No início do século, Botucatu já se constituía em importante polo irradiador de cultura e “boca do sertão”, entrada para a imensidão do interior... Na segunda metade do século retrasado, a imigração dos americanos do sul, derrotados na Guerra Civil Americana, propiciou a que Botucatu passasse a ser importante sede do Protestantismo, inclusive com escolas, as melhores, criadas para atenderem à exigente clientela que tinha vindo de outra cultura e de outra realidade.
Mesmo com a diminuição da presença física dos norte-americanos, no início de 1900, Botucatu continuava com a presença forte dos protestantes e sua influência na sociedade botucatuense. Esse, acreditamos, o motivo principal da criação da Diocese de Botucatu, que teve no Monsenhor Paschoal Ferrari o seu grande batalhador, sabendo motivar os chefes políticos de então e, com diplomacia, até os protestantes quanto à importância da criação de uma Diocese.
Atestando a afirmativa de que era grande a influência do protestantismo entre nós, basta que se destaque a vinda para Botucatu do Dr. Vital Brasil, trazido pela comunidade protestante local que tinha a sua escola, o seu dentista, o seu cemitério e, por quê não, o seu médico?
No ano de 1904, a 3 de julho, acontecia reunião da Comissão Pró-Instalação do Bispado, na residência do Monsenhor Ferrari. Os presentes : o Cel. Antônio Cardoso do Amaral ( o Nenê Cardoso, Intendente Municipal), o Cel. Raphael Augusto de Moura Campos, o Cel. Amando de Amaral Barros, João Batista de Souza Aranha, Antonio de Carvalho Braga, José Vitoriano Villas Boas e Domingos (Domingão) Gonçalves de Lima.
(do livro "Memórias de Botucatu", 1995)
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Monsenhor Paschoal Ferrari, indiscutivelmente, foi o grande paladino da criação de nossa Diocese. Na ocasião, Botucatu disputou com o município de Itu essa primazia. De se destacar que a família Cardoso de Almeida liderava politicamente São Paulo (José Cardoso de Almeida) e tinha estreitos laços de parentesco com o Monsenhor Ferrari, além do prestígio sempre discreto mas poderoso do Conde de Serra Negra.
A criação de novas dioceses já se fazia necessária : a Diocese de São Paulo abrangia parte do sul de Minas Gerais, todo o Estado de São Paulo e quase todo o Estado do Paraná. Após muita luta, sempre tendo à frente o Monsenhor Ferrari, em 1908, Sua Santidade o Papa Pio X, criava a Diocese de Botucatu, com território abrangendo 50% do Estado de São Paulo, limitando-se, ao norte, com o Rio Tietê, ao sul com o Paranapanema, a leste com o Oceano Atlântico e a oeste com o Rio Paraná.
Com a criação da Diocese, foi designado como seu 1º Bispo, D. Lúcio Antunes de Souza, sagrado em Roma, em 15/11/1908, tomando posse na Diocese em fevereiro (20) de 1909, sendo que o Monsenhor Paschoal Ferrari, governou a Diocese em seus primeiros dias.
Dom Lúcio, sem dúvida nenhuma, foi o grande consolidador de nossa Diocese. Sebastião de Almeida Pinto, em seu livro “No Velho Botucatu”, edição de 1955, exaltou a figura do bispo pioneiro : “O primeiro Bispo de Botucatu foi D. Lucio Antunes de Souza, mineiro de Lençóis do Rio Verde, que era secretário do Bispado de Diamantina. Grande figura do clero. O ilustre prelado foi sagrado em Roma, a 15 de novembro de 1908. No dia 20 de fevereiro de 1909, para tomar conta de sua Diocese, chegava a Botucatu o grande pastor. Recepção estrondosa. Uma verdadeira consagração. A cidade inteira estava na estação. Cinco mil pessoas entusiasticamente saudavam o prelado. Em nome da Diocese, foi ele saudado pelo MM Juiz de Direito da Comarca, o Dr. José de Campos Toledo. Depois, com enorme cortejo, sob o estrugir da `foguetaria, com as bandas tocando alegremente, Sua Excelência Reverendíssima, foi conduzido à residência episcopal. Esta era a modesta casinha existente onde hoje está a Casa das Meninas “Amando de Barros”.
