outubro 23, 2013

Academia Botucatuense de Letras: Produção Literária!

Academia Botucatuense de Letras:
 Produção Literária!


A ACADEMIA BOTUCATUENSE DE LETRAS – ABL é efetivamente um empreendimento cultural vitorioso em Botucatu. Desde a sua fundação, sob o comando firme e visionário de seu primeiro presidente, hoje Presidente Perpétuo – o saudoso ANTONIO GABRIEL MARÃO! – a ABL soube interagir com a nossa sociedade civil e, de modo especial, com as autoridades constituídas.

Academia Botucatuense de Letras Comemora 40 Anos: Registro Histórico/ leia aqui


Assim, manteve uma atuação proativa com a cidade: seu “Jornal Literário”, a participação nos eventos culturais e educacionais da Prefeitura Municipal e de entidades privadas e a publicação de seus 3 livros, registrando o desempenho cultural de seus acadêmicos. Com Sessões Lítero-Musicais, a ABL manteve a constância mesmo não dispondo de uma sede própria. Contando com a colaboração do Poder Público, como agora e de uma outra vez, ou contando com o abrigo que lhe foi dado pelo “Convivium- Espaço Cultural Francisco Marins”, a ABL tem realizado periódicas reuniões, contando com a gentileza, num primeiro momento, da casa de ELDA MOSCOGLIATO e, ao depois, da casa de MARIA HELENA BLASI TREVISANI. Foi uma caminhada cultural vitoriosa e que tem elevado o nome de Botucatu.
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A ABL já o dissemos, tem em seu histórico dois importantes eventos culturais a marcar a sua excelência na cultura botucatuense: o PRIMEIRO, em sua efetiva instalação, em 1973, com 3 Patronos vivos (Alceu Maynard Araújo, Francisco Marins e Hernâni Donato) e, antecedendo a Academia Brasileira de Letras, com 2 mulheres acadêmicas em sua instalação (Elda Moscogliato e Dinorah Silva Alvarez); em SEGUNDO e importante evento, a SESSÃO MAGNA, realizada em 2001, entre as Academias Paulista de Letras e Botucatuense de Letras, com a presença maciça dos Acadêmicos Paulistas em sua PRIMEIRA REUNIÃO formal fora da capital paulista.

Atualmente, a ABL continua em sua “caminhada peabiruana”, sempre divulgando a cultura em Botucatu. Sob a presidência do Acadêmico Antônio Evaldo Klar, tem orgulho de seus trabalhos literários.

O PRIMEIRO LIVRO:
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A primeira produção literária da ABL, ocorreu no ano de 1992, com o lançamento da “COLETÂNEA LITERÁRIA DA ACADEMIA BOTUCATUENSE DE LETRAS”. Nessa edição pioneira, a capa e os retratos dos acadêmicos foram feitos pelo acadêmico Eugênio Monteferrante Netto; a diagramação coube ao acadêmico José Antonio Sartori; e na coordenação de produção, as acadêmicas Elda Moscogliato e Leda Galvão de Avellar Pires.

Diretoria:
Presidente: Antonio Gabriel Marão
1º Vice: Luiz Peres/José Celso Soares Vieira
2] Vice: Olívio Stersa
1º Secretário: Edson Lopes
2º Secretário: Elda Moscogliato
1] Tesoureiro: José Antonio Sartori
2º Tesoureiro: Eugênio Monteferrante Netto
Bibliotecária: Leda Galvão de Avellar Pires.



