Lula: achacador de Ministros do STF?!?

Tem muita coisa a ser feita nesta TERRA DE SANTA CRUZ, tanto trabalho governamental para enfrentar e superar a grave crise financeira que está abalando o mudo todo, que começou nos EUA e está “infernizando” a UNIÃO EUROPÉIA com as crises provocadas pelos países que NÃO tiveram a cautela de aplicar a “RESPONSABILIDADE FISCAL” e, agora, se encontram num “beco” de difícil saída... E fica cada vez mais claro que a saída não pode ficar restrita ao “modelito” (anos 60) de quase matar o doente, pelo FMI. É preciso coragem e fazer a abertura do “olhar capitalista” para o necessário equilíbrio entre medidas restritivas e medidas que permitam o crescimento e amenizam a situação grave de parte expressiva da sociedade desses países

 

E, no entanto, temos que ficar “patinando” no lamaçal da política brasileira...

O ex-presidente LULA não satisfeito por ter se livrado de encabeçar a lista dos envolvidos no famoso “MENSALÃO” – graças à postura do PSDB que resolveu poupá-lo! – vem, agora, seguindo a orientação “de sempre” de José Dirceu, tentar livrar seus companheiros do PT do julgamento no STF.

 

Patinou feio! Ou, como dizem, pisou na bola...

 

O Ministro Gilmar Mendes do STF “entregou” para a imprensa a tentativa de “manipular” a decisão de um Ministro do STF, buscando protelar o julgamento do “Mensalão”. E a conversa foi realizada no gabinete do ex-ministro do STF e ex-ministro da Defesa de Lula, Nelson Jobim. O mesmo que premiou com o emprego de “assessor especial” o companheiro José Genoíno, metido até o pescoço no escândalo do mensalão...

 

E Lula, acuado e desmascarado, partiu para o “palanque”... No programa do Ratinho, do SBT, tentou banalizar o acontecido e dar pouca importância ao “lobby furado”...

 

 

Mas é importante que se fique atento a uma figura já muito comentada do STF: o Ministro Ricardo Lewandowisk. Já dissemos que esse ministro, nomeado por Lula, fez sua carreira jurídica em São Bernardo do Campo, onde é formado e é a  cidade de ambos. E que antes de procurar Gilmar Mendes, Lula já havia se reunido com Lewandoswisk, levando a “tira-colo” o prefeito Marinho de São Bernardo do Campo... Esse ministro começou como procurador da Prefeitura de São Bernardo, sem concurso, foi juiz (sem concurso, indicado pelo quinto), foi desembargador (sem concurso) e chegou ao Supremo Tribunal Federal, sem concurso, indicado por Lula. É sempre bom fazer o histórico das pessoas porque fica mais explícito o seu perfil público.

 

Assim, é importante transcrever o que escreveu o jornalista e blogueiro, Augusto Nunes, sobre o caso:

“A visita a Lewandowski confirma que Lula virou achacador de ministros do Supremo

O item 2 da nota do Instituto Lula sobre as revelações feitas pelo ministro Gilmar Mendes garante que “Luiz Inácio Lula da Silva jamais interferiu ou tentou interferir nas decisões do Supremo ou da Procuradoria Geral da República em relação a ação penal do chamado Mensalão, ou a qualquer outro assunto da alçada do Judiciário ou do Ministério Público, nos oito anos em que foi presidente da República”. Faz de conta que sim.

Faz de conta também que merece crédito a primeira das duas frases que compõem o item 4: “A autonomia e independência do Judiciário e do Ministério Público sempre foram rigorosamente respeitadas nos seus dois mandatos”. É na segunda frase do tópico, suficientemente cínica para deixar ruborizado até devotos da seita lulopetista com mais de cinco neurônios, que se consuma a derrapagem espetacular: “O comportamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o mesmo, agora que não ocupa nenhum cargo público”.