Começou o fecundo apostolado de D. Lúcio, o Bispo caboclo como era chamado, apesar de sua cultura notável. Pela sua simplicidade, pela sua modéstia e disposição para viajar pelos sertões, pelo amor que tinha aos trabalhos agrários, D. Lúcio era mesmo um Bispo caboclo. Graças aos seus esforços, criaram-se novas paróquias e construiram-se muitas igrejas. Tivemos o Seminário e o Palácio Episcopal. Trouxe o Colégio dos Anjos, que se transformou nesse magnífico e modelar educandário que é o Instituto Santa Marcelina. Esta casa de ensino é um dos motivos de orgulho, aliás justo orgulho, dos botucatuenses. D. Lúcio executou um sem número de obras, desenvolvendo o progresso espiritual e intelectual da zona, atingindo índices que não podem ser expressos por cifras, porque não são construções materiais que se avaliam aos metros ou às toneladas. Justas são as palavras que um historiador a seu respeito escreveu : “Grande Bispo, Grande Homem ! Não são demasiadas as homenagens que a cidade lhe prestou dando seu nome a uma vila, a uma das principais avenidas da urbe e a um dos seus grupos escolares.
Tripé Educacional de Botucatu/ leia aqui
A morte de D.Lúcio foi uma grande perda para a religião e para o progresso da cidade. A riquíssima Diocese, em pouco tempo, devido a uma administração ruinosa do seu sucessor, tornou-se quase que massa falida, em verdadeira liquidação...
Com o falecimento de D. Lúcio Antunes de Souza, a 19/10/1023, passou a responder pela Diocese o Monsenhor Domingos Magaldi, até 02/02/1925, quando o nosso 2º Bispo Diocesano, Dom Carlos Duarte Costa tomou posse ante uma cidade receptiva e carente da liderança segura de um Pastor. Festivamente recepcionado, Dom Carlos iniciou um dos períodos mais discutidos da Igreja Católica Brasileira. Personalidade forte, vindo do Rio de Janeiro, com inúmeros amigos na vida política, Dom Carlos não era o que poderíamos chamar um bom administrador. Muito mais político que prelado, Dom Carlos chegou a desagradar os poderosos chefes políticos de então. Essa atividade política, aliada ao lamentável desempenho administrativo, chegando à beira do desastre, além de fatos que “Interna corporis” tinham a sua gravidade, levaram a Santa Sé a exonerar Dom Carlos, designando-o Bispo de Maura, a 21/10/1937.
Como ponto positivo de sua gestão, ficou o início da construção de nossa atual Catedral, nos idos de 1927.
O Bispo de Maura viria a ser o fundador da IGREJA CATÓLICA BRASILEIRA, motivo de muita celeuma à época. Excomungado, o controverso D. Carlos não deve ter encontrado o seu caminho. Em seu livro, “Memórias da Diocese de Lorena”, 1988, às fls. 67/68, Dom José Melhado Campos escrevia :
“...O que, porém, está fora de dúvida é que o infeliz fundador da Igreja Brasileira, já há alguns anos, não se governava a si mesmo, mas era governado pelos bispos que sagrou, pelos padres que ordenou e, sobretudo, por uma mulher que os jornais chamam, com razão, “sua governanta”, a qual vigiava, constantemente, sobre ele. Essa “governanta”não permitia a aproximação de quem quer que fosse. Temia , certamente, que o desventurado bispo manifestasse a alguém seu desejo de voltar ao seio materno da Igreja, que ele abandonou. E será que o não desejou realmente? Somos de opinião que sim, e com fundamentos. Como isso nos dá pena! Pobre Bispo! Que morte verdadeiramente dolorosa a sua!
Muitos foram os que, caridosamente, procuravam entrar em contato com o ex-bispo de Maura. Tudo em vão. Uma barreira intransponível o vedava. Nós mesmo o tentamos várias vezes. Sempre, porém, aquela mulher a se pôr entre ele e nós. Conseguimos, de uma feita, o máximo de uma rápida coversa pessoal pelo telefone. Foi quando nos preparavamos para celebrar nossas bodas de prata da ordenação sacerdotal que ele nos conferiu. De repente a ligação telefônica caiu...