Com o patrocínio da Divisão de Cultura da Prefeitura Municipal (gestão de Joel Spadaro), tinha as seguintes produções literárias e seus respectivos autores:
“Impressões do Hawaii”, de Luiz Peres; “O Auto-Retrato”, de Armando Moraes Delmanto; “Os Espíritos e os Sonhos”, de Laurival Antonio de Luca; “A Explosão – Ave, Brasília,Uma Família Paulista” de Leda Galvão de Avellar Pires; “Nello Pedretti”, de Aleixo Delmanto; “A Boneca”, de Maria Amélia Blasi de Toledo Pisa; “Mensagem – Pátria – Nada...Existe o Nada? Falando sobre Guilherme de Almeida”, de Antonio Gabriel Marão; “O Velho Ipê – A Vida das Línguas – Monômios – As Grandezas do Brasil”, de Arnaldo Moreira Reis; “Na Marcha da Vida – Sinfonia da Vida – A Florada – Convite ao Poeta – Rio São Francisco – Receita para Fazer Versos – Deixai o Poeta Cantar”, de Dinorah Silva e Alvarez; “Florilégio Musical – Humberto de Campos (Biografia) – Canto de Natal”, Aécio de Souza Salvador; “Discurso – Crônica”, de Elda Moscogliato; “Cidade Universitária”, de Osmar Delmanto; “Ainda bem... – A Mosca – Invasão – Minha Casa”, de Edson Geraldo Luiz Lopes; “Martins Fontes (Biografia)”, de Eugênio Monteferrante Netto; “Recepção à Acadêmica Dinorah Silva e Alvarez (discurso)”, de José Antonio Sartori; “Othoniel Motta (Traços Biográficos)”, de Francisco Guedelha; “A Vida e a Obra de Paulo Eiró, de Olívio Stersa; “Rubião Meira, Meu Avô”, de Domingos Alves Meira; “Raio de Sol – Despedida – Cabelos Brancos – Névoa – Princesa da Serra (Poesias)”, de Trajano Pupo Júnior; “A Palavra”, de Dom Vicente Marchetti Zioni; “José Pedretti Neto (reminiscências)”, de Maria José Del Papa Zacharias.

O SEGUNDO LIVRO:

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O lançamento do segundo livro da ABL ocorreu em 1998, em comemoração ao seu JUBILEU DE PRATA (1973 – 1998). A ABL tinha a seguinte Diretoria:
Presidente Perpétuo: Antônio Gabriel Marão
Presidente : José Celso Soares Vieira
1º Vice Presidente: Olívio Stersa
2º Vice Presidente: Maria José Del papa Zacharias
1º Secretário: Edson Geraldo L. Lopes
2º Secretário: Elda Moscogliato
1º Tesoureiro: José Antônio Sartori
2º Tesoureiro: Eugênio MonteferranteNetto
Responsável pelo acervo: Leda Galvão de Avellar Pires

As ilustrações ficaram a cargo de Benedito Vinício Aloise;
Capa : José Antônio Sartori
Foto/Capa: Marcelino Dias
Revisão: José Celso S. Vieira/Neidi Ricchini Vieira.


