dezembro 05, 2017

Lygia Fagundes Telles e o filme “LYGIA”, sobre sua brilhante carreira.

Lygia Fagundes Telles e o filme “LYGIA”, sobre sua brilhante carreira.


Quarta filha do casal Durval de Azevedo Fagundes e Maria do Rosário Silva Jardim de Moura, nasce na capital paulista, em 19 de abril de 1923, Lygia de Azevedo Fagundes, na rua Barão de Tatuí. Seu pai, advogado, exerceu os cargos de delegado e promotor público em diversas cidades do interior paulista (Sertãozinho, Apiaí, Descalvado, Areias e Itatinga), razão porque a escritora passa seus primeiros anos da infância mudando-se constantemente. Acostuma-se a ouvir histórias contadas pelas pajens e por outras crianças. Em pouco tempo, começa a criar seus próprios contos e, em 1931, já alfabetizada, escreve nas últimas páginas de seus cadernos escolares as histórias que irá contar nas rodas domésticas. Como ocorreu com todos nós, as primeiras narrativas que ouviu falavam de temas aterrorizantes, com mulas-sem-cabeça, lobisomens e tempestades.
Foi casada com o grande jurista e seu professor na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, Goffredo da Silva Telles, que lhe abriu o caminho para a convivência com a intelectualidade paulista. Posteriormente, casou-se com Emilio Salles Gomes.

OBRAS DA AUTORA
Individuais
Contos:
Porão e sobrado, 1938
Praia viva, 1944
O cacto vermelho, 1949
Histórias do desencontro, 1958
Histórias escolhidas, 1964
O jardim selvagem, 1965
Antes do baile verde, 1970
Seminário dos ratos, 1977
Filhos pródigos, 1978 (reeditado como A estrutura da bolha de sabão, 1991)
A disciplina do amor, 1980
Mistérios, 1981
A noite escura e mais eu, 1995
Venha ver o por do sol
Oito contos de amor
Invenção e Memória, 2000 (Prêmio Jabuti)
Durante aquele estranho chá: perdidos e achados, 2002
Meus contos preferidos, 2004
Histórias de mistério, 2004
Meus contos esquecidos, 2005

Romances:
Ciranda de pedra, 1954
Verão no aquário, 1963
As meninas, 1973
As horas nuas, 1989
Antologias:
Seleta, 1971 (organização, estudos e notas de Nelly Novaes Coelho)

Lygia Fagundes Telles, 1980 (organização de Leonardo Monteiro)

Os melhores contos de Lygia F. Telles, 1984 (seleção de Eduardo Portella)

Venha ver o pôr-do-sol, 1988 (seleção dos editores - Ática)

A confissão de Leontina e fragmentos, 1996 (seleção de Maura Sardinha)

Oito contos de amor, 1997 (seleção de Pedro Paulo de Sena Madureira)

Pomba enamorada, 1999 (seleção de Léa Masima).
Participações em coletâneas:
Gaby, 1964 (novela - in Os sete pecados capitais - Civilização Brasileira)

Trilogia da confissão, 1968 (Verde lagarto amarelo, Apenas um saxofone e Helga - in Os 18 melhores contos do Brasil - Bloch Editores)

Missa do galo, 1977 (in Missa do galo: variações sobre o mesmo tema - Summus)

O muro, 1978 (in Lições de casa - exercícios de imaginação - Cultura)

As formigas, 1978 (in O conto da mulher brasileira - Vertente)

Pomba enamorada, 1979 (in O papel do amor - Cultura)

Negra jogada amarela, 1979 (conto infanto-juvenil - in Criança brinca, não brinca? - Cultura)

As cerejas, 1993 (in As cerejas - Atual)

A caçada, 1994 (in Contos brasileiros contemporâneos - Moderna)

A estrutura da bolha de sabão e As cerejas, s.d. (in O conto brasileiro contemporâneo - Cultrix)
Em Botucatu, participou do grande evento histórico-cultural que foi a 1ª Reunião da Academia Paulista de Letras - APL fora da Capital, realizada na cidade de Botucatu em parceria com a Academia Botucatuense de Letras - ABL. Foi um marco. Vale a leitura no link:






Agora, com o lançamento do filme “Lygia”, todo o pais poderá ter maior conhecimento de sua brilhante trajetória como uma das mais expressivas intelectuais brasileiras.

Um comentário:

Anônimo disse...

Amigo e Confrade Armando,

Muito bem lembrada a passagem,por Botucatu, da grande escritora paulista Ligia Fagundes Telles. Acompanhamos a visita em que a Academia Paulista de Letras realizou em Botucatu, pelas mãos do saudoso escritor Francisco Marins. Foi a primeira vez que os acadêmicos paulistas do Largo do Arouche para o interior paulista. Dia de Glória para as letras botucudas. Tive a grata satisfação de conversar com a escritora Ligia e,tirar uma foto, acompanhado das acadêmicas Carmen Sílvia Martin Guimarães e Leda Galvão de Avellar Pires ( in memoriam ) Parabéns! Olavo Pinheiro Godoy - membro da Academia Botucatuense de Letras. Facebook.

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