Mas ele morreu sem se reconciliar com a Igreja. Morreu ex-comungado pela Igreja-Mãe, morreu impenitente (ao menos no foro externo). Que lição! Que advertência, também para nós, os Bispos!
“No período de 21/10/1937 a 29/06/1938, respondeu pela Diocese, como Administrador Apostólico, Dom José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba.
(Ilustração de Marco Antonio Spernega para o livro "Memórias de Botucatu, 1995)
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Como nosso 3º Bispo, a agradável surpresa: Frei Luiz Maria de Sant’Anna, orador sacro de renome nacional e já presente em nossa cidade em dois acontecimentos de grande importância: no dia 11 de fevereiro de 1911, deu-se a benção da pedra fundamental da futura igreja de Nossa Senhora de Lourdes, com a presença de Monsenhor Ferrari, Dom Lúcio e do benemérito Dr. Cardoso de Almeida e tendo como Orador Oficial , exatamente, o Frei Luiz Maria de Sant’Anna; e, no dia 08/09/1918, na inauguração oficial dessa grande obra religiosa, novamente as presenças do Monsenhor Paschoal Ferrari e do Dr. Cardoso de Almeida, mais a presença de Frei Modesto e, novamente, a presença predestinada de Frei Luiz Maria de Sat’Anna. Fica o registro histórico que procuramos ilustrar com fotos das duas solenidades.
(do livro "Memórias de Botucatu, 1995)
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(do livro "Memórias de Botucatu", 1995)
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A 29/06/1938, tem início o bispado de Dom Luiz Maria de Sat’Anna, indo até 05/05/1946, quando veio a falecer em nossa cidade.
Dom Luiz Maria de Sat’Anna era conhecido e considerado uma das maiores culturas da Igreja Católica em todos os tempos, orador sacro de projeção nacional, conseguiu granjear para si o carinho e a dedicação da população botucatuense. A seu respeito, o “Botucatu-Ilustrado”, de 1942, destacava: “Há quatro anos a nossa terra tem como um dos maiores elementos, dentro de sua sociedade e do seu mundo católico, a figura respeitável e boníssima de D. Frei Maria de Sant’Anna, Bispo da Diocese botucatuense. Conhecemos esse ilustrado antistite na tradicional e culta cidade do Triângulo Mineiro: Uberaba. Ali, onde S.Excia. Rvma. Era tão querido e venerado pelos uberabenses que viam em tão eminente Pastor de Almas um dos maiores vultos da Igreja Católica do Brasil. Brasileiro de coração e alma, ungido dos santos a ensinamentos ministrados por mestres insígnes de outras gerações, D, Frei Luiz Maria de Sant’Anna fizera a sua carreira no Brasil. Desde os verdes anos demonstrara ter nascido para perlustrar as veredas da religião católica. Conseguindo os seus propósitos virtuosos e vencendo as lutas e os anos, sagrou-se Bispo. Na terra uberabense iniciou essa luminosa trajetória. Dali veio para Botucatu, e aqui, dando novos rumos às coisas da Diocese tem realizado obra grandiosa...Orador de grandes recursos, tem eletrizado, do púlpito, multidão de ouvintes, com as suas orações cheias de encanto, de vida, de ensinamentos que abrem aos nossos corações as veredas do bem que devemos seguir, em busca de lenitivos divinos.”
Inegavelmente, Dom Frei Luiz Maria recuperou as finanças da Diocese e, o principal, recuperou a paz necessária à comunidade católica de Botucatu. Além dos dotes de cultura, Dom Luiz era boníssimo, tendo sabido integrar-se ao povo de Botucatu. Essa convivência que começara muito antes de ter assumido a nossa Diocese imperou até maio de 1946, quando veio a falecer em nossa cidade. Por dois anos, de 05/05/1946 a 15/08/1948, respondeu pelo governo diocesano o Monsenhor José Melhado Campos, prelado querido e integrado a Botucatu.