Com o patrocínio da Divisão de Cultura da Prefeitura Municipal (gestão de Pedro Losi Neto), tinha as seguintes produções literárias e seus respectivos autores:
“São Francisco de Sales e a Boa Imprensa”, de Luiz Perez; “Memórias”, de Sebastião de Almeida Pinto; “Até as pedras se encontram”, de Raymundo Marcolino da Luz Cintra; “As “patricinhas” de Botucatu...Nos idos de 42...”, de Leda Galvão de Avellar Pires; “Castro Alves”, de Aleixo Delmanto; “Ritmo: não vivemos sem ele”, de Maria Amélia Blasi de Toledo Piza; “Nos domínios da música”, de Antônio Gabriel Marão; “Filatelia”, de Antônio Gabriel Marão; “As grandezas do Brasil”, de Arnaldo Moreira Reis; “Na Marcha da Vida”, de Dinorah Silva e Alvarez; “O Médico e o Intelectual”, de Antonio Pires de Campos; “Mortém”, de Elda Moscogliato; “Saudação a Botucatu”, de Osmar Delmanto; “Verbo pôr”, de Bahige Fadel; “O livro”, de Sebastião da Rocha Lima; “D. Henrique, o arquiteto”, de Eugênio Monteferrante Netto; “Festa em Louvor ao Divino Espírito Santo”, de José Antônio Sartori; “Centenário de Cornélio Pires”, de Francisco Guedelha; “Retalhos do cotidiano: meu amigo Jabu”, de Olívio Stersa; “A mão direita”, de Ignácio de Loyola Vieira Novelli; “O Varredor de flores”, Ignácio de Loyola Vieira Novelli; “O século XX, o Brasil e a AIDS”, de Domingos Alves Meira; “Despedida/Raio de Sol”, de Trajano Pupo Júnior; Nossas remotas origens eclesitáticas”, Dom Aquino Correa; “Natal na primavera”, de Maria José Del Papa Zacharias; Relembranças”, Maria Helena Blasi Trevisani; “Discurso de posse na ABL, de Armando Moraes Delmanto; “Meus últimos pedidos, de Laurival Antônio de Luca; “A indiferença do rio”, de José Celso Soares Vieira; “Poemas”, Carmem Sílvia Martin Guimarães; “Biografia de Humberto Campos”, Aécio de Souza Salvador; “Aniversário com outra atração”, de Franz Habermann; “O Papagaio”, Edson G. L. Lopes; “Naturalia hominis”, Evanil Pires de Campos; “Espaço vivido: o regaste da identidade da pessoa, Álvaro José de Souza; “Comemoração leva a reviver e sonhar”, de Joel Spadaro; “A Cultura e o Clero”, de Dom Antônio Maria Mucciolo; “A Glória de Viver/The whirling top”, de Beatrice Mandan de Barriera; “Lição de Música”, de Maria Lúcia Dal Farra; “A gratidão do Tico-Tico”, Dom Henrique Golland Trindade; “Alcolea”, de Dom José Melhado Campos; “Biquinha” do meu coração”, de Hugo Pires; “Coluna Nobre”, de Genaro Lobo; “Oãram”, Milton Marianno; “Um jornal a serviço da cultura”, de Adolpho Dinucci Venditto; “Exaltação à Princesa Isabel”, de Antônio Oscar Guimarães; “Vim buscar para a vida”, de Vanice Camargo Alves; “Essas mulheres maravilhosas e suas cabeças (bem) pensantes, de Hernâni Donato; “O Missionário”, de Francisco Marins; “Mestre”, de José Pedretti Neto; e “Homenagem aos 25 anos da ABL – Retrospectiva histórica”, de José Antônio Sartori.

O TERCEIRO LIVRO:
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O lançamento do terceiro livro da ABL ocorreu em 2013, em comemoração ao 40º Aniversário da ACADEMIA BOTUCATUENSE DE LETRES (1972 – 2012). A ABL tinha a seguinte Diretoria:
Presidente Perpétuo: Antônio Gabriel Marão
Presidente Emérito : José Celso Soares Vieira
Presidente: Antônio Evaldo Klar
1º Vice Presidente: Carmem Sílvia Martin Guimarães
2º Vice Presidente: Maria Helena Blase Trevisani
1º Secretária: Carmem Lúcia Ebúrneo da Silva
2º Secretária: Maria da Glória Guimarães Dinucci Venditto
1º Tesoureiro: José Sebastião Pires Mendes
2º Tesoureira: Márcia Furrier Guedelha Blasi
1º Bibliotecária: Maria Amélia Blasi de Toledo Piza
2º Bibliotecária: Leda Galvão de Avellar Pires

A organização deste terceiro volume da ABL ficou a cargo da Acadêmica Carmem Lúcia Ebúrneo da Silva, com o apoio da Prefeitura Municipal (gestão João Cury Neto).
Revisão: José Celso Soares Vieira
Carmem Sílvia Martin Guimarães
Carmem Lúcia Ebúrneo da Silva
Antônio Evaldo Klar
Capa: Cláudia Bassetto/Paula Ângelo

