dezembro 09, 2013

O Livro Bomba - de Romeu Tuma Jr.

O LIVRO BOMBA!!!

É extremamente grave o livro-denúncia de Romeu Tuma Jr., “ASSASSINATO DE REPUTAÇÕES”, onde ele conta – como personagem de todas as histórias (era Investigador e trabalhava com o pai no DOPS) – sobre as ações criminosas dos “Petralhas” para incriminar a oposição, mas, principalmente, a AFIRMAÇÃO de que LULA era informante do DOPS (ele era investigador e seu pai, o “Xerifão” Romeu Tuma era o Chefe do Dops!!!
Vamos ler com atenção o trablho que nos foi enviado pela professora Maria Lucia (mlucia@sercontel.com.br):

Olha a bomba capaz de explodir qualquer um. Mas aposto que nada vai acontecer com o meio-irmão de Belzebu. O Tuma é que corre risco de seguir o destino de Celso Daniel.
Tuma: o novo herói de Veja na caçada a Lula e ao PT

Revista da Abril divulga com estardalhaço o "livro bomba" de Romeu Tuma Júnior, defenestrado da Secretaria Nacional de Justiça quando seu nome foi ligado à máfia chinesa em São Paulo; entre outras acusações, ele afirma que Lula teria sido "informante da ditadura", que Celso Daniel foi vítima de um "assassinato político", que José Dirceu operava a "conta do mensalão" nas Ilhas Cayman e que o ex-ministro da Justiça, Tarso Genro, hoje governador do Rio Grande do Sul, comandava a produção de dossiês contra adversários do PT, como o governador Marconi Perillo, de Goiás, e o ex-senador Tasso Jereissati, do Ceará
7 de Dezembro de 2013 às 09:18


247 - Personagem polêmico, de uma família também bastante polêmica, o delegado Romeu Tuma Júnior, defenestrado da Secretaria Nacional de Justiça em 2010, quando seu nome foi vinculado à máfia de contrabandistas chineses (leia aqui reportagem da época publicada pelo Estado de S. Paulo), é o novo herói da revista Veja, em sua caçada permanente ao Partido dos Trabalhadores e ao ex-presidente Lula.
Nesta semana, a revista da Abril anuncia a chegada do "livro bomba", assinado por Romeu Tuma Júnior, mas escrito pelo jornalista Claudio Julio Tognolli, que também atuou em "50 anos a mil", do cantor e compositor Lobão. Trata-se de "Assassinato de reputações - um crime de Estado".
Em seu livro, Tuma Júnior denuncia que, sob o comando de Tarso Genro, hoje governador do Rio Grande do Sul, o governo patrocinava a produção de dossiês contra adversários políticos. Um dos alvos foi Marconi Perillo, governador de Goiás. "Só porque ele avisou o Lula da existência do mensalão", diz Tuma. Outro alvo, segundo o delegado, teria sido o ex-senador cearense Tasso Jereissati, também adversário do ex-presidente. Tuma Júnior afirma que o pedido partiu do hoje ministro Aloizio Mercadante.
Em relação a Lula, Tuma Júnior faz uma acusação mais grave. Afirma que ele foi "informante da ditadura". "Eu e o Lula vivemos juntos esse momento. Ninguém me contou. Eu vi o Lula dormir na sala do meu pai. Presenciei tudo", diz o delegado.
José Dirceu também é alvo de chumbo grosso. Tuma afirma que caiu do governo não em razão dos supostos vínculos com a máfia chinesa, mas por ter descoberto a "conta do mensalão" no exterior. Ela teria sido criada nas Ilhas Cayman e seria operada pelo ex-ministro da Casa Civil, hoje preso na Papuda. "Mandei cópia para o ministro Tarso Genro apurar isso, e espero resposta até hoje... Será que fui defenestrado por ter chegado à conta caribenha do mensalão?"
Tuma Júnior afirma ainda que Celso Daniel foi alvo de um assassinato político e que recursos desviados na prefeitura de Santo André alimentavam campanhas do PT. Diz que isso foi dito a ele pelo ministro Gilberto Carvalho. "Quando saiu aquela história de que havia desvios na prefeitura, eu, na maior boa fé, procurei a família dele para levar um conforto. Fui dizer a eles que o Celso nunca desviou um centavo para o bolso dele, e que todo recurso que arrecadávamos eu levava para o Zé Dirceu, pois era para ajudar o partido nas eleições", teria dito Gilberto Carvalho numa conversa com o delegado.
O livro relata ainda que todos os ministros do Supremo Tribunal foram grampeados, na época da Operação Satiagraha, contra o banqueiro Daniel Dantas. "Segue a verdade do caso: não só Gilmar Mendes foi grampeado como também todos os ministros do STF. O grampo foi feito com uma maleta francesa".
Tuma Júnior disse que não está publicando seu livro em razão de mágoas ou ressentimentos, mas apenas porque, segundo ele, teria se tornado vítima da mesma máquina de "assassinato de reputação". "Meu bem mais valioso é a minha honra", afirma.


