junho 29, 2011
PSIU! É a Catarse Nacional!!!!
Há certas horas na vida das pessoas e dos cidadãos nas quais, qualquer que seja a posição do corpo, a alma se encontra genuflexa. Como disse outrora conhecido filósofo, ajoelhada diante do altar da Pátria ou diante dos grandes momentos da nacionalidade.
Como agora!
Como neste momento histórico, quando a Nação experimenta os limites da decadência política do Congresso Nacional enquanto a maioria da população brasileira está relegada a um segundo plano, totalmente alienada diante dos graves acontecimentos que estão marcando a vida política nacional.
E vamos buscar na história o ensinamento de dois grandes brasileiros: Fernando Henrique Cardoso e Armando de Salles Oliveira. Cada um ao seu tempo e diante de uma mesma realidade política brasileira, cheia de demagogos, cheia de oportunistas a enganar com facilidade a população, com o silêncio comprometedor das elites brasileiras.
Elites? Sim, as elites brasileiras! É preciso que a “intelligentzia brasileira”, a vanguarda da sociedade assuma o comando da Nação. Se não, vejamos:
e aqui, mais uma vez, vamos buscar o ensinamento perene do sociólogo Fernando Henrique Cardoso, de que ELITE representa a vanguarda, o que há de melhor na sociedade, ou seja, o melhor do futebol foi o Pelé, o melhor do movimento sindical foi o Lula, o melhor empresário é o Antonio Ermínio de Moraes, o melhor do basquete foi o Oscar Schmidt, o melhor da medicina é o Adib Jatene e o melhor jurista foi Rui Barbosa...
Com o mesmo enfoque, o grande Estadista Paulista – fundador da USP! – Armando de Salles Oliveira deixou a sua opinião: ”A Universidade cria as elites. E a crise brasileira não é popular, mas das classes superiores; não é das massas, mas dos que devem dirigí-las e não se acham preparados, nem conjugados para lhes imprimir direção... São Paulo compreendeu isso e vai iniciar a grande marcha. A Universidade (USP) que estamos fundando, servida por especialistas eminentes, vai formar e disciplinar para a vida pública, para as necessidades de sua política e de sua ciência, a primeira geração homogênea, depois da República...”
É isso. Sem tirar nem por...
É a limpeza, a purificação nacional. A Nação Brasileira precisa por para fora as suas mazelas, os seus demônios. Precisa repensar seus valores, analisar a sua classe política e a estrutura política nacional, precisa eleger as suas prioridades.
As nossas elites precisam se posicionar...Repetimos: as elites comandaram a Abolição da Escravatura, o processo de nossa Independência e de nossa República. Comandaram (mas não mantiveram o comando) a Revolução de 1930, a Constituinte de 1934 e a Redemocratização em 1945. Essas mesmas elites foram de “carona” nos movimentos das Diretas Já e das Eleições Presidenciais Diretas, comandadas por setores engajados da sociedade que souberam mobilizar a mídia eletrônica.
Vamos despertar as nossas elites!
Vamos assumir o papel de vanguarda intelectual nas mudanças e transformações sociais. Vamos por para fora nossos demônios. Que as elites entrem no espírito que deverá dominar o país e façam a sua Catarse. Que ponham para fora as suas mazelas, repensem os seus valores, analisem a nossa política e elejam as prioridades sociais do país, assumindo o núcleo pensante da comunidade brasileira na caminhada inexorável para o futuro.
E o futuro, todos sabemos, é a sociedade organizada (é a vanguarda da "intelligentzia brasileira", são os seus centros universitários, a imprensa independente, os jornalistas com colunas ou blogs, os cientistas sociais, as lojas maçônicas, os clubes de serviço ,Rotary, Lions, a OAB, a CNBB, a ABI, as Academias de Letras de todo o país, os órgãos representativos dos profissionais liberais e tantas outras entidades representativas e com destaque junto às comunidades às quais prestam serviços) caminhar para uma Assembléia Nacional Constituinte para repor o Brasil na rota segura da democracia plena e do desenvolvimento sustentável.
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2 comentários:
Marquei e guardei o pensamento do ex-governador Carlos Lacerda. É certeiro:"A única dificuldade que encontro para formar um grande partido é a mesma que todos encontram para formar um grande governo. Enquanto o Brasil esticava, a sua elite dirigente encolheu. Existe, mas insuficiente. O povo está melhor do que a sua elite? Penso que sim. Mas o que é certo é que a elite residual não entende mais o Brasil, estou a dizer, não o conhece mais. E a elite nascente não é elite, é uma sofisticação, uma improvisação, uma enfatuarão. A elite se desqualifica culturalmente. Há uma desordem nas idéias e um correspondente tumulto nas ambições que põem em perigo já não apenas a democracia brasileira, mas o próprio País em suas características, em sua personalidade nacional". (“Rosas e Pedras do Meu Caminho”, página 297). Ora, se essa é a realidade, cabe a nós mudá-la. Só depende da mobilização da comunidade. É a comunidade organizada que irá varrer essa corja que está dominando a política nacional. Vamos em frente. Eu acredito! (bastosgustavo32@yahoo.com.br)
Delmanto, os recuos que o Governo federal está tendo que fazer não deixa de ser resultado da repercussão negativa na mídia e na internet, principalmente. Ao desistir do SIGILO ETERNO, o governo dá um recuo considerável. Por isso é que é preciso ter persistência na pregação a favor da mobilização da sociedade. Não existe força partidária da situação que resista à pressão popular. E a “onda democrática” que está pondo o mundo todo de ponta cabeça, no bom sentido, há de chegar aqui. A nossa classe política é a campeã da falta de classe...rsrsrs Vamos persistir e acreditar que os Sarneys e os Jader Barbalhos serão apenas tropeços no caminho da democracia plena. Avante!
(danilo-gomes40@live.com)
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