Apaixonado pelo personagem que inventou, embevecido com o som da própria voz, Lula embarca na gabolice em reuniões com companheiros, acertos com aliados, papos de botequim ou conversas com porteiros do prédio onde mora. Graças à loquacidade do falastrão vaidoso, sabe-se agora que o protetor de pecadores assumiu o posto de lobista-chefe da quadrilha do mensalão desde que deixou o Palácio do Planalto. Leia o que escreveu em seu blog, nesta terça-feira, a jornalista Cristiana Lobo:

A preocupação de Lula com o julgamento do caso do Mensalão, conhecida de todos no mundo político, aumentou com a chegada de 2012 – ano do julgamento e, ainda, coincidindo com as eleições municipais nas quais o PT deposita grandes esperanças de crescer, particularmente, em São Paulo, antigo território adversário. Foi a partir daí que ele incluiu o assunto em sua agenda prioritária do ano. Fiel a seu estilo de falar muito e revelar seus passos políticos, mesmo aqueles que exigem maior discrição, Lula contou o desejo de visitar o ministro Ricardo Lewandowiski, ministro-revisor do relatório do Mensalão, um amigo de sua família. E assim fez. No começo do ano, acompanhado do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, ele foi à casa de Lewandowski e, conversa-vai-conversa-vem, chegou ao assunto: quando será julgado o mensalão? Sua preocupação central… Depois dessa conversa Lula passou a explicitar aos amigos políticos grande preocupação com a dificuldade de se deixar o julgamento para o ano que vem. Ele diz abertamente que considera inconveniente o julgamento do caso este ano. Com elogios à casa de Lewandowski, num condomínio chique de São Bernardo, Lula relatou a um aliado a pressão que o ministro vem sofrendo para apresentar logo o seu voto-revisor. E mais: o temor de que essa pressão de opinião pública possa afetar o conjunto do julgamento. Este é Lula. Por bravata ou relatando a realidade, ele conta a amigos os seus passos, até mesmo uns que deveriam ser inconfessáveis, como uma visita a um ministro do Supremo Tribunal Federal no ano do julgamento mais importante para sua história política – o caso que marcou negativamente o seu primeiro mandato. Lewandowski ensaiou negar a conversa com Lula. Mas, diante dos detalhes da conversa – a companhia do prefeito e os elogios à casa – ele sorriu e disse: “ele é amigo da família”. De fato, a mulher de Lula, Marisa Letícia, foi amiga da mãe do ministro, falecida ano passado.

É muita desfaçatez. Além de confirmar a essência da conversa de Lula com Gilmar Mendes, o texto acima reproduzido prova que um ex-presidente da República exerce pelo menos desde janeiro o ofício de achacador de ministros do Supremo. E explica por que Ricardo Lewandowski foi tão longe nas manobras forjadas para adiar o julgamento do mensalão. Se desse mais importância ao Estado de Direito, se soubesse rechaçar o assédio de pedintes influentes, o revisor do processo teria apresentado o relatório há muito tempo. O atraso deliberado resultou no episódio que começa a transformar-se em crise institucional.

O julgamento dos mensaleiros já demorou demais. Caso não cumpra seu dever nas próximas horas, Lewandowski transformará a toga de ministro do Supremo na fantasia que disfarça um ministro do Lula. A exasperante insistência em algemar o tempo, encarcerar a verdade e obstruir o avanço da Justiça pode ser a gota que fará transbordar o pote até aqui de náusea.”

Vamos deixar a presidenta Dilma trabalhar, caríssimo Lula! Há muito a se fazer nesta terra de SANTA CRUZ. A imagem do Governo Dilma NÃO é a mesma do Governo LULA. “Pay attencion, please!!!”

A indicação do BRIZOLA NETO caracteriza, cada vez mais, a CHANCELA do Governo Dilma, distante do PT e das práticas “altamente discutíveis” dos 2 mandatos do Governo Lula...

É isso!

“Pay attencion, please!”

 

• “Mensalão: escreveu, não leu...prescreveu!”/ leia aqui
• “Dirceu: O Poderoso Chefão!”/ leia aqui
• “Herança Maldita: todos querem Lula no banco dos réus!”/ leia aqui
• “Zé Dirceu e a Bengalada Cívica!”/ leia aqui