O negócio tá
russo, mano!!!
“Vestindo suspensórios e um bonezinho, o candidato Celso Russomanno, com um pirulitinho colorido na mão, subiu num banquinho e berrou, chorando: "Eu não sou o Menino Malufinho!". "O Maluf é feio!", completou, dando uma lambidinha na guloseima.”
(piada reproduzida por toda a mídia paulistana)
Com sua candidatura praticamente garantida para o 2º turno, Celso Russomano (PRB) vem sendo alvo exclusivo da imprensa paulista. Não é novato. E não é essa figura “caricata” que estão pintando... Não é nenhum “santinho” também...
Teve a morte de sua esposa de forma dramática por descuido hospitalar. Começou a ser conhecido como apresentador de um programa noturno (“Circuito Night and Day”), na TV Gazeta. No SBT, passou a fazer parte da equipe do programa “Aqui e Agora”, onde mediava reclamações de consumidores que se sentiam lesados pelas mais diversas empresas. Fez sucesso. Seu bordão: “Se está bom para ambas as partes...” Ou: “Isso é crime!” Falando ao vivo na TV, ligava para a polícia. Quando, dez minutos depois, chegavam os policiais, ele dizia: “Chamei vocês aqui para prender em flagrante o responsável por cometer um crime contra o consumidor...”
Politicamente, surgiu como assessor do governador Maluf. Maluf, seu desafeto desde a última eleição, procura menosprezá-lo: “Ele levava e trazia papel para lá e para cá, era office-boy do Calim Eid”...
Na verdade, Russomano estava “sufocado” no PP de Paulo Maluf. Como todas as outras novas lideranças surgidas no seu entorno, Maluf NÃO dava espaço e nem chance para fazerem carreira política.
Deputado Federal desde 1995, sempre entre os mais votados, quando se desligou do PP, em 2011, por absoluta incompatibilidade com Paulo Maluf. Mas o prestígio popular de Russomano veio de sua grande exposição na mídia. A Revista “Piauí”, de março de 2012, fez um retrato “técnico” de Russomano:
“Nenhum concorrente à Prefeitura de São Paulo apareceu tanto na tevê aberta este ano quanto Celso Russomanno, pré-candidato pelo Partido Republicano Brasileiro. Só no primeiro trimestre, foram 201 minutos no ar. Segundo levantamento encomendado por piauí, seu tempo de exposição foi quase o dobro do que tiveram seus principais adversários – o tucano José Serra, que apareceu durante 122 minutos, e Fernando Haddad, do PT, 98 minutos. Do tempo de Russomanno na tevê, 92% correspondem a suas aparições na Record, emissora controlada pela Igreja Universal do Reino de Deus, da qual o PRB de Russomanno é uma espécie de braço político.
O candidato comanda diariamente o “Patrulha do Consumidor”, quadro do programa Balanço Geral, transmitido no início da tarde pela Record. Apresenta ainda um programa semanal de entrevistas na CNT e está diariamente à frente de uma atração vespertina da pouco conhecida Rede Brasil, que transmite em UHF para mais de 500 municípios. A legislação permite que os candidatos que trabalham na tevê permaneçam livremente no ar até 7 de julho.
Na última pesquisa realizada pelo Datafolha, no início de março, o nome do PRB apareceu com 19% das intenções de voto, atrás apenas de Serra, com trinta pontos percentuais. A participação em pleitos anteriores ajudou a tornar Russomanno conhecido, mas é a grande exposição na tevê que o catapulta. Na prática, o apresentador-candidato faz campanha quando está nas ruas, de microfone na mão em cadeia nacional...”
Outra notícia mostra que os “bispos” da Igreja Universal estariam comandando a campanha de Russomano:
“Pastores da Universal chefiam a campanha do líder Russomanno
Por Diógenes Campanha, na Folha:
Apesar dos esforços do candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo para desvincular o seu partido da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), integrantes desse grupo religioso são os responsáveis pela condução da campanha de Celso Russomanno. No “núcleo duro” da candidatura estão o presidente nacional da legenda, Marcos Pereira, bispo licenciado da igreja e coordenador da campanha, e o pastor Vinicius Carvalho, presidente estadual do PRB, responsável pela agenda do candidato e também licenciado da Iurd.
Apesar dos esforços do candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo para desvincular o seu partido da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), integrantes desse grupo religioso são os responsáveis pela condução da campanha de Celso Russomanno. No “núcleo duro” da candidatura estão o presidente nacional da legenda, Marcos Pereira, bispo licenciado da igreja e coordenador da campanha, e o pastor Vinicius Carvalho, presidente estadual do PRB, responsável pela agenda do candidato e também licenciado da Iurd.
Outros dois integrantes da igreja ocupam cargos executivos: o tesoureiro Aildo Rodrigues Ferreira e o jornalista Edson Pedroso, que assumiu a coordenação logística do comitê de Russomanno após deixar o escritório da TV Record em Nova York. A emissora pertence ao bispo Edir Macedo, líder da Universal. A Record abrigou Russomanno em um quadro de defesa do consumidor até junho passado.
