abril 11, 2014

A HISTÓRIA DE BOTUCATU

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Botucatu: História de uma Cidade
Na comemoração de mais um aniversário de Botucatu, o Blog do Delmanto traz o histórico-institucional do município para que a memória de nossa cidade seja sempre preservada e conhecida.
                                     Quem Fundou Botucatu?

1) Os Padres Jesuítas: Segundo essa interpretação histórica, Botucatu teria sido "Uma Grande Fazenda", formada pela elitizada ordem religiosa da Companhia de Jesus, em 1719.  Portanto, Botucatu teria "nascido sob o signo da cruz" , segundo o Prof. Plínio Airosa, da USP"...antiga fazenda, confiscada aos padres jesuítas em 1759, origem do mesmo município..." Em pesquisas realizadas em Sorocaba, o escritor botucatuense, Hernâni Donato, comprovou que os primeiros botucatuenses nasceram nessa fazenda.
(in "Memórias de Botucatu I",  de Armando M. Delmanto,  págs. 16/17, 2ª edição 1995);
2) Simão Barbosa Franco: "Dizem os estudiosos e historiadores que, em 1766, o barbudo e truculento Simão Barbosa Franco, fundando a freguesia de "Nossa Senhora das Dôres de Cima da Serra", plantou o marco inicial da nossa querida cidade. Um período de obscurantismo caiu sobre a vida do lugarejo que, em 1779, tinha apenas 7 fogos ou casas, com 48 moradores..."  Essa versão é a que predominava nos idos do início do século, registrada no "Almanack de Botucatu de 1920".
(in "No Velho Botucatu", de Sebastião de Almeida Pinto, pág.23, 2ª edição, 1994);
3) José Gomes Pinheiro e Joaquim Costa: "Em 1835, com o aparecimento aqui do sertanista Joaquim Costa, que resolveu "possear" o Ribeirão  que ficou conhecido como "Dos Costas", hoje Ribeirão Lavapés é que começou de fato a crescer o burgo sertanejo.  Costa e sua gente, construiram algumas casas, sem alinhamento, no local onde é a atual Praça Coronel Moura. Em 1843, surgiu um litígio, questões de terra, entre os Costas e o Cap. José Gomes Pinheiro, fazendeiro na região, terminando a questão por um acordo.A famosa disputa da porteira, consagrada por um dos maiores escritores botucatuenses procura retratar a disputa entre as partes.  O Cap. José Gomes Pinheiro, de acordo com o combinado, doou os terrenos em causa para o patrimônio de uma freguesia que seria fundada, sob o orago de Sant´Anna numa delicada homenagem a sua exma esposa, Dª Anna Florisbela Machado Pinheiro. Esta freguesia foi elevada a distrito em 1846 e absorveu, logo, a antiga freguesia de "Nossa Senhora das Dôres de Cima da Serra..." Essa versão, hoje, é a predominante no meio oficial municipal.
(in "No Velho Botucatu", de Sebastião de Almeida Pinto, págs. 23/24, 2ª edição, 1994).
BOTUCATU: História de uma Cidade
QUE QUER DIZER
BOTUCATU ?
Não é pacífica a interpretação do real significado do topônimo BOTUCATU.  Pelo menos três interpretações procuram esclarecer o assunto e muitas formas gráficas trazem à luz a grande variedade e evolução das formas encontradas através dos tempos.
1. BONS  ARES
Interpretação Etimológica é a que busca a análise termo a termo do texto, atendendo à pontuação, à colocação dos vocábulos, à origem etimológica destes e outros dados dessa natureza.
   A interpretação etimológica é a que tem encontrado maior acolhida nos últimos tempos.
   A posição do Prof. Plínio Airosa, da Universidade de São Paulo, é clara: "botu" e "catu" surgiram de "ybytu" e "katu". Segundo Plínio Airosa, "ybytu" significa "hálito da terra", "ar corrente", ou seja, "aragem""vento", e "katu" significa "bem" ou "bom".  Teríamos então "vento bom" ou "bons ventos", ou seja, "bons ares".
 2. SERRA  GRANDE
Interpretação Histórica nos remete ao ensinamento do Superior dos Jesuítas no Brasil, o Tenente Estanislau de Campos, nos idos de 1719 : IBITICATÚ teria se formado pelo elemento "ibiti" que significa "serra" e "catú" que significa "grande" ou "boa".  Isso nos daria SERRA GRANDE.  Morador que foi daqui, na Fazenda Botucatu, da Companhia de Jesus, era grande conhecedor da língua gentílica.
De Ibiticatú apareceu mais tarde a palavra Hubutucatú, ao depois Votucatú e, finalmente, Botucatu.
No "ALMANACK  DE  BOTUCATÚ", publicado em 1920, por Augusto de Magalhães, essa era a interpretação predominante e que traduzia "fielmente a realidade de nossa natureza".
Na busca da interpretação histórica do significado da denominação "IBITICATÚ", nada mais certo do que se procurar a reconstituição das aspirações do momento em que surgiu a necessidade de se denominar a região e do porquê historicamente tenha sido adotada a denominação e o que significava para os que a utilizavam no dia-a-dia de então.
Por esse prisma, o real significado da denominação IBITICATÚ será o de SERRA GRANDE, segundo ensinamento do Superior dos Jesuítas, eis que ele vivenciou o fato, ou seja, utilizou juntamente com os demais jesuítas a denominação com a interpretação dada.  É o valor histórico da interpretação que supera a interpretação etimológica ou gramatical, que se funda sobre as regras da Lingüística.
 3. TEMPLO DA SERPENTE
Interpretação Mística?  Ou sonho?  Ou lenda?



