Em
1970, em meu primeiro livro, “A JUVENTUDE : PARTICIPAÇÃO OU OMISSÃO”, publiquei
artigo que havia escrito em minha coluna diária no “Diário do Comércio &
Industria”, sobre a Igreja Católica e sua relação com a juventude.
Tendo feito minha Primeira Comunhão, em 1953, no Santuário de Nossa Senhora de Lourdes, em Botucatu e depois como
aluno interno no LICEU CORAÇÃO DE JESUS, na Capital, em 1957/58/59, sempre
busquei respostas para as minhas indagações e dúvidas... No início dos anos 60, tive a minha experiência muito positiva no ARQUIDIOCESO LA SALLE
Primeira Comunhão, 1953
No Liceu: eu na primeira fila, o primeiro à direita.
LICEU CORAÇÃO DE JESUS
COLÉGIO LA SALLE, 1962
No
artigo citado, apresentava a minha visão sobre a Igreja e a sua importância para
juventude:
“A
Bíblia tem que ser levada e ensinada aos fiéis. Nada de ficar esperando na
Igreja, esperando, esperando...
A
verdade está na Bíblia. Afinal, como estamos em relação à Bíblia? Falamos,
hoje, a mesma linguagem dos Livros Sagrados? Hoje, outro é o amor e outra é a
compreensão de que necessitam os católicos, ou a Bíblia ainda é a portadora
incontestável dessas virtudes?
A Bíblia sempre teve muita utilidade para todos nós, mas, o que é importante, a Bíblia teve e tem necessidade de ser o fundamento, sob pena de falirmos em nosso destino e vida total. A Bíblia fala a linguagem dos jovens, a linguagem das crianças, dos adultos e dos velhos. Realmente, ela fala a linguagem do Amor! Aliança de Deus com o homem! Fidelidade e prêmio! Infidelidade e castigo. Pois, os homens passam, a história se escreve e o Amor fica. Enfim, uma Bíblia é um Deus eterno que fala à um homem que vive através de milhares de anos, sempre variáveis. Mas é um Deus, sempre o mesmo, com o mesmo Amor, que fala a um homem, sempre o mesmo, que deve dar a resposta, sempre a mesma, de um amor invariável.
E nós, somos diferentes de Abel e Caim? Mais do que na veste ou saber e outras circunstâncias apenas?
Deus falou aos homens uma só vez e sua palavra, sobre o amor, vale para todos os tempos! O que pode e deve mudar, é a língua, o modo, as circunstâncias dos tempos e lugares. A aliança que Deus fez com os homens, foi estabelecida com o HOMEM todo. Desde Abraão até o último homem do mundo. A Bíblia foi escrita tanto para Maria Madalena como para nós e para os nossos tataranetos que nascerão daqui a 150 anos... E nessa luta, para que o amor e a compreensão, através da verdade eterna, sejam os fundamentos básicos de nossas vidas, precisamos difundir a verdade eterna...
Somos nós que devemos mostrar que o brilho da Verdade é eterno e atual: fazendo-a brilhar em nós, em nossa juventude, em nossa maturidade. Não é a Bíblia – Deus que deve falar a nossa linguagem, mas somos nós que devemos falar e compreender a linguagem de Deus. Ele é Amor e nós fomos amados até a morte pelo Amor.
Respondamos a Deus! A vida é uma resposta, sejamos compreensivos: respondamos com Amor, também!”
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