NEGOCIAÇÃO PRÉVIA
“Ele já estava negociando com a Record antes de vir para o partido”, diz Marcos Pereira, que afirma ter convidado Russomanno para se filiar ao PRB em junho do ano passado, ao encontrá-lo no aeroporto de Brasília. Pereira foi vice-presidente da Record antes de ser presidente do PRB: “Mas também sou professor de direito e mestrando da PUC, a Pontifícia Universidade Ca-tó-li-ca”, diz, enfatizando cada sílaba.”
“Ele já estava negociando com a Record antes de vir para o partido”, diz Marcos Pereira, que afirma ter convidado Russomanno para se filiar ao PRB em junho do ano passado, ao encontrá-lo no aeroporto de Brasília. Pereira foi vice-presidente da Record antes de ser presidente do PRB: “Mas também sou professor de direito e mestrando da PUC, a Pontifícia Universidade Ca-tó-li-ca”, diz, enfatizando cada sílaba.”
No entanto outra notícia "embola" mais ainda:
“PADRE MARCELO ROSSI APOIA RUSSOMANNO PARA PREFEITO DE SP!
(Coluna Monica Bergamo - Folha de SP, 06) O padre Marcelo Rossi procurou Celso Russomanno (PRB-SP) há alguns dias para convidá-lo para a missa que celebra em seu santuário,em SP. Na cerimônia, abraçou o candidato, disse que padre não pode fazer campanha eleitoral -mas rasgou elogios. Lembrou que celebrou o casamento de Russomanno e também o batizado de seu filho, Celsinho, e disse que "confia" nele. No fim, padre Marcelo deu a Russomanno a fita em que a cerimônia foi gravada. "Ele nos liberou para usar as imagens na campanha", diz Campos Machado (PTB-SP), coordenador da equipe eleitoral de Russomanno.”
(Coluna Monica Bergamo - Folha de SP, 06) O padre Marcelo Rossi procurou Celso Russomanno (PRB-SP) há alguns dias para convidá-lo para a missa que celebra em seu santuário,
(Blog de Cesar Maia, de 06/09/2012)
RESUMO DA ÓPERA: O PAULISTANO ESTÁ CANSADO DE TER COMO CANDIDATOS SEMPRE OS MESMOS. E ISSO VAI ACONTECER PARA O GOVERNO DO ESTADO TAMBÉM. ALCKIMIN QUE SE CUIDE... O NOVO VEM AÍ...
5 comentários:
Parece piada, mesmo!!! Russomano começou com Maluf, o Haddad está com apoio do Maluf e o Serra tem a sua base no prefeito Kassab e no vice-governador Afif Domingos, duas crias do Maluf. Essa “praga daninha” não sai de cena! FORA MALUF, vá para a Ilha de Jérsei!!! (haroldo.leao@hotmail.com)
Melhorou muito a disputa: sem o vovô Serra dá para a gente escolher entre o Haddad e o Russomano. Nenhum dos dois tem PECADO MORTAL, tá bom assim? Se estiver bom para ambas as partes...rsrsrs (carla.bueno2011@bol.com.br)
Podem ficar esperneando esses tucanos, afinal está se encerrando um longo ciclo...Mandaram e desmandaram por mais de 25 anos na Capital e no Estado de São Paulo. Está na hora da mudança. O próximo será o “sorvete de chuchu”... São Paulo precisa de novos rumos, novas esperanças, novo progresso. E tenho dito.
(p.gomes@yahoo.com.br)
E o PSDB teve a chance de indicar os jovens candidatos como o Bruno Covas e o Matarazzo, além dos experientes José Aníbal e Ricardo Trípoli. Bobeou, dançou...Ou o Serra tem cadeira cativa e é o único que pode ser candidato a prefeito, a governador e a presidente? Pô, tô com o saco cheio... (bastosgustavo@yahoo.com.br)
O abandono aos professores no estado de São Paulo é uma coisa assustadora. Desde o governo do Fleury, que levou a mãe que era professora num programa de TV e “jurou” que ia melhorar os aviltantes salários dos professores, aliás são um dos mais baixos do país! Depois, vieram os tucanos com Covas, Alckimin, Serra e Alckimin de novo e a coisa foi se consolidando na defasagem, no humilhante desprezo desses governadores ao professorado. Na capital acontece a mesma coisa e tem o mesmo problema político. O PSDB já era, só os tucanos é que não perceberam. E já eram porque não foram...Não foram a social democracia prometida. Não foram porque desmontaram o Estado, vendendo sem controle de qualidade as principais e eficientes empresas estatais. Não foram porque puzeram pedágio em todas as estradas e o “cara de pau” do Alckimin disse que os pedágios eram caros porque São Paulo tinha as 10 melhores estradas do país, pura mentira!, as 10 melhores estradas do Brasil já eram as de São Paulo ANTES do pedágio!!! Não foram porque não exerceram o papel de oposição e ficaram, como sempre, em cima do muro. E não tiveram a mínima lealdade partidária: o Alckimin era o candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo e o então governador Serra apoiou o Gilberto Kassab do DEM. O PSDB não tem mais a confiança do eleitorado. Ou se recicla ou muda o nome e parte pra outra. É isso! (mariceiaoliveira@yahoo.com.br)
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