O nosso 4º Bispo e que viria a ser o nosso 1º Arcebispo, vindo da Bahia, foi Dom Henrique Golland Trindade, OFM, o grande obreiro das obras sociais. Exerceu o Bispado de 15/08/1948 a 18/08/1958, e exerceu o Arcebispado de 18/08/1958 a 18/04/1968, quando renunciou por motivo de idade, de acordo com os preceitos canônicos.
Dom Henrique, que viera da Diocese de Bonfim, onde realizara esplêndida obra social, dedicou-se de corpo e alma a atividade social em nossa cidade. Fundou a Ordem religiosa “Servas do Senhor” e idealizou, construiu e consolidou a “Vila dos Meninos da Sagrada Família”, abrigo de menores carentes dotados de todas as condições de modelar estabelecimento. Durante seu governo diocesano, já em seu final, ocorreu o começo da movimentação dos padres “rebeldes” que, depois de sua renúncia, e antes da posse do novo Arcebispo, fizeram o que se chamou à época, a “greve dos padres”, contrários que eram à posse do novo Arcebispo. Foi a 1ª Greve de Padres da história católica brasileira! Os acontecimentos, de suma gravidade e, exatamente por isso, requerem mais um período de tempo para a devida sedimentação histórica, fazendo com que a sua interpretação tenha a necessária imparcialidade.
Do período da renúncia de Dom Henrique, em 18/04/1968, até a posse do novo Arcebispo, dois administradores responderam pela Diocese: Monsenhor Francisco Claudino do Nascimento, de 21/04/1968 a 20/06/1968; e Dom Romeu Alberti, Bispo Diocesano de Apucarana, de 20/06/1968 a 12/04/1969.
Dom Vicente Marchetti Zioni foi nomeado em 12/04/1968 e tomou posse, vindo de Bauru onde era Bispo, somente em 12/04/1969. Dedicou-se a restaurar a paz na Arquidiocese, reabriu o Seminário São José e permaneceu entre nós, como o seu antecessor, por 20 anos.
Atendendo à renúncia de Dom Zioni, por idade, de acordo com os preceitos canônicos, a Santa Sé atendeu ao pedido feito, designando-o para responder pela Arquidiocese como Administrador Apostólico, até a posse de nosso 3º Arcebispo: Dom Antonio Maria Mucciolo, em 09/09/1989, vindo do município de Barretos, onde exercia o Bispado.
A posse de Dom Mucciolo foi festiva como a de seus antecessores. Antigo aluno do Semino São José, de nossa cidade, constituiu-se em fato inédito, eis que é a primeira vez que um ex-aluno volta para ocupar o sólio da Igreja local. Mais tarde, cursando o Seminário Ipiranga, Dom Mucciolo foi aluno de Dom Zioni, nos estudos superiores. Atuou como sacerdote em Sorocaba, atuando com Dom Melhado que, à época, era Bispo Diocesano de Sorocaba. De tradicional formação romana, o que é para nós, seus novos súditos, a certeza da continuidade de paz, da vivência tranquila, da grande vigilância dos princípios que regem a Igreja de Cristo dentro da ortodoxia secular.
Dom Antonio Maria Mucciolo tem o perfil da Igreja moderna. Em 1993, em uma iniciativa ousada, criou o INBRAC - Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã e com o apoio oficial da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), criou a REDEVIDA de Televisão, contando também com o apoio do Governo Federal e do empresariado nacional.
Mais uma vez, agora no limiar de um novo século, Botucatu assume a liderança do movimento católico brasileiro. Agora de forma positiva.
NOVA REALIDADE DA IGREJA CATÓLICA NO BRASIL
Desde a segunda metade dos anos 60, a Igreja Católica vinha sentindo o seu distanciamento com o povo brasileiro. Muito presa a formalismos, encastelada em seus templos suntuosos, NÃO fazia a indispensável interação com a população católica. E os Anos 60 foram os anos da mudanças no mundo todo... A GREVE DOS PADRES (1968), ainda na transição da administração de Dom Henrique Golland Trindade, era declaradamente contra a posse do novo arcebispo, Dom Vicente Marchetti Zioni, considerado conservador. Como consequência da GREVE DOS PADRES – a 1ª do Brasil e do Mundo! -, após sua posse Dom Zioni manteve uma postura reservada e distante, embora tenha se dedicado à reabertura do Seminário São José e incentivado os Cursilhos de Cristandade.