Olha a BOMBA!!!
A primeira investida do aparelho midiático petista, financiado por estatais, foi afirmar que Romeu Tuma Jr. não tinha como saber o que se passava no Dops em 1980 porque seria ainda um jovem, com pouco mais de 16 anos. A tentativa de desqualificação se baseava numa informação errada, publicada na Wikipedia. Lá se informava que o delegado teria nascido no dia 4 de outubro de 1963. Ocorre que ele é do dia 13 de agosto de 1960 — prestou o chamado concurso IP/78, conforme este blog revelou nesta terça. Também se falou de uma foto. Aqui está ela.

Em maio de 1980, na porta do Dops, Tuma Junior (de bigode, à direita na imagem) atua como guarda-costas de Lula (que aparece ao lado da mulher, Marisa). Romeu Tuma pai achava a tarefa tão importante e tinha tal zelo pessoal pela segurança do sindicalista que escalou o próprio filho. Era uma tarefa de absoluta confiança.
Segundo Tuma Junior (que escreveu, em parceria com Cláudio Tognolli, o livro “Assassinato de Reputações — Um Crime de Estado”), Lula era, para o regime militar, bem mais (ou bem menos, a depender do ponto de vista) do que um sindicalista rebelde: era um informante, que gozava de privilégios na prisão.

Por Reinaldo Azevedo (Blog do Reinaldo Azevedo – 10/12/2013)

3 comentários:

Delmanto disse...

É denúncia grave. Gravíssima!
Sempre circulou pelos meios políticos a versão de que Lula teria sido uma criação do General Golbery do Couto e Silva para “derrubar” a liderança do famoso JOAQUINZÃO, esse sim o maio inimigo do Regime Militar. Nunca ninguém provou nada... Agora com o depoimento do participante, Delegado Romeu Tuma Jr que , à época, era investigador e trabalhava com seu pai no DOPS, assume uma gravidade que deverá abalar os alicerces do Lula e do PT.
A indicação de Romeu Tuma Jr para o alto cargo de Secretário Nacional da Justiça, por indicação expressa do Lula reforça essa denúncia. É livro/documento, pois traz datas, documentos, portarias, etc. O filho do ex-senador Romeu Tuma declara que presenciou, várias vezes, os relatos de Lula a seu pai. Elogia até a ação de “deduragem” do Lula, pois assim o Governo Federal pode contornar situações adversas e agir com precisão. Declara que Lula chegou a dormir no sofá da sala de seu pai...
Vamos acompanhar com atenção o desenrolar dos fatos.
Pode estar mudando a História do Brasil das últimas décadas!

Anônimo disse...

É preciso ler a opinião do jornalista Reinaldo Azevedo, da Veja, sobre este caso escabroso:
“— O LIVRO-BOMBA – Tuma Jr. revela os detalhes do estado policial petista. Partido usa o governo para divulgar dossiês apócrifos e perseguir adversários. Caso dos trens em SP estava na lista. Ele tem documentos e quer falar no Congresso. Mais: diz que Lula foi informante da ditadura, e o contato era seu pai, então chefe do Dops.”
(haroldo.leao@hotmail.com)

Anônimo disse...

Parece piada.
Todo mundo estranhou o Tuma Jr assumir tão importante cargo no governo do Lula. Agora dá para entender. A denúncia dele é grave porque não é mera opinião: são documentos, datas, registros que constam do livro e livro com autor se reveste de toda verdade e pressupõe PRISÃO para o autor se fizer denúncias sem fundamento.
Vamos aguardar o desenrolar dessa crise política que promete ser a maior da vida nacional desde a Ditadura Militar.
(p.gomes@yahoo.com.br)

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