março 18, 2016

PAULISTA OCUPADA! PELOS MAGNATAS DA FIESP!!!

PAULISTA OCUPADA!

PELOS MAGNATAS DA FIESP!!!


Sim! A FIESP – através de seu presidente PAULO SACAF – está bloqueando a AVENIDA PAULISTA por 37 horas!!!

Só hoje, 18/03/2016, a Tropa de Choque desocupou essa importante artéria que serve inúmeros hospitais da capital. É preciso, também, destacar a DEMORA para que o governo do estado efetivasse a desocupação da avenida.

A FIESP estava dando almoço/lanche para o pessoal que ocupava a avenida. O Sr Paulo Scaf é conhecido por usar, usar e usar a FIESP para se autopromover e para a sua sempre fracassada pretensão política, já tendo mudado de partido muitas e muitas vezes.

RESUMINDO: 
Ao querer se aproveitar do movimento político do povo de São Paulo, esse dirigente se esquece que o SEU CURRICULUM É BEM CONHECIDO.

A FIESP que já teve em seu comando um SIMONSEN, um MATARAZZO, um LAFER, um MÁRIO AMATO entre tantos outros ilustres “capitães da indústria”, tem que conviver com esse “industrial” (?) Paulo Scaf...

É TRISTE E HUMILHANTE PARA S.PAULO!

Reproduzo abaixo 2 posts: o 1º mostrando quem é Paulo Scaf (COM TODA A SUA SUBSERVIÊNCIA AO LULA E AO PODER!) e propondo que se coloque o busto do Conde Francesco Matarazzo defronte ao prédio da FIESP, lembrando que Matarazzo foi considerado o EMPREENDEDOR DO SÉCULO XX, tendo sido o brasileiro mais rico, o italiano mais rico do mundo e o 5º homem mais rico do mundo, chegando a ter mais de 300 empresas e 40 mil empregados, tendo sido considerado pelo jornalista Assis Chateaubriand, em 1934, de “O ESTADO MATARAZZO”, lembrando que São Paulo tinha uma renda bruta de 400 mil contos  e o parque industrial Matarazzo uma receita de 350 mil, acima de qualquer unidade federativa brasileira... E destacava: ”O ESTADO MATARAZZO”, financeira e economicamente é o SEGUNDO ESTADO DO BRASIL!”
A seguir, os dois posts. Vale a leitura no Blog do Delmanto!!!

SKAF + UNE = NARIZ MARROM?!?

Pô! Que coisa feia! Pare com isso, Skaf! Crie juízo!!! Sai dessa, deixe a FIESP manter a sua linha apolítica e independente!



Reinaldo Azevedo , em seu blog (“Skaf faz a Fiesp competir com a UNE para saber quem tem o nariz mais marrom”), fez uma comparação bem feita do papel que a UNE e, agora, a FIESP passam a fazer de “capacho” do “lulapetismo”. Sobre a UNE, diz em seu blog com precisão:

Quem tem o nariz mais marrom?!?/ leia aqui

“O PC do B manda na UNE, em composição com o PT e grupelhos esquerdistas, desde a sua reorganização. Além de ter sido literalmente comprada pelo governo, a entidade é financiada por organismos oficiais e empresas estatais. Iliesco, o novo presidente, demonstrando a altitude a que chegou o movimento estudantil, acha isso normal porque, afinal, diz ele, o governo também financia “outras entidades”. Quais “outras”? Deve se referir aos tais “movimentos sociais” e sindicais, igualmente arrematados pelo oficialismo.”
E, mais:
“A razão é simples: não é que a entidade seja dirigida por um estudante que, eventualmente, é do PC do B; ela é dirigida pelo PC do B e se escolhe um do quadro do partido que seja estudante, entenderam? Ele não é um universitário que usa o PC do B para fortalecer a UNE (até porque não haveria como); ele é um militante do PC do B que usa a UNE para fortalecer o partido. Ah, sim: a UNE continua a eleger seu presidente em eleições indiretas, segundo a melhor tradição comunista… Também essa ditadura só acaba com eleições diretas. Diretas-Já na UNE!”