Mas a reciclagem necessária só viria acontecer com o PAPA FRANCISCO, que vem quebrando tabus, disciplinando o Vaticano, recuperando o controle das finanças da Igreja e forçando a que a Igreja Católica retome a postura voltada ao social, tendo como parâmetro aquele que buscou como seu inspirador para essa nova Igreja: SÃO FRANCISCO DE ASSIS!
E a “estagnação e distanciamento” da Igreja Católica coincidiu com o crescimento das chamadas Igrejas Evangélicas, das mais variadas origens, que vem sistematicamente fazendo um trabalho de convencimento da população quanto aos seus ensinamentos, com uma linguagem moderna e direta, envolvente, levando ao crescimento considerável de seus fiéis.
É preciso repensar a atuação da Igreja Católica. E nesse novo contexto, tivemos a presença de Dom Aloysio José Leal Penna, vindo de Bauru, assumiu a Arquiocese de Botucatu no dia 04/06/2000, permanecendo até 15/02/2009. Com muitas atribuições externas ligadas à Igreja, Dom Aloysio exerceu seu arcebispado atuando mais a nível estadual e nacional da Igreja. Durante sua administração, tentou-se a instalação de uma unidade da PUC/SÃO PAULO, funcionando no prédio do Seminário São José, com cursos de pós-graduação, infelizmente não prosperou essa iniciativa.
O atual Arcebispo, Dom Maurício Grotto de Camargo, foi nomeado em 19/11/2008, assumindo em 15/02/2009. Tem feito um trabalho efetivo de interação com as comunidades da Arquidiocese de Botucatu. Entrosado e entusiasmado com a NOVA IGREJA pregada pelo PAPA FRANCISCO, tem um caminho desafiador pela frente, mas promissor e que traz a esperança de toda a comunidade católica da arquidiocese.
6 comentários:
Não é possível na História da Arquidiocese de Botucatu deixarmos de focalizar eventos únicos e graves que ocorreram. Dois se destacam: a EX-COMUNHÃO de nosso 2º Bispo Diocesano, Dom Carlos Duarte Costa e a primeira GREVE DE PADRES da Igreja Católica.
O primeiro fato deu-se, de início, com a EXONERAÇÃO de Dom Duarte, com seu afastamento da Diocese com o título de Bispo de Maura. Não satisfeito, Dom Duarte partiu para a fundação da IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA BRASILEIRA. Com essa atitude ele foi EX-COMUNGADO pelo Vaticano. É registro histórico de suma gravidade.
A primeira GREVE DOS PADRES repercutiu no mundo todo e já estava mostrando a necessidade mudanças na Igreja Católica. O distanciamento dos fiéis, o encastelamento nos suntuosos tempos, o “fechamento” dos padres à uma interação com os fiéis buscando orientá-los e acompanhá-los em suas necessidades e carências eram parte de uma “realidade” indiscutível. Essas necessidades PRECISAVAM ser supridas... O surgimento das Igrejas Evangélicas foi possível e rápido porque encontraram o caminho aberto, “escancarado”, com a população absolutamente carente.
É isso.
O que nos anima é a NOVA IGREJA pregada pelo PAPA FRANCISCO. Tem sido um fenômeno mundial. A aceitação de seus ensinamentos tem trazido uma credibilidade importante. Inspirado em SÃO FRANCISCO DE ASSIS, o Papa Francisco tem pregado a necessidade de uma Igreja mais humilde e aberta aos fiéis. Voltada para a evangelização e para uma atuação efetiva no campo social junto a seus fiéis.
O atual ARCEBISPO DE BOTUCATU, DOM MAURÍCIO GROTO DE CAMARGO, desde sua posse e em suas palestras tem deixado claro que está sintonizado com as mensagens e determinações do Santo Padre. Não é tarefa fácil e nem rápida. Mas sumamente necessária. A NOVA IGREJA do PAPA FRANCISCO é desejada por todos nós católicos.
Bom trabalho!
SUCESSO!
