outubro 21, 2012

Na Estrada/On The Road...

Na estrada, filme de Walter Salles, baseado na obra de Jack Kerouac, On The Road

"Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam." - Jack Kerouac – (frase da semana)

On the road é um livro emblemático. Marcou uma geração. Retratou uma geração que estava despertando para um mundo novo e na busca de novas experiências e sensações...

Curioso: Jack Kerouac escreveu On the road, em máquina de escrever, direto, sem pestanejar, em 3 semanas, em folhas de papel manteiga, recortadas de forma a caberem no rolo da máquina, e coladas com fita adesiva pra não precisar trocar o papel a todo instante.

Walter Salles foi ousado ao realizar essa produção cinematográfica que Francis Ford Copolla pensou em realizar, na década de 1990. A presença da brasileira Alice Braga é positiva na “pele” de uma mexicana. O filme abre espaço para a presença forte feminina. O “alter-ego” de Kerouac está presente no protagonista principal.
É filme “Cult” e deverá ficar como um dos clássicos do cinema, divisor de épocas e da revelação de toda inquietude humana...Não será um "campeão" de bilheterias e nem é esse o seu perfil.
Na desmistificação do filme e da terminologia distorcida pela mídia, Requeri nos mostra claramente isso:
“eu temo pela má informação daqueles q escrevem e expõem seus escritos pra todo mundo ler ... li numa dessas críticas de cinema q o filme do walter salles é a revelação de um clássico beatnik ... mentira!!! o termo correto é beat ... inclusive jack kerouac é o criador da expressão, geração beat ... beatnik não é sinônimo mas o desdenhoso termo criado pela mídia da época ... beatnik é pejorativo ... fico contrariada com essas coisas.
quem viveu viu, quem não viveu não pode sair por aí dizendo merda.
é isso.” REQUERI.


on the road, a canção composta pelo rex fowler, gravada pela dupla aztec two-step – curta aqui: 

ON THE ROAD/ouça aqui
Entre no The Beat Museum

Vale a pena assistir ao “trailler” do filme e assistir ao filme. É único. Nessa fase de “pateurizações” cinematográficas é um alento uma produção desse porte.
Sobre, Jack Kerouac
On the road, o manuscrito, em pdf/português
On The Road, manuscrito de Jack Kerouac, será exposto em Londres
On The Road/Na estrada, de Jack Kerouac - filme de Walter Salles

3 comentários:

Anônimo disse...

GERAÇÃO BEAT!!!
Época em que o mundo começou a mudar... Os primeiros “loucos” saindo da “casca do ovo” e enfrentando o mundo, com coragem, muito sonho e com a ousadia de experimentar o desconhecido”, de mergulhar no escuro...
É “Cult” como foi dito. Muito “Cult”!!!!
(carla.bueno2011@bol.com.br)

Anônimo disse...

Hummmm!!!!Um baseado, uma bebida e amor, muito amor pra dar... Acho que o mundo seria bem melhor se ficasse nessas “loucuras” limitadas, sem drogas pesadas e tudo o mais...A geração dos anos 50 e 60 sabe o que foi essa “abertura” da vida! Gostei... (ludmila.cunha@yahoo.com.br)

Anônimo disse...

Achei no site abaixo:
http://www.rebloggando-requeri.blogspot.com.br/2012/10/aztec-two-step-historias-maravilhosas.html
Uma boa definição do movimento beat:

“o movimento beat, foi um movimento literário originado em meados dos anos 1950 por um grupo de jovens intelectuais que estavam cansados da mesmice corretinha e chatinha instalada nos usa, após a segunda guerra mundial, e reivindicava sobre a consciência da nação.
o objetivo era se expressarem livremente e contarem suas histórias sobre como viam o mundo. esses escritores começaram a produzir desenfreadamente, muitas vezes movidos a drogas, álcool, sexo livre e jazz – o gênero musical que mais inspirou os beats. além de escrever, esse grupo de amigos estava sempre junto, compondo, viajando, bebendo e, por vezes, transando em grupo.
o movimento beat alcançou outras formas de arte, mas com menos impacto. na literatura, durou entre 1944 e 1959.”
Vivendo e aprendendo. Valeu!
(p.gomes@yahoo.com.br)

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