Frei Fidélis Maria Di Primiero, capuchinho que veio para Botucatu em 1952, era um historiador e um estudioso de nossas lendas.  Um dos poucos historiadores que dominava a língua SUMÉRIA, tinha uma concepção completamente revolucionária para explicar o povoamento das Américas : o povoamento teria ocorrido por pessoas de cultura suméria, praticantes do culto à Serpente Negra.
A tradução suméria nos daria o seguinte : "BUT UK" como "TEMPLO DA SERPENTE" e "A TU" como "ESCAVADO NA ROCHA".  A verdade é que essa é a tradução literal da língua suméria.
Dizia Frei Fidélis que "no Brasão da cidade de Botucatu (o 1º Brasão) notamos ao lado das Três Pedras, uma estrada que os autores do escudo entendiam relacionada com um caminho que os Brasis denominavam PEABIRU e que os Jesuítas deram como "Caminho de São Tomé". 


 Os estudos do capuchinho centraram-se nas Três Pedras, às quais interpretou que eram formação rochosa (uma delas, a Pedra do Meio, com formato fálico) e seriam um "EX-TU" : TEMPLO NEGRO FÁLICO, catalisando em torno de si energias cósmicas profundas, constituindo-se em verdadeiro epicentro de fenômenos misteriosos.  Para Frei Fidélis, o TEMPLO NEGRO FÁLICO não seria composto de formação rochosa natural e , sim, um templo construído 5.000 mil anos atrás para ser o centro de um culto negro e que teria sido destruído por XUMÉ ou SUMÉ, Grão Sacerdote Sumério.  Frei Fidélis dizia que o "Peabiru" era um caminho encontrado antes da vinda dos conquistadores europeus, caminho aberto miraculosamente pela passagem do Apóstolo São Toméo grande missionário das Índias, caminho largo, uns oito palmos, a estender-se por mais de duzentas léguas, desde a Capitania de São Vicente até as margens do Paraná, passando pelos rios Tibagy, Itahy e Pequery".  O PEABIRU ia de São Vicente a Cusko, no Peru.
 UMA GRANDE FAZENDA



No ano de 1719, A Companhia de Jesus, através do Tenente Estanislau de Campos, Superior da Ordem no Brasil, partia para a formação de duas fazendas, objetivando a sustentação do Colégio de São Paulo em termos de alimentos e renda originada da comercialização dos produtos : as Sesmarias que seriam a base para as fazendas de Guareí e Botucatu.
Fazenda de Botucatu era voltada à pecuária, com currais e ranchos de moradia, sendo que sua população oscilava sempre entre dez a vinte pessoas.  Por 40 anos ela floresceu fornecendo carne para o Colégio de São Paulo comercializando gado para todo o sertão.  Desde o seu início até o leilão público, fruto da implacável perseguição do Marquês de Pombal aos jesuítas, a fazenda teve vida própria.
OS PRIMEIROS BOTUCATUENSES nasceram na Fazenda Botucatu dos padres jesuítas, segundo pesquisa do historiador Hernâni Donato nos arquivos de Sorocaba, então Matriz de toda a região.
Segundo relato de Hernâni Donato em seu "Achegas", a extensão da Fazenda Botucatu era grande: "...por um lado, a fazenda chegava ao Paranapanema enquanto do outro, conforme anota a doação de Campos Bicudo, tocava o Tietê.  Para o sul, ligava-se à fazenda também jesuítica de Guareí".
Em 1760, os jesuítas tiveram seus bens confiscados pelo Marquês de Pombal - o todo poderoso Ministro de Portugal - foram expulsos dos territórios portugueses e, portanto, do Brasil.  As benfeitorias (currais e ranchos rústicos), os escravos (13), as 440 cabeças de gado e os 43 cavalos dos padres ficaram como a mostrar que a fazenda tinha vida própria.  Os índios catequizados fugiram, assim como muito gado escapou para o sertão.
  SOB O SIGNO DA CRUZ
Citada por Hernâni Donato a posição de historiadores que reivindicam para os jesuítas os méritos maiores de povoadores e remotos fundadores de Botucatu, como Plínio Airosa : "...antiga fazenda, confiscada aos padres jesuítas em 1759, a origem do mesmo município."
Em outras palavras : Botucatu teria sido uma fazenda, uma GRANDE  FAZENDA  JESUÍTA e os padres da Companhia de Jesus SEUS  FUNDADORES, sendo certo, por registro passado e sacramentado, que os PRIMEIROS  BOTUCATUENSES nasceram na Fazenda Jesuíta.
Nascida sob o signo da cruz e desbravada pela competente e elitizada ordem religiosa dos jesuítas, a FAZENDA BOTUCATU era parte de real importância no "CAMINHO  DO  PEABIRU", na "TRILHA DO SUMÉ" que ia de São Vicente até Cusko, no Peru.
 SURGE  O  POVOADO
A partir de 1830, intensificou-se o afluxo de criadores e lavradores vindos de Tietê, Sorocaba e Itapetininga.  Por essa época, a região já estava posseada e dividida em quatro (4) grandes fazendas de criação de gado : FAZENDA  MONTE  ALEGRE (englobando nossa atual parte central e os bairros do Lavapés, Tanquinho e Bairro Alto), sendo seu proprietário o Cap. José Gomes Pinheiro; a FAZENDA RIO CLARO, pertencente ao Cap. Ignácio Apiaí; a terceira fazenda era resultante da fusão das fazendas BOQUEIRÃO e PULADOR, pertencentes ao Cap. Joaquim Gabriel de Oliveira Lima e José Inocêncio Rocha; e a quarta, a  FