MEMÓRIAS DE BOTUCATU
“Para mim, uma cidade sem passado, sem lembrança concreta dos seus antepassados, sem as impressões digitais de sua história, me confrange...”
PAULO FRANCIS
Em 1990, o começo. Com o lançamen
to cultural/literário do livro “MEMÓRIAS DE BOTUCATU, um trabalho de pesquisa e de registro de nossa história. Teve início porque, ao depois, tivemos o lançamento do “MEMÓRIAS DE BOTUCATU 2”, em 1993 e, em 1995, o relançamento da 2ª edição do “MEMÓRIAS DE BOTUCATU I”, atualizado e ampliado. No ano 2.000, fizemos o lançamento do “MEMÓRIAS DE BOTUCATU III”.
Tudo começou com o jornal “FOLHA DE BOTUCATU”, em sua 2ª fase, que a partir de 1988 iniciou uma série de publicações buscando resgatar a memória de Botucatu, através do registro dos grandes vultos do passado e do presente, verdadeira COLETÂNEA DAS GERAÇÕES BOTUCATUENSES publicada no livro “MEMÓRIAS DE BOTUCATU”, edição de 1990:
Cardoso de Almeida, Petrarca Bacchi, Virgínio Lunardi, Raphael Augusto de Moura Campos, Paschoal Ferrari, Dante Delmanto, Cantídio de Moura Campos, Albina Varoli Botti, Pedro Chiaradia, Sebastião de Almeida Pinto, José Melhado de Campos, Hernâni Donato, Jair Conti, José Pedretti Neto, Francisco Marins, Raymundo Marcolino da Luz Cintra, Vicente Marchetti Zioni, Aécio de Souza Salvador, Irmão Felipe, Ignácio de Loyola Vieira Novelli, Antonio Gabriel Marão, Trajano Pupo, Antonio Pires de Campos, Camilo Fernandes Dinucci e Frei Afonso Maria Lorenzon.
A relação publicada foi feita para as edições da“FOLHA DE BOTUCATU”, nos anos de 1988/89 e publicada no “Memórias de Botucatu” (1990). A relação não esgota o assunto. Faltam grandes nomes. A verdade é que grandes botucatuenses estão a merecer um estudo e uma divulgação de suas vidas para as gerações futuras. Mas a ideia original não era esgotar o assunto, mas, sim, despertá-lo. Esse trabalho é para ser feito por muitas pessoas, muitas mãos precisam realizar um trabalho conjunto de resgate da memória botucatuense. Esse trabalho precisa da participação de muitos. De outros jornais. De Entidades Culturais. De outros pesquisadores.
Cardoso de Almeida, Petrarca Bacchi, Virgínio Lunardi, Raphael Augusto de Moura Campos, Paschoal Ferrari, Dante Delmanto, Cantídio de Moura Campos, Albina Varoli Botti, Pedro Chiaradia, Sebastião de Almeida Pinto, José Melhado de Campos, Hernâni Donato, Jair Conti, José Pedretti Neto, Francisco Marins, Raymundo Marcolino da Luz Cintra, Vicente Marchetti Zioni, Aécio de Souza Salvador, Irmão Felipe, Ignácio de Loyola Vieira Novelli, Antonio Gabriel Marão, Trajano Pupo, Antonio Pires de Campos, Camilo Fernandes Dinucci e Frei Afonso Maria Lorenzon.
A relação publicada foi feita para as edições da“FOLHA DE BOTUCATU”, nos anos de 1988/89 e publicada no “Memórias de Botucatu” (1990). A relação não esgota o assunto. Faltam grandes nomes. A verdade é que grandes botucatuenses estão a merecer um estudo e uma divulgação de suas vidas para as gerações futuras. Mas a ideia original não era esgotar o assunto, mas, sim, despertá-lo. Esse trabalho é para ser feito por muitas pessoas, muitas mãos precisam realizar um trabalho conjunto de resgate da memória botucatuense. Esse trabalho precisa da participação de muitos. De outros jornais. De Entidades Culturais. De outros pesquisadores.
A 2ª parte dos HOMENS QUE FIZERAM BOTUCATU, artigos publicados também na imprensa local e no livro, de 1993, "Memórias de Botucatu 2":
Progresso Garcia, Emílio Peduti, José Amaro Faraldo, Antonio Herminio Delevedove, Vicente Moscogliato, Aldo Martin, Arnaldo Moreira Reis, Sidraco Menegon, Luiz Gonzaga Prado, Ângelo Martin, Sebastião da Rocha Lima, Alcides de Almeida Ferrari e Francisco Guedelha.
Progresso Garcia, Emílio Peduti, José Amaro Faraldo, Antonio Herminio Delevedove, Vicente Moscogliato, Aldo Martin, Arnaldo Moreira Reis, Sidraco Menegon, Luiz Gonzaga Prado, Ângelo Martin, Sebastião da Rocha Lima, Alcides de Almeida Ferrari e Francisco Guedelha.
No Sumário do livro, o seu perfil: O que quer dizer Botucatu; O Poder Municipal; Nossos Deputados; Pioneiros do Setor Elétrico; Os Belgas; Arquidiocese de Botucatu; Os Americanos; Ciclos Industriais; O Brasão de Botucatu; Academia Botucatuense de Letras; Rui Barbosa; A Imprensa em Botucatu; Homens Que Fizeram Botucatu; Almanack de Botucatu.
E, encerrando o livro, reproduzimos uma raridade: o “ALMANACK DE BOTUCATU”, de 1920. A cópia digital do “ALMANACK” foi feita na Biblioteca Municipal “Mário de Andrade”, na capital paulista. Pela primeira vez era dado ao conhecimento público o inteiro teor dessa publicação, inclusive com os “reclames” publicitários: verdadeiro retrato de Botucatu no início do Século XX.
MEMÓRIAS DE BOTUCATU
O lançamento do livro “MEMÓRIAS DE BOTUCATU”, em 1990, obteve ampla repercussão. Abaixo, a notícia publicada no “JORNAL DE BOTUCATU”, de 22/06/1990:
“Há exatos 2 meses de seu lançamento festivo na sede do Botucatu Tênis Clube, o livro “MEMÓRIAS DE BOTUCATU”, do advogado botucatuense e colaborador deste jornal Armando M. Delmanto teve esgotada a sua 1ª edição. Lançado dia 20 de bril, o livro teve o patrocínio da Academia Botucatuense de Letras, do Grupo ART, do Botucatu Tênis Clube e da Prefeitura Municipal.. Dedicado à história de Botucatu, o livro resgata importantes aspectos do passado botucatuense e registra enfoques inéditos de nossa história.
Com concorrido público em seu lançamento, desde autoridades a intelectuais e público em geral, o livro de Armando Delmanto constituiu-se em notável êxito de vendas, primeiramente na concorrida Noite de Autógrafos e posteriormente nas vendas efetuadas nas livrarias locais. Com eficiente sistema de distribuição, o livro “Memórias de Botucatu” levou o nome da cidade de Botucatu aos mais importantes centros de cultura do Estado. Em artigo síntese de rara felicidade, nosso colaborador Benedito de Almeida, sob o título de NOITE DE GALA, soube retratar o sucesso do lançamento e registrou de maneira suscinta um retrospecto do passado da cidade e das gerações botucatuenses.
Em contato com nossa reportagem, o autor nos relatou sua satisfação com o sucesso do livro e destacou os próximos Centenários da Santa Casa (1993) e do Grupo Escolar “Dr. Cardoso de Almeida” (1995) como os principais eventos a serem comemorados por Botucatu na preservação de sua história. Na oportunidade, fomos informados da oficialização do ingresso de Armando Delmanto na União Brasileira dos Escritores, para onde fora indicado pelo saudoso Prof. João Chiarini, então pPresidente da Academia Piracicabana de Letras.
Repercussão do “Memórias”:
O lançamento do livro “Memórias de Botucatu” serviu para reatar o liame de Botucatu com os descendentes das famílias de José (Juca) Cardoso de Almeida, Antonio Cardoso do Amaral (Nenê Cardoso), Custódio Cardoso de Almeida, Armindo Cardoso de Almeida, dr. Figueira de Mello, Des. Alcides de Almeida Ferrari, Raphael de Moura Campos, Cantídio de Moura Campos, Petrarca Bacchi, Antonio Carlos de Abreu Sodré e Francisco Botti. Da mesma forma entidades de prestígio como o Consulado Americano, o Consulado Belga, o Consulado Italiano e o Cicolo Italiana e a Casa di Dante, a Fiesp, o Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, a Biblioteca Municipal “Mário de Andrade”, a Fundação Casa de Rui Barbosa, o jornal “ O Estado de São Paulo” e a “Folha de São Paulo”, ao lado de outras entidades representativas registraram o recebimento do livro “Memórias de Botucatu”. A par disso, trazemos a manifestação de três ilustres literatos:
“É verdade que tenha sido bastante citado em razão do livro “Achegas para a História de Botucatu”. De agora em diante terei que citar, em certas oportunidades, o Armando Delmanto de “Memórias de Botucatu”. Valiosas as suas pesquisas. Quero confiar que elas não se limitem ao agora publicado mas que se ampliem em assuntos e se aprofundem na meticulosidade apresentada.
