento cultural está se transformando no ponto alto da cultura literária brasileira e, Paraty, ficando internacionalmente conhecida.

4 comentários:

Anônimo disse...

Legal!
Drumond e Jorge Amado. Eles representam o povo brasileiro. Jorge Amado com seus tipos regionais que encantaram o país e aí está o remake de GABRIELA batendo recordes de audiência. E Drummond, ah!, esse poeta é demais...
A FLIP faz de Paraty um lugar privilegiado, promovendo os escritores brasileiros e as grandes revelações do estrangeiro. Muito bom, mesmo! Prof. Luís.
(luisroberto-souza@yahoo.com.br)

Anônimo disse...

Dois escritores norte-americanos prometem uma presença marcante na FLIP. São Stephen Jay Greenblatt e James Shapiro. A vida e a obra de Shakespeare estarão no debate por dois estudiosos acadêmicos dos EUA
De Stphen Jay Greenblatt, tem grande destaque o livro “Como Shakespeare se tornou Shakespeare”, um dos mais vendidos e que chegou a estar por nove semanas na lista dos mais vendidos do “The New York Times”. Greenblatt nasceu em Boston e estudou em Yale e no Pembroke College (Cambridge). Foi professor da Universidade da Califórnia em Berkeley, onde ensinou por 28 anos, tornando-se mais tarde professor de Língua e Literatura Inglesa e Americana na Faculdade de Artes e Ciências de Harvard.
De James Shapiro, o segundo livro, o premiado “Contested Will: Who Wrote Shakespeare?” (Vontade impugnada: Quem escreveu Shakespeare? – em tradução livre), que é outro grande acadêmico shakespeariano. Neste livro, Shapiro se debruça sobre a controvérsia histórica que dividiu os estudiosos: seria mesmo Shakespeare o autor de todas as peças a ele atribuídas? Teria Shakespeare realmente existido?
É um grande desafio e deverá polarizar as atenções dos intelectuais presentes.
(bastosgustavo@yahoo.com.br)

Anônimo disse...

Nem só de vitória do Corinthians vive o Brasil...É preciso um pouco de cultura e partir em busca de bons livros de bons autores...E A FLIP – Feira Internacional do Livro de Paraty é o maior sucesso e um bom caminho para se respirar cultura até o próximo domingo. Acorda Brasil! Vamos p/ Paraty!!!
(haroldo.leao@hotmail.com)

Anônimo disse...

Paraty sempre foi uma das mais belas cidades típicas da era colonial brasileira. Parece uma pintura. Como a sua estrutura urbana tem que ser preservada é bem limitado o acesso de veículos e como os prédios históricos estão tombados, a solução para receber turistas foi a transformação interna de seus casarões ( mantendo a fachada original) para a instalação das Pousadas. Agora com o sucesso da FLIP, Paraty está se adaptando ainda mais para poder receber tamanho afluxo de visitantes. Como o tempo está ajudando, tudo corre na maior festança. É a cultura sendo levada ao povo numa interação perfeita, bem diferente das Bienais do Livro ou das conhecidas Feiras de Livros. E essa foi uma iniciativa da sociedade civil Sucesso!!! (danilo-gomes40@live.com)

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