Com o título “40 Anos- Coletânea – Contribuindo para a educação de Botucatu”, tinha as seguintes produções literárias e seus respectivos autores:
“Quadragésimo aniversário da Academia Botucatuense de Letras”, Antônio Evaldo Klar; “Florilégio Musical”, Aécio de Souza Salvador; “Nello Pedretti”, de Aleixo Delmanto; “A Cuesta de Botucatu”, de Álvaro José de Souza; “A Educação aqui e acolá”, Antônio Evaldo Klar; “Maria Sofia de Jesus”, de Antonio Gabriel Marão; “Quarenta Anos da Academia Botucatuense de Letras”, de Antônio Evaldo Klar; “Dom Henrique, meu padrinho e amigo”, Antônio Oscar Guimarães; “O Médico e o Intelectual”, de Antonio Pires de Campos; “52 Anos” (de “A Gazeta”), de Antonio Tílio Junior; “O Menino do Retrato”, de Arlete Bravo Nogueira; “Academia Botucatuense de Letras (40 Anos de Glórias)”, de Armando Jesus Barbieri; “Viva Alessino!”, de Armando Moraes Delmanto; As Grandezas do Brasil”, de Arnaldo Moreira Reis; “Lenda de Botucatu”, de Bahige Fadel; “Benedicto Vinício Aloise”, de Carmem Sílvia Martin Guimarães; “São Francisco de Sales e a Boa Imprensa”, de Carlos Antônio de Rosa; “O Prazer de Coordenar o Embrião-Livro”, de Carmem Lúcia Ebúrneo da Silva; “Academia Botucatuense de Letras – Um Sonho de Mamãe”, de Carmem Sílvia Martin Guimarães; “Artista e a Inocência de uma Criança”, de Celina Simionato Chamma; “O Olhar da Cidade”, de Cláudia Basseto Jesuíno; “Dinorah Silva Alvarez”, colaboração de Carmem Sílvia Martin Guimarães; “Serviço de Ambulatórios Especializados e Hospital Dia “Domingos Alves Meira”: Uma Iniciativa que Valeu a Pena”, Domingos Alves Meira; “Academia Botucatuense de Letras”, de Domingos Scarpelini; “Pássaros”, de Edson Geraldo Luis Lopes; “Faber Lignarius”, de Elda Moscogliato; “Dom Henrique, o Arquiteto”, de Eugênio Monteferrante Netto; “O Lobo da Estepe e o Espelho”, de Evanil Pires de Campos; “A Estrela de Belém”, de Francisco Guedelha; “Discípulos nas Academias Botucatuenses”, de Francisco Habermann; “Botucatu: Morada da Inteligência”, de Francisco Marins; “Era só o que Faltava, de Hernâni Donato; “Noite sem Estrelas”, de Hugo de Avellar Pires; “A Mão Direita”, de Ignácio Loyola Vieira Novelli; “João Carlos Figueiroa”; “Os Cinquenta Anos da Faculdade de Medicina de Botucatu”, de Joel Spadaro; “E tudo começou com uma vaca”, de José Angelo Potiens; “Feiras de Ciências em Botucatu, de José Antônio Sartori; “O Amigo Saci”, de José Celso Soares Vieira; “O Fim de Chicuta”, de José Pedretti Neto; “Os Senhores do Ultratempo”, de José Sebastião Pires Mendes; “Meus Últimos Pedidos”, Laurival Antônio de Luca; “Pise firme, que este chão é nosso”, Leda Galvão de Avellar Pires; “São Francisco de Sales e a Boa Imprensa”, Luiz Peres; “Aniversário”, de Márcia Furrier Guedelha Blasi; “Non Omnis Moriar”, de Marcos Luciano Corsatto; “A Famosa História da Branca da Gama”, de Maria Amélia Blasi de Toledo Piza; “Eu e a Academia”, de Maria Anna Moscogliato; “Amizade”, de Maria da Glória Guimarães Dinucci Venditto; “Para o Aniversário de Botucatu”, de Maria Helena Blasi Trevisani; “Maria José Del Papa Zacharias”; “As Guardiãs”, de Maria Lúcia Dal Farra; “Oãram”, de Milton Marianno; “Professor Mozart Morais”; “Academia Botucatuense de Letras – Quarenta Anos de Existência”, de Newton Colenci; “Dr. Jaquaribe e os Primórdios de nossa Literatura Histórica”, de Olavo Pinheiro Godoy; “Cumpadre é pra isso mermo”, de Olívio Stersa; “Ética, Moral, Imoral e Amoral”, de Omar Abujamra Júnior; “O Ensino do Latim”, Osmar Delmanto; “Adeus a dois Amigos”, de Oswaldo Minicucci; “Até as Pedras se Encontram”, de Raymundo Marcolino da Luz Cintra; “Rosa Aparecida Innocenti Dinhane”; “Flores para Botucatu”, de Rosa Nepomuceno; “...No Centenário de Botucatu”, de Rubens Rodrigues Torres; “O Simbolismo no Poema Duas Almas de Alceu Wamosy”, de Ruth Marianno; “Cultivemos Nossos Jardins”, de Sebastião da Rocha Lima; “Retalho da História Botucatuense”, de Sebastião de Almeida Pinto; “Cabelos Brancos”, de Trajano Pupo Junior; “Sola Scriptura”, de Valdir Gonzales Paixão Junior; “Venice de Andrade Camargo Alves”; “Nossas Remotas Origens Eclesiásticas”, de Vicente Marchetti Zioni.