Boa, Delmanto. É isso mesmo. Nós queremos a palavra direta, a mensagem POSITIVA, a imagem de um Deus que nos olha com amor e que nos quer vencendo, tendo sucesso e sendo feliz! É um DEUS VENCEDOR e que leva seus fiéis para o bom caminho, mas sempre com orientação que vai direta a seus problemas e apresenta as soluções e os caminhos ENSINADOS por CRISTO!
Nós também queremos a palavra certa de um SILAS MALAFAIA!
Tudo o que diz SILAS MALAFAIA em nada atrita com a Igreja Católica. Então porque continuarmos presos a dogmas ultrapassados e a cultos meramente formais e repetitivos?!?
O Papa Francisco já disse que os divorciados não podem continuar afastados da Igreja; já disse que quem é ele para julgar os gays; já disse que não existe o Inferno; já disse que Adão e Eva são só parte da história...então vamos fazer, urgentemente, uma RELEITURA Dde tudo?!?
É preciso que os “padres” caiam na realidade de nossa população, que desçam do púlpito e façam uma interação com os fiéis, ouvindo-os em suas necessidades, orientando-os em suas dúvidas, enfim, que ponham o “pé na estrada” no pastoreio dos católicos do mundo todo.
Estou com o Papa Francisco!
Estou por uma Nova Igreja!
(haroldo.leao@hotmail.com)
O esvaziamento de fiéis da Igreja Católica não será revertido com liberações como a dispensa do uso da batina. Outro é o caminho. Na verdade, a Igreja Católica , em vários períodos de sua história, encastelou-se de tal forma que aumentou, e muito, a sua distância de seu rebanho. São Francisco de Assis – com certeza! – foi um enviado especial, em sua época, para “sacudir” a cúpula eclesiástica que estava enclausurada em meio a tanto luxo. Distante do povo, fechada na riqueza. Parecia impossível, mais ele conseguiu...
Então, o caminho é despir-se da soberba e chegar ao povo. Ir ao encontro do grande rebanho que, por falta de acesso e receptividade, procuram os pastores evangélicos que lhes escutam as mágoas, os problemas e os sonhos...
A Bíblia tem que ser levada e ensinada aos fiéis. Nada de ficar esperando na Igreja, esperando, esperando...
A Bíblia fala a linguagem dos jovens, a linguagem das crianças, dos adultos e dos velhos. Realmente, ela fala a linguagem do Amor! Aliança de Deus com o homem! Felicidade e prêmio! Infidelidade e castigo. Pois, os homens passam, a história se escreve e o Amor fica. Enfim, uma Bíblia é um Deus eterno que fala à um homem que vive através de milhares de anos, sempre variáveis. Mas é um Deus, sempre o mesmo, com o mesmo Amor, que fala a um homem, sempre o mesmo, que deve dar a resposta, sempre a mesma, de um amor invariável.
E a juventude, por exemplo, no que ela é diferente de Abel e Caim. Mais do que na veste, no alimento, na fala, força ou fraqueza, ignorância ou saber e outras circunstâncias apenas?
Deus falou aos homens uma só vez e sua palavra, sobre o amor, vale para todos os tempos! O que deve e pode mudar, é a língua, o modo, as circunstâncias dos tempos e lugares. A aliança que Deus fez com os homens há tanto tempo, foi estabelecida com o HOMEM todo, desde Abraão até o último homem do mundo. A Bíblia foi escrita tanto para Maria Madalena como para nós e para os nossos tataranetos que nascerão daqui a 150 anos. E nessa luta, para que o amor e a compreensão através da verdade eterna, sejam os fundamentos básicos de nossa vida, tanto o Padre Marcelo Rossi, como cada um de nós, temos que nos transformar em paladinos a difundir a verdade eterna para este imenso país.
Não é a Bíblia – Deus! – que deve falar a nossa linguagem, mas somos nós que devemos falar e compreender a linguagem de Deus. Ele é amor e nós fomos amados até a morte pelo Amor. Respondamos a Deus! A vida é uma resposta, sejamos compreensivos: respondamos com Amor, também.
E para que isso aconteça, a Casa de Deus – a Igreja – e seus homens escolhidos (religiosos e religiosas) tem que estar a postos, identificáveis (com coragem!), prontos para a batalha que irá retomar a liderança cristã pelo exemplo, pela palavra de Deus, pela atitude, pelo amor.