Quanto à forma, há muito é sabido ser você um - senão o - mais correto manipulador do nosso castigado idioma. Fui a uma reunião do CEHIS - Centro de Estudos Históricos e o presidente fez a apresentação do seu livro. Fui à reunião da Academia Paulista de Letras e o Diretor Bibliotecário fez o mesmo. Já se vê que também a distribuição está funcionando bem. Leve, por favor, meus cumprimentos ao capista”. Hernâni Donato.
“É sempre grato lermos algo que nos conduza ao passado e ao presente de nossa terra natal. Tudo isso alicerça o futuro e a nós cumpre alertar as gerações que estão nos sucedendo, que devem receber o bastão a fim de que a memória de nossa terra - muitas vezes omissa e distorcida - possa ser preservada para todo o sempre. Você está contribuindo com seu livro para esse trabalho. Nossos parabéns”. Oswaldo Minicucci.
“Ignorava as origens, as raízes de Botucatu e o alentado depoimento esclareceu-me muitas dúvidas sobre os ciclos que o destino traçou. Não obstante eu não ser filho desta cidade, aqui radicado muito a estimo. Não se pode ficar indiferente ao solo em que vivemos, pois dele recebemos os haustos que retempera a vida. Analisei todos os detalhes e francamente apenas um gigante e dinâmico trabalhador poderia produzir tão fecunda obra. O entusiástico abraço deste octagenário que ainda contempla o céu deste rincão, achando que a vida apesar de seus percalços, traz intensas alegrias...” Nenê de Lucca (Paschoal Laurival De Luca).
Num encerramento de honra, trazemos o Prefácio feito pela Cronista de Botucatu, ELDA MSCOGLIATO:
“O botucatuense e acadêmico Dr. Armando Delmanto é um sincero e fiel minerador da nossa crônica histórica.
Este terceiro volume de sua obra inteiramente dedicada a Botucatu é uma coletânea de “Memórias” que ele reuniu através da pesquisa nos arquivos os mais remotos à atualidade mais recente, fazendo do aparente anacronismo destas páginas um canto de amor telúrico, momento aprazível ao leitor também apaixonado desta terra e de sua gente.
Desfilam aqui comum num retrospecto saudosista figuras, fatos, conquistas, acontecimentos passados, contemporâneos, atuais que reavivam na memória de todos, lances verdadeiramente heroicos que muito dizem de nosso povo, da nossa riqueza, da nossa cultura, enfim da nossa história.
É um reforço nobre do Autor que através das il citadas nos oferece um pouco da nossa vida social, da Política, do nosso Desenvolvimento, da Educação, do nosso Progresso.
Muita coisa ainda falta investigar, por exemplo, a nossa etnia feita da miscigenação da corrente migratória plasmada desde os nossos primórdios. Mas não nos preocupemos. O Autor saberá trazê-la para todos nós, nas suas renovadas andanças pelos Arquivos Históricos, campo predileto que ele perscruta com inteligência e dedicação, unindo nem só elo evocativo o Passado ao Futuro, enaltecendo o Presente.”
ELDA MOSCOGLIATO
Da Academia Botucatuense de Letras
Botucatu, abril de 1990.
Capa: Marco Antonio Spernega.
2ª Edição do “Memórias”
Sem demérito para tantas outras publicações dedicadas a esse tema, ficou clara a demanda, principalmente entre a nossa juventude, pela apresentação sistematizada do histórico-institucional do município: sua origem, sua formação, seus antecedentes, seus dirigentes, seus representantes políticos, seus fluxos migratórios, a história da religião interligada à história da cidade, o processo de industrialização, os símbolos municipais, etc. Tudo isso apresentado com didática, com ilustrações e, sempre que possível, repetimos, apresentado de forma sistemática.
Para tanto, reescrevemos toda a parte histórico-institucional da cidade. Acrescentamos, adequamos e ampliamos as matérias. Contamos com a técnica de Marco Antonio Spernega na atualização das ilustrações apresentadas na primeira edição. Procuramos, assim, dar ao “MEMÓRIAS DE BOTUCATU” o perfil que ele mesmo já havia esculpido: livro de pesquisas, retrato do município, memória registrada da cidade.
O lançamento do livro foi no CENTRO CULTURAL DE BOTUCATU, EM 06 DE OUTUBRO DE 1995, com a apresentação da ABL - ACADEMIA BOTUCATUENSE DE LETRAS, através do seu presidente, PROF. JOSÉ CELSO SOARES VIEIRA e secretariado pela Acadêmica CARMEM SÍLVIA MARTIN GUIMARÁES.
2ª Edição do “Memórias”
O “Memórias de Botucatu”, lançado em 1990, esgotou rápido e deixou um alerta: a necessidade da divulgação didática e sistematizada da História de Botucatu.
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