E, ontem, na sede da FIESP, o Sr. Paulo Skaf que já mudou de partido, indo do PSB (socialista!) para o “ônibus do PMDB” (onde já colocou seu nome à disposição para aPrefeito da Capital), inaugurou uma exposição fotográfica sobre o período de governo de Lula, com fotos inéditas do fotógrafo oficial da presidência...Depois, jantar com membros da FIESP e mais Lula e Dona Letícia...Ufa!



Roberto Simonsen, Mário Amato, Horácio Lafer Piva, apenas para citar alguns dos empresários que elevaram o nome da FIESP perante o país e, mais importante, PRESERVARAM o nome da FIESP do jogo político fácil e interesseiro. A FIESP não merecia passar por essa “carência social” de seu atual presidente. Como um incontrolável “alpinista social”, o Sr. Paulo Skaf vai banalizando uma liderança que seria muito importante para o Brasil, especialmente pelo desgaste que as industrias nacionais vem sofrendo com a política monetária do Governo Federal DOS ÚLTIMOS 10 ANOS!!!

E não é compreensível a atitude do Sr. Skaf. Candidato nas eleições passadas, posando de socialista (!!), fez uma campanha antipática e que não repercutiu junto aos eleitores. Agora, oferecendo-se para ser candidato do seu novo partido já sabe que o preferido não é ele. E vem com essa “pajelança” para o ex-presidente. Ô meu, me ajuda aí!!! Tome tento!

Conde Matarazzo sem destino certo...

O MAIOR EMPREENDEDOR BRASILEIRO DO SÉCULO XX ESTÁ ESQUECIDO...

Estão terminando a Praça “Raízes da Pompéia e segundo a presidente da Associação de Amigos da Vila Pompéia, o local é histórico porque o desenvolvimento do bairro deu-se à partir das Industrias Reunidas Matarazzo. Por ser uma praça com grades, aPrefeitura alega que a estátua está em bom lugar, naPraça Souza Aranha, em frente ao Shopping West Plaza.Um lugar bem degradado.

A estátua foi uma doação do escultor italiano Giandomenico de Marchis e era para ser colocada naUNIVERSIDADES MATARAZZO, em cujo prédio se instalou o Governo do Estado: o Palácio dos Bandeirantes.
Uma sugestão deste Blog:
que se instale a estátua defronte ao prédio da FIESP, instituição da qual foi o principal fundador, foi Presidente,além de ser o maior Empreendedor Brasileiro do Século XX !


OS FUNDADORES DA FIESP Antonio Devisate, José Ermírio 
de Morais, Carlos von Büllow Alfried Weiszflog (em pé);
Horácio Lafer, Jorge Street, Francisco Matarazzo, presidente, Roberto Simonsen e Plácido Gonçalves Meirelles (sentados). 
A primeira diretoria do Ciesp, em 1928, marco do empresariado


REGISTRO HISTÓRICO

Após o último texto sobre os “Oriundi Empreendedores na Saúde”, recebemos vários pedidos para focalizar a trajetória do Conde Francisco (Francesco) Matarazzo – O Fundador do Império Industrial. Já tínhamos dado destaque a ele na revista cultural Peabiru.


Transformações profundas mudavam o perfil da sociedade nos campos da literatura, da arte e da música: desde a revolucionária Semana de Arte Moderna de 1922 até a nova música que surgia carregada de folclore e brasilidade na maestria criativa de Heitor Villa Lobos...

Ao mesmo tempo que a crise de 1929/30 abalava, de forma definitiva, as estruturas econômicas e sociais da sociedade brasileira, havia algo de novo, havia esperança: era a crescente industrialização paulista! O grande fluxo migratório trazido em sua grande maioria para a cafeicultura, passou a dar nova característica à sociedade paulista: muitos vieram tentar uma nova vida, ou como dizem, para “fazer a América!”

A crescente industrialização abrangeu muitos setores, mas para que o cenário mágico da realidade paulista, em 1934, possa ser bem compreendido e avaliado vamos focar, como exemplo, as industrias Matarazzo, que ocupavam indiscutível liderança nesse importante segmento da economia.

Revista Exame e a História de Matarazzo/ leia aqui

No ano de 1934, o ano do cenário mágico paulista, oConde Francisco Matarazzo estava comemorando seus80 anos... “Ottant’anni !” Nessa época, as industrias Matarazzo representavam realmente a maior força econômica do Brasil, depois dos orçamentos da União e doEstado de São Paulo... Não se pode falar em processo de industrialização no país sem que se destaque a presença forte do imigrante italiano Francisco (Francesco) Matarazzo.

