No exercício
pleno da cidadania...eu respondo, PRESENTE !!!
Afastado da militância
política por quase 25 anos, tenho procurado ajudar como jornalista crítico e
cidadão participante a melhoria da representatividade em nosso país.
Quando lancei o moderno
jornal “JORNAL DA CUESTA”, em 2004, em seu primeiro número fiz um
esclarecimento público, eis que já comentavam que o Delmanto, com jornal,
deverá ser candidato...
JORNAL DA CUESTA, 23/01/2004
O momento não era grave -
gravíssimo! - como o é agora. Diria até que o nosso momento político beira ao
abismo...
E, então, volto novamente
no tempo e me recordo do “PITO” que recebi de meu pai, Antônio Delmanto, de quem
eu sempre buscava orientação em minhas decisões políticas. O relato de um
desses encontros publiquei no post http://blogdodelmanto.blogspot.com.br/2017/03/dos-tapetes-vermelhos-do-poder-conheco.html
“Em política eu cheguei naquela fase, daquela
musiquinha: “...o meu coração é só de Jesus, a minha alegria é a Santa Cruz...”
Quer dizer, o poder, a política... Eu trabalhei com três governadores do Estado, com muita honra para mim. Foi um privilégio. Sodré, Paulo Egydio e Franco Montoro, não é?
Então o poder, esses tapetes vermelhos, poderosos, bonitos, eu conheço cada dobra...
O poder é absolutamente temporário e ilusório... Então, a política...
“Eu me lembro de um fato ocorrido em 1994, quando eu fui candidato a Deputado Federal pelo PDT de São Paulo, tendo conseguido a legenda graças à interferência do jornalista amigo, Roberto D’Avila, então Secretário do Meio Ambiente do Rio, na gestão Brizola. No absurdo da estrutura política brasileira, os partidos tinham e tem donos e, os não apadrinhados, só participam quando ocorre uma oportunidade dessas... Pois bem, fui até meu pai, político forjado no Partido Democrático, que se transformou depois no Partido Constitucionalista e acabou por formar a base da União Democrática Nacional, para pedir, como sempre, seus conselhos.
Fui direto na minha dúvida: “Olha pai, eu fui convidado para sair candidato pelo PDT a deputado federal. Mas, está difícil. Eles (do PSDB) estão com a prefeitura municipal (Botucatu), deputado estadual, governador do estado e presidente da república... Está duro. Não sei se vale a pena...”
Eu tinha, na época, os meus 47/48 anos. E levei um “pito”! Ele, com seus 89 anos: “Olha aqui, se eu tivesse 10 anos menos, eu sairia candidato. Você tem que levantar a bandeira, rapaz! Senão, como é que vai ter mudança?”
Então, eu me senti deste tamanhinho...
Sai candidato. Foi uma vitória inesperada: 12 mil votos, só em Botucatu! Fui eleito 3º suplente. Não gastei um tostão... Quer dizer, fui candidato numa época em que não acreditava e a eleição foi uma surpresa... Meu pai me deu aquela lição de cidadania, aquele inesquecível “pito”e ...morreu... Morreu em agosto e não chegou a ver o resultado da eleição...
Então, eu repito:
É claro que vale a pena!
Quer dizer, o poder, a política... Eu trabalhei com três governadores do Estado, com muita honra para mim. Foi um privilégio. Sodré, Paulo Egydio e Franco Montoro, não é?
Então o poder, esses tapetes vermelhos, poderosos, bonitos, eu conheço cada dobra...
O poder é absolutamente temporário e ilusório... Então, a política...
“Eu me lembro de um fato ocorrido em 1994, quando eu fui candidato a Deputado Federal pelo PDT de São Paulo, tendo conseguido a legenda graças à interferência do jornalista amigo, Roberto D’Avila, então Secretário do Meio Ambiente do Rio, na gestão Brizola. No absurdo da estrutura política brasileira, os partidos tinham e tem donos e, os não apadrinhados, só participam quando ocorre uma oportunidade dessas... Pois bem, fui até meu pai, político forjado no Partido Democrático, que se transformou depois no Partido Constitucionalista e acabou por formar a base da União Democrática Nacional, para pedir, como sempre, seus conselhos.
Fui direto na minha dúvida: “Olha pai, eu fui convidado para sair candidato pelo PDT a deputado federal. Mas, está difícil. Eles (do PSDB) estão com a prefeitura municipal (Botucatu), deputado estadual, governador do estado e presidente da república... Está duro. Não sei se vale a pena...”
Eu tinha, na época, os meus 47/48 anos. E levei um “pito”! Ele, com seus 89 anos: “Olha aqui, se eu tivesse 10 anos menos, eu sairia candidato. Você tem que levantar a bandeira, rapaz! Senão, como é que vai ter mudança?”
Então, eu me senti deste tamanhinho...
Sai candidato. Foi uma vitória inesperada: 12 mil votos, só em Botucatu! Fui eleito 3º suplente. Não gastei um tostão... Quer dizer, fui candidato numa época em que não acreditava e a eleição foi uma surpresa... Meu pai me deu aquela lição de cidadania, aquele inesquecível “pito”e ...morreu... Morreu em agosto e não chegou a ver o resultado da eleição...
Então, eu repito:
É claro que vale a pena!
Vale
a pena lutar!
Vale
a pena viver!”
Agora, a manifestação de
amigos, de forma espontânea no Facebook, voltou a colocar a decisão de
participar ou não como candidato... Claro que não seria candidato como muitos o
são, com carteira “doada” de redutos eleitorais e o fulano se elege com grande
votação, em todo o Estado, sem nunca ter ido aos lugares onde obteve votos.
Não. Isso faz parte e foi um dos fatores fortes que levou a POLÍTICA BRASILEIRA
ao caos. É a chamada “picaretagem” política...
Agora, se houver condições
de uma campanha planejada e que agregue a maioria dos - brasileiros indignados! - cidadãos descontentes, acho viável e até
obrigatória a participação de todos que forem convocados...
É isso.
Vamos mudar radicalmente o
Brasil, tirar os corruptos e colocar, em seus lugares, os cidadãos prestantes
que querem acabar com essa “DEMOCRACIA MEIA-SOLA” , e implantar uma DEMOCRACIA
SUSTENTÁVEL em PLENO ESTADO DE DIREITO!!!
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