maio 05, 2013

A Política & A Realidade...

A Política & A Realidade...

"Há uma infinidade de erros políticos que, uma vez cometidos, tornam-se princípios." - Il y a une infinité d'erreurs politiques qui, une fois adoptées, deviennent des principes/Guilhaume Thomas François Raynal/1713-1796 -

Com uma “Democracia Meia-Sola”, onde grassa a corrupção, onde a representatividade autêntica inexiste, exatamente pela falta de normas seguras em uma estrutura política deficiente e enganadora, que desvirtua o exercício da democracia e o torna desacreditado.

Às vezes, é bom e nos enriquece a leitura de textos clássicos sobre essa arte tão mal exercida no Brasil, pelos governistas e pela chamada oposição. A Política é e deveria ser a arte do possível a reverter ações e fatos em benefícios para a comunidade e não essa patifaria institucionalizada no “faz de conta”, no qual tanto os à direita como os à esquerda, se fingem de "dedicados participantes”...

Vamos, mais uma vez, buscar no trabalho elaborado pela colaboradora Regina Claudia Brandão dos Santos – Requeri, para a FRASE DA SEMANA, uma especial oportunidade para enriquecermos a nossa cidadania:

Frase da semana:

"Há uma infinidade de erros políticos que, uma vez cometidos, tornam-se princípios." - Il y a une infinité d'erreurs politiques qui, une fois adoptées, deviennent des principes/Guilhaume Thomas François Raynal/1713-1796 -

A frase foi extraída da obra "Esprit de la Politique", página 90; in: "Esprit et génie"; de M. l'abbé Reynal; Por Raynal (Guillaume-Thomas-François), L'Abbé Raynal, Jean-Baptiste-Antoine Hédouin; Colaborador Jean-Léonard; Publicado por Jean-Léonard, 1782; 399 páginas.
E-book, aqui.

É atribuída a Raynal - L'Abbé Raynal, nome adotado por ele, quando pertenceu à Companhia de Jesus - a autoria da enciclopédia L’Histoire philosophique et politique des établissements et du commerce des Européens dans les deux Indes, mais comumente conhecida por História das Índias, uma enciclopédia do comércio europeu no Extremo Oriente, publicado sem o nome do autor, em 1770.
Conheça aqui e aqui.

3 comentários:

Delmanto disse...

É texto clássico?
É!
É leitura que requer muito interesse e vontade de valorizar a própria participação neste concerto global de convivência humana...
Para melhorar o Brasil, precisamos melhorar o nosso conhecimento dos exemplos consagrados pela história e pelos ensinamentos positivos construídos ao longo do tempo.
Isso se chama exercício da cidadania.
Vamos participar cada vez mais!
Vamos melhor, com civismo, a construção da DEMOCRACIA entre nós.

Anônimo disse...

Bem escolhido o tema, Delmanto. Por coincidência, hoje no Estadão, tem um artigo do Fernando Henrique – o sociólogo! – no qual ele analisa dois livros que abordam o fenômeno das redes sociais e a respectiva influência na sociedade.
Nada como uma pessoa competente e interessada. Esse é o Fernando Henrique Cardoso que eu sempre admirei e sempre cito em minhas aulas.
O Brasil precisa de mentes abertas como a do Fernando Henrique Cardoso e de leituras como a recomendada pelo post de hoje..
(luisroberto-souza@yahoo.com.br)

Anônimo disse...

Como uma história tão antiga de povos da época pode ser interessante nos dias de hoje? E pode. Isso porque o foco principal é o próprio ser humano: sua origem, sua evolução, suas relações em sociedade, suas atitudes... É a própria construção da cidadania. O que somos e o que seremos...
Marcelo Delmanto (adv.marcelo.delmanto@gmail.com)

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