O ESTADO MATARAZZO

“Assis Chateaubriand vai chamar, em 1934, esse grupo industrial de “O ESTADO MATARAZZO”, lembrando que São Paulo tinha uma renda bruta de 400 mil contos e o parque industrial Matarazzo uma receita de 350 mil, acima de qualquer outra unidade federativa brasileira...OConde Matarazzo, financeira e economicamente é o segundo Estado do Brasil...”

“Monteiro Lobato na mesma época, compara-o a Henry Ford: a atuação de ambos no criar foi um permanente “rush” para cima...”

“Miguel Couto, Presidente da Academia Brasileira de Letras:“Aos que buscavam e rebuscavam na sua prosápia o sangue azul que achavam que estava faltando, Napoleão Bonaparte, feitoImperador da França, respondeu desdenhosamente: “Eu sou filho de mim mesmo”. Felizes os que, de menor altura embora, podem dizer com o mesmo orgulho – eu sou filho de mim mesmo... Isto é, sou o exclusivo produto do meu trabalho, do meu descortínio, da minha inteligência. Tal é Francisco Matarazzo”.


HISTÓRICO – Em Castellabate, distante 180 km deNápoles, nascia Francesco Matarazzo, em 09 de março de 1854. Francesco era filho de um médico e rico proprietário, Costábile e de Mariângela. Seu pai faleceu quando ele tinha 19 anos. Com a depressão econômica que vivia a Itália, foi obrigado a abandonar os estudos para cuidar da família. Aos 27 anos, sabendo das condições favoráveis para os imigrantes no Brasil, imigra. Traz junto uma boa quantidade de queijos e vinhos, além de um reforço em liras italianas.

Queijos e vinhos se perdem quando o navio atraca no Rio de Janeiro, afundados com a embarcação que ligava o navio ao porto. Sem desanimar, parte para São Paulo disposto a multiplicar as suas liras. Contando com a colaboração de outros imigrantes que o precederam, entra firme no comércio, participa de caravanas, conhece outros estados e se estabelece em Sorocaba, então limite das paralelas poderosas da Estrada de Ferro Sorocabana que levava o progresso e o desenvolvimento para o interior inexplorado.

Logo, passou a ter um grande rebanho de suínos. Passou a fazer banha e a comercializá-la, em latas. Importa e vende farinha e monta uma tecelagem para fazer os sacos de farinha... Daí para frente foi num crescente, num multiplicar inacreditável.

Resumindo: em 1934, as Industrias Matarazzoassumiam o seu auge que foi crescente até 1950, quando chegou a possuir 38 mil e setecentos funcionários, com controle acionário majoritário ou expressivo em 365 empresas, possuindo 12 unidades navais, uma Casa Bancária, enfim, um complexo industrial que chegou a ter o terceiro orçamento do Brasil! É indiscutível a grandiosidade do “Império Matarazzo” no processo de industrialização do Estado de São Paulo e, portanto, do Brasil. O interior do estado e todo o Brasil se espelhavana força, ousadia e competência desse empreendedor valoroso.

O interior se industrializa no modelo Matarazzo/ leia aqui


Por duas vezes é convidado para o Senado Italiano. Por fim, indica seu irmão,André Matarazzo que foi eleito para a Câmara Alta Italiana. Com sua “Casa Bancária” representa no Brasil o Banco de Nápoles, liderando a arrecadação para ajuda financeira dos italianos residentes no exterior para envio para a Itália (cerca de 85 mil contos, 50% do déficit nacional). Esse grande e patriótico trabalho levou o Rei Vittorio Emanuelle III a lhe conferir o título nobiliárquico de Conde, em 1917, concedendo-lhe, em 1926, a hereditariedade ao título.