É REGISTRO HISTÓRICO!


10 comentários:

Delmanto disse...

Uma Academia de Letras “sui generis”.
Surgiu, ousadamente, com as suas particularidades e – por quê não? – com sua maturidade e avanço social: foi pioneira ao admitir, desde a sua fundação (1972) , como Membros Efetivos, duas mulheres! Assim, antecedeu, em alguns anos, idêntica iniciativa da Academia Brasileira de Letras!
Outra particularidade: tinha, desde o seu início, três Patronos vivos! Eram os botucatuenses, todos Membros Efetivos da Academia Paulista de Letras, Alceu Maynard Araújo, Francisco Marins e Hernâni Donato, o primeiro filho “adotivo” e os outros, botucatuenses natos. Francisco Marins foi por 2 vezes presidente da Academia Paulista de Letras e Hernâni, Secretario. Hoje, Marins é o Presidente Emérito da APL e Hernâni é presidente Emérito do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Alceu Maynard Araújo, consagrado folclorista, foi Secretário da Cultura do Grande Oriente.
Mantendo a tradição, a ABL tem , hoje, a poetisa botucatuense, Maria Lúcia Dal Farra, como Patrona da Academia.
Acredito que se deva, sim, comemorar bastante um feito como esse.
Com sua PRODUÇÃO LITERÁRIA alcançando seu terceiro volume, a ABL só tem a comemorar. É uma grande VITÓRIA!
É a cultura paulista e brasileira sendo preservada.
É a comunidade interiorana valorizando a atual e as futuras gerações!
Parabéns, ABL!

Anônimo disse...

Caro amigo Armando Delmanto,

Sempre preciso em defender a causa da cultura encarnada na Academia Botucatuense de Letras, para imediatamente estampar em seu já substancial blog a celebração dos 40 Anos desta instituição. Tão logo o trabalho intelectual armou-se em vosso espírito, sob o estimulo de imperativas memórias botucatuenses, este blog ( do Delmanto ), com o mesmo ímpeto dos que fundaram a ABL, tudo fez para o trabalho ganhar a luz. Muito obrigado, por você batalhar, na defesa de nossas tradições.

Olavo Pinheiro Godoy
Membro da ABL
(olavogodoy@yahoo.com.br)

Anônimo disse...

Que história rica de realizações. A Academia de Letras de Botucatu representa um avanço cultural digno de destaque. Importante a edição de livros como vem fazendo a ABL.O futuro pode ser melhor e mais rico para a nossa história cultural. (mariceiaoliveira@yahoo.com.br)

Anônimo disse...

É indiscutível a importância de uma Academia de Letras. A acadêmica Sandra Castiel definiu bem essa importância:
“Uma academia de letras existe para isto: para cuidar e difundir o conjunto desse valioso patrimônio que constitui a identidade de um povo, fazendo-se sua guardiã. Como guardiã, sobretudo da língua, cabe-lhe cultivar e revelar o seu lado mais belo, que é a literatura: seja no que concerne à poesia e à prosa literária, nos diversos gêneros, seja no que concerne à narrativa histórica e a outras áreas do conhecimento humano. Enfim, a importância de uma academia de letras em lugares que valorizam a Educação e a Cultura é inquestionável.”
Acho que ela está certa. E acrescente-se a isso tudo a preservação da memória histórica, a divulgação do folclore regional, a edição de livros, enfim, a valorização da Cultura!
(bastosgustavo@yahoo.com.br)

Anônimo disse...

