junho 26, 2019

NA TERRA DO PEABIRU: MEMÓRIAS DE BOTUCATU III


NA TERRA DO PEABIRU:
MEMÓRIAS DE BOTUCATU III


(ilustração de Vinicio Aloise)



A repercussão do lançamento do livro "Memórias de Botucatu III", completando a "TRILOGIA DAS MEMÓRIAS DE BOTUCATU", foi muito positiva para a cultura botucatuense. A imprensa destacou esse lançamento literário.







Abrindo as atividades culturais do Ano 2.000, do Novo Milênio !
Do Novo Milênio?!?
Simples final de ano ou final de século e de milênio?!?
É uma discussão superada, afinal o mundo já elegeu o 2.000, com todo o seu magnetismo, como o marco do novo século e do novo milênio.
E as comemorações ocorridas comprovam essa escolha. No entanto, todos sabemos que o Calendário Gregoriano começa no ano 1 e não no ano 0. O nosso primeiro século também teve início no ano 1, indo até o ano 100... Os séculos subsequentes, idem.
Quer dizer o primeiro milênio foi do ano 1 ao ano 1000, da mesma forma, o segundo milênio irá do ano 1001 até o ano 2,000 (completo). Assim, o terceiro milênio somente teria início em 2.001.
Teria... Já se disse que mais vale a versão do fato do que o fato propriamente dito... Será?!? A verdade é que o mundo, a mídia, os governos, a população de todos os povos, a Igreja, elgeram o ANO 2.000 como marco divisório entre os milênios.
Todavia, fica aqui o registro.


E em nosso terceiro milênio, abrindo o século XXI, temos o lançamento do "Memórias de Botucatu III" - Na Terra do Peabiru! - marcando e completando as TRILOGIAS DAS MEMÓRIAS DE BOTUCATU.


A seguir, algumas considerações:


S.Paulo, 25/01/2000.
Caríssimo Delmanto, 

Retornei hoje a São Paulo depois de um descanso necessário. Cheguei no aniversário de São Paulo, com muita saudade de Botucatu. 
Na correspondência encontrei o presente de uma jóia – “Memórias de Botucatu III”. Corri os olhos, ansioso e pude notar numa vista rápida que o livro deveria chamar-se “A Bíblia de Botucatu”. Ele é um misto de alta literatura, científica, histórica, modelo de pesquisa, calendário de projetos, antologia de vultos históricos, sociologia psicológica de um povo, poema de uma cidade, geografia comunitária, um projeto de História da Educação de Botucatu, enciclopédia de vultos históricos e, sem dúvida, o roteiro político da continuidade do progresso de uma cidade que nasceu com perfil de gigante para não ficar eternamente deitado.
Você teve o dom de reunir séculos com estórias e histórias.
Volto a dizer que Delmanto é Botucatu, ou melhor,“Botucatu é Delmanto”
Preciso ler o Memórias III com mais vagar e sentimentos e essa leitura só pode ser feita na terra do Peabiru, isto é, a pátria do Delmanto.
Agradeço-lhe como sempre, as suas referências ao meu nome.
Um abraço AMIGO do,
Agostinho Minicucci.”

S.P., 20/01/2000.
Caro Armando M. Delmanto,

Começo melhor para o ano 2.000 no campo histórico-cultural-editorial não poderíamos ter em Botucatu. Obrigado pelas “Memórias III”. Modo original de fazer História juntando o documento e a sua análise. Li-o, apenas retirado do envelope.
Continue.

Parece-me que mudaram o nome do aquífero paraAquífero Mercosul. É isso? Não se adiantou na pesquisa? O Paulo Henrique Cardoso conseguiu algo? Na Inglaterra é que está a solução do enigma.
Há décadas cheguei a esboçar um romance “A Fazenda” que não sendo a do Conde seria aquela. O antigo editor Diaulas Riedel, menino-jovem passou ali férias de verão e com entusiasmo e minúcias, descreve-a. A Condessa, idosa, mantinha quiosque no Boi de Bologne no qual, no inverno, oferecia café brasileiro. De certo, da fazenda. Imagine escravos abrindo picada, do Porto Martins à fazenda e transportando ardósias francesas, veludos italianos, mudas de pinho de Riga, piano alemão para a casa sede. Boa tarefa será um volume – elaborado sem pressa – para tal casa, a mais importante da região.
Abraço, obrigado.
Hernâni Donato”

S.P., 19/01/2000.
Caríssimo Armando,

Mal recebi e já mergulhei na leitura das “Memórias de Botucatu III”. Como sempre, você consegue aliar à pesquisa uma linguagem coloquial, o que torna a visão de nossa história ainda mais agradável e atraente. Fiquei emocionado com os detalhes da construção do nosso primeiro arranha-serra (bela expressão). As memórias do menino botucatuense misturam-se aos dados fornecidos pelo historiador. Como uma personagem do“Amacord”, também eu sempre imaginei a boate doPeabiru como palco de festas suntuosas e de encontros fortuitos. E, em minha cabeça, padres furibundos barravam o meu sonho felliniano.


“Lawrence” é material para novela! Que história mais fantástica. E fiquei comovido ao ver a foto da casa da Sra. Leandro Dupré. Quero saborear cada página, pois sei que aprenderei muito com essa leitura. Mais uma vez você contribui, de forma incisiva, para que Botucatu não perca sua identidade, e para que nós tenhamos muito orgulho da cuesta.
Obrigado pela dedicatória tão gentil, parabéns pelo belíssimo trabalho, e um abraço a todos de sua família,
Alcides Nogueira.”





Nenhum comentário:

Postar um comentário