NO ANO MÁGICO DE 1934 - Afora as comemorações pelos oitenta anos, o Conde Matarazzo viveria seguidas vitórias: foi considerado o “Empreendedor do Século”; o sucesso da publicação do livro “Il Conde Matarazzo a ottant’anni”; a conquista do Tri-Campeonato Paulista de Futebol (1932/33/34) pelo Palestra Itália (Palmeiras), clube da Colônia Italiana presidido porDante e a eleição, com a maior votação do estado, doDeputado Estadual Constituinte, Dante Delmanto. Dante era filho de seu conterrâneo (Castellabate) e amigo, o imigrante italiano Pedro Delmanto, industrial no interior do Estado (Botucatu).

Dante Delmanto no Palestra Itália e no Parlamento Paulista/ leia aqui



O OCASO DO IMPÉRIO – Quem poderia imaginar que o“Império Matarazzo” poderia acabar?!? Quem imaginaria o ocaso?!? É o fim, a pobreza? Não, seguramente, não! A família continuará, por gerações, a viver bem, mas é o ocaso do complexo industrial... Estudos acadêmicos nos mostram que duas empresas seguiram rumos diferentes, ambas empresas familiares: IBM e IRFM. Os donos daIBM abriram o capital social, perderam o controle direto, mas ficaram acionistas da que é hoje uma das maiores empresas do mundo. A IRFM, optou , após a morte doConde (1937), pela administração familiar. Com o falecimento do sucessor, Conde Matarazzo II (início dos anos 80), com as desavenças entre os filhos pelo controle acionário do grupo, ficou inviabilizada economicamente a empresa... A verdade é que tudo mudou e apenas restou a imagem lendária do menino que naufragou nas costas do Brasil, perdeu uma partida de queijos e vinhos, iniciou a revolução industrial brasileira e virou Conde...

2 comentários:

Delmanto disse...

Essa lembrança do Império Matarazzo, lembra outras estórias. Na industrialização do Brasil, dois grupos industriais preponderaram: o Grupo Matarazzo e o Grupo Votorantin. Agora, a coincidência: os dois estabelecidos na mesma rua, na então considerada “Manchester Paulista”, que era Sorocaba. Primeiro, Francesco Matarazzo e Francesco Grandino iniciavam, em Sorocaba, a construção do Império. Já em Botucatu, para onde foram os trilhos da EFS – Estrada de Ferro Sorocabana, levando o progresso, estava instalado Pedro Delmanto, também imigrante de Castellabate e tinha, como colega e amigo na profissão de comercio de calçados, o imigrante português Antonio Pereira Ignácio. Após alguns anos, já casado, Pereira Ignácio vai para Sorocaba, instalando-se na mesma rua do comércio de Matarazzo e instala seu comércio de caroço de algodão. Em pouco tempo, começaria a construir o império da Votorantim... De Sorocaba, Francisco Matarazzo leva seu império para a Capital paulista: são as IRFM – a maior potência Industrial da América Latina e, ele, o italiano mais rico do mundo.
Com o fim das Industrias Matarazzo, já na terceira geração, o Brasil passa a admirar o, agora, maior Império Industrial Brasileiro: a Votorantim. O Comendador Antonio Pereira Ignácio casa sua filha Helena com o engenheiro José Ermírio de Moraes (pai do empresário Antonio Ermírio de Moraes), que viria a comandar, consolidar e expandir o grupo industrial da Votorantim. É registro Histórico

Anônimo disse...

O império Matarazzo foi contruído sem que houvesse a “ajuda” de nenhum Palocci e de nenhum Zé Dirceu. Não houve a “ajuda” do BNDES do Luciano Coutinho...Foi a mobilização poderosa da economia privada paulista que construiu seu caminho e montou uma super estrutura industrial para ninguém botar defeito. O valor absoluto da iniciativa privada na busca dos caminhos e, com coragem, própria dos homens que querem construir o fututro. Hoje, parece história de um passado idealizado. Pois não foi não! É história verdadeira de homens de fibra que construíram e dignificaram a nova Pátria. Nada de estrangeirismo! Era o novo país que estava sendo contruido. E foi bem construído, porque nada e ninguém consegue criar barreiras entre classes neste povo mestiço abençoado por Deus! A Matarazzo e a Votorantim servem para mostrar que é possível, sim, construir um sonho e viabilizá-lo dentro da lei e da capacidade de organização da comunidade a que serve. Viva o Empreendedor! Viva o Estado de São Paulo! Viva o Brasil!!!
(ludmila.cunha@yahoo.com.br)

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