A verdade está na Bíblia. Afinal, como estamos em relação à Bíblia? Falamos, hoje, a mesma linguagem dos Livros Sagrados? Hoje, outro é o amor e outra é a compreensão de que necessitam os católicos, ou a Bíblia ainda é a portadora incontestável dessas virtudes?
A Bíblia sempre teve muita utilidade para todos nós, mas, o que é importante, a Bíblia teve e tem necessidade de ser o fundamento, sob pena de falirmos em nosso destino e vida total. A Bíblia fala a linguagem dos jovens, a linguagem das crianças, dos adultos e dos velhos. Realmente, ela fala a linguagem do Amor! Aliança de Deus com o homem! Fidelidade e prêmio! Infidelidade e castigo. Pois, os homens passam, a história se escreve e o Amor fica. Enfim, uma Bíblia é um Deus eterno que fala à um homem que vive através de milhares de anos, sempre variáveis. Mas é um Deus, sempre o mesmo, com o mesmo Amor, que fala a um homem, sempre o mesmo, que deve dar a resposta, sempre a mesma, de um amor invariável.
E nós, somos diferentes de Abel e Caim? Mais do que na veste ou saber e outras circunstâncias apenas?
Deus falou aos homens uma só vez e sua palavra, sobre o amor, vale para todos os tempos! O que pode e deve mudar, é a língua, o modo, as circunstâncias dos tempos e lugares. A aliança que Deus fez com os homens, foi estabelecida com o HOMEM todo. Desde Abraão até o último homem do mundo. A Bíblia foi escrita tanto para Maria Madalena como para nós e para os nossos tataranetos que nascerão daqui a 150 anos... E nessa luta, para que o amor e a compreensão, através da verdade eterna, sejam os fundamentos básicos de nossas vidas, precisamos difundir a verdade eterna...
Somos nós que devemos mostrar que o brilho da Verdade é eterno e atual: fazendo-a brilhar em nós, em nossa juventude, em nossa maturidade. Não é a Bíblia – Deus que deve falar a nossa linguagem, mas somos nós que devemos falar e compreender a linguagem de Deus. Ele é Amor e nós fomos amados até a morte pelo Amor.
Respondamos a Deus! A vida é uma resposta, sejamos compreensivos: respondamos com Amor, também!
Que esta reflexão sirva para o momento grave por que passa a Igreja. Que o Novo Papa venha com determinação e muito amor apascentar o seu rebanho e trazer a paz à Igreja fundada por Cristo!
Delmanto, veja esta notícia:
O nome de FRANCISCO foi inspirado pelo Cardeal brasileiro Claudio Hummes, que estava sentado ao lado do Cardeal Bergoglio e, saindo o resultado, o abraçou, beijou e disse ao seu ouvido: não se esqueça dos pobres!”. Daí ele ficou com a imagem de São Francisco de Assis na cabeça, porque Dom Claudio é franciscano. E São Francisco é a Paz, é o olhar para a pobreza! Daí ele ter escolhido o nome de Papa Francisco!!!
Essa é para ficar gravada nos corações dos brasileiros.
(maria-de-lourdes2004@hotmail.com)
Gostei do novo papa, o brasileiro trabalhou com o tal de Bertone que era da "banda podre" do Vaticano e, também, tinha cara de falseta. Não é por brasileiro, afinal temos tantos bandidos na praça...
Único senão é a idade, apesar de João XXIII ter dado um "banho" nos carola com o Vaticano II e era bem velhinho.
É isso. Alguém tem que chutar o balde...rsrsrs
O sermão dele, hoje, em sua primeira missa foi perfeito: "o perigo da Igreja se transformar apenas numa ONG piedosa..."
He hehehe!
Não sou praticante mas estudei em colégio de padres e gostaria de poder ver uma "faxina" no Vaticano.
E padre tem que usar batina. vamos acabar com essa mamata. Esses padres novos querem se esconder. Nada disso. Ajoelhou, tem que rezar. Tem que andar de uniforme e parar com esse negócio de padre/astro. ora saia da igreja vá enfrentar a barra pesada da vida. Certo?
(bastosgustavo@yahoo.com.br)
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