Acho que a presença e o discurso do jurista e filósofo MIGUEL REALE precisam ficar sempre em destaque como um marco, uma chancela da Cultura Botucatuense. Vamos a um trecho dessa obra de arte do grande e saudoso tribuno:
“Com emoção, o grande tribuno que já exercera a Reitoria da USP, a Secretaria da Justiça e da Educação do Estado de São Paulo e era festejado Membro Efetivo das Academias Paulista e Brasileira de Letras, concluía o seu discurso, destacando a cidade de Botucatu e os seus intelectuais:
"Botucatu cresceu, desenvolveu-se, tornou-se o que é hoje; um dos centros universitários mais importantes do país, a merecer, sem dúvida, a ser o centro irradiador da cultura universitária na área do interior. E Botucatu desenvolveu-se através da sua espiritualidade e da sua inteligência merecendo, sem dúvida alguma, que seja chamada Morada da Inteligência. E é por ser a Morada da Inteligência que estamos aqui, nós da Academia Paulista de Letras para, numa reunião conjunta de parceria com a Academia Botucatuense de Letras, realizar aquilo que deve ser o anseio e a esperança da gente brasileira: a união complementar dos espíritos, o encontro das vontades e dos sentimentos para a realização de uma grande nacionalidade. E é porque Botucatu tem esse significado fundamental de intelectualidade que eu quero encerrar estas minha palavras com duas homenagens a homens que apreciei, que aprendi a admirar e a corresponder a um sentimento profundo de gratidão espiritual. Eu me refiro a Francisco Marins e a Hernâni Donato. Francisco Marins e Hernâni Donato dignificam e elevam esta cidade a nível da legislação intelectual e cultural do maior vulto nesse país. Um deles Francisco Marins, soube compreender como ninguém o espírito e o sentimento do adolescente e enriquecer o país com literatura modelar que repercutiria lá fora como uma manifestação fundamental do sentimento brasileiro na compreensão educacional das Letras e a grandeza realizadora do Livro. E Hernâni Donato mergulhou seu espírito na história brasileira e na história paulista e, historiador das batalhas, não viu as batalhas como um mero encontro de forças, mas como a significação de algo mais profundo na vivência dos valores da sociedade, de nossa gente, de nossa terra. E eu quero assim, ao terminar estas palavras, dizer: quem tem intelectuais como Hernâni Donato e Francisco Marins, merece ser sede de uma Academia de Letras e corresponder à maior expressão das Letras de São Paulo, que é essa nossa Academia de São Paulo. É com isso que eu quero saudar na pessoa desses dois intelectuais a gente de Botucatu e os meus colegas e confrades da Academia Botucatuense de Letras. De maneira que quero com essas palavras encerrar esse meu pronunciamento para dizer; comemoram-se os meus 90 anos.”

Anônimo disse...

Nas palavras sempre precisas de Elda Moscogliato temos o surgimento da Academia Botucatuense de Letras, graças à mobilização feita por uma liderança efetiva que encontrara matéria fértil para fazer florescer uma Entidade Cultural para bem representar a “Cidade dos Bons Ares e das Boas Escolas”:
“Um Silogeu clássico era um velho ideal da privilegiada classe pensante botucatuense incluindo-se aqui a Igreja, a Escola, a Sociedade. Já houvera anteriormente um decidido movimento na concretização do sonho acadêmico e nem lhe faltaram na ocasião sobejas condições e elementos indispensáveis à sua realização. No entanto, a idéia nem bem nasceu, morreu por inexplicável letargia.
Vieram outros tempos.
Seu surgimento ulterior não resultou -como no de outras congêneres, de um exaustivo e denonado esforço na arregimentação de elementos capazes de corporificá-la. Não. Aqui, esse extraordinário e surpreendente fato social se deu naturalmente. Havia reservas a mancheias. Faltava-nos apenas, "un Directeur", um regente de orquestra, um polarizador, alguém que reunisse o ideal das letras, a energia do trabalho, a abnegação altruística na construção de um Panteão que aquinhoasse Botucatu de mais esse galardão cultural.
Um organizador capaz de reunir uma safra já de si riquíssima de valores que pontificavam no jornalismo, nas letras pátrias, nas artes, nas ciências. A "célula-mater" da Educação - a querida e veneranda Escola Normal Oficial de Botucatu era o celeiro farto, figura simbólica, Minerva fecunda de "bandeirantes da Luz e do Saber, seguida dos educandários do Arquidiocesano e do Santa Marcelina - iluminados agora pela esplendecência da Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas recém-instalada, carreando para nosso ambiente a respeitabilidade de mestres da Ciência Universal.
Aqui chegado como Juiz de Direito da Comarca, o DR. ANTONIO GABRIEL MARÃO, magistrado respeitável, culto e brilhante, jornalista, sociável, observador arguto, tomou o pulso da terra acolhedora – que adotou de pronto como terra-mãe - perscrutou o ambiente social, avaliou o nível educacional do povo bom e lhano, conheceu mestres - ele mesmo, cultor do idioma e professor de Matemática - sopesou a cultura local e decidiu : - Falta nesta terra de intelectuais uma Academia de Letras !

Estendeu a idéia à esposa solícita, professora ativa no Magistério Estadual, que logo aderiu ao mesmo ideal e se pôs a secretariá-lo. Eram cultos e acarinhavam-se com os versos admiráveis do Parnaso. Almas gêmeas.
Logo a seguir, em 12 de Julho de 1972, reuniram-se pela primeira vez, no Centro Cultural, Antonio Gabriel Marão, Arnaldo Moreira Reis, Olavo Godoy, Oswaldo Minicucci, Raymundo Marcolino da Luz Cintra, Sebastião Rocha Lima e Trajano Pupo Jr. Estava fundada a Academia Botucatuense de Letras.
Assumiu provisoriamente a Presidência, o Dr. Antonio Gabriel Marão, dando como marco definitivo o Dia 9 de Julho de 1972, data em que se iniciaram os trabalhos preliminares para a concretização da Academia de Letras botucatuense que assinala uma das mais belas e construtivas páginas de nossos anais históricos.”

Delmanto disse...

Não exageramos, com certeza, ao dar destaque às palavras da Acadêmica Elda Moscogliato sobre o que entende por uma Academia de Letras:
“Academia de Letras é um grupo de intelectuais que se dedicam às letras e, por conseguinte, à literatura, estudando a língua, defendendo-a dos agravos, acompanhando-lhe as alterações advenientes do progresso, da evolução e incentivando a formação de outros intelectuais, principalmente os jovens. Nossa Academia, em princípio, foi isso. Mais tarde, alterou-se-lhe o Art. 1º, acrescentando-se-lhe mais: estímulo às artes em geral e às ciências. Eis porque temos em nossos Quadros, um músico e artista, o Prof. Aécio de Souza Salvador e um cientista, o Prof. José Antonio Sartori. Tudo isso, desde que cultivem as formas literárias seja escrevendo livros como o Prof. Sartori, seja colaborando no jornalismo, como o Prof. Aécio. Conta ainda com um Arquiteto, o Dr. Monteferrante Neto.
Rege-se pelos seus Estatutos, elaborados quando da fundação da Entidade. Esses Estatutos são mais ou menos uniformes, em todas as Academias. Copiam eles, adaptando-se ao meio ambiente, ao país, às condições sociais, o Estatuto da Academia Francesa.”

Anônimo disse...

Carmem Lúcia da Silva (Facebook):
Dr Armando Moraes Delmanto, que magnífico! Parabéns!

Anônimo disse...

Ana Maria Nogueira Pinto Quintanilha (Facebook): Armandinho, li seu texto no blog e fiquei encantada e orgulhosa! Existe alguma possibilidade de se adquirir estes livros? Um abraço e parabéns!

Anônimo disse...

Thales Mattos Filho (Facebook): Eu também gostaria de adquirir um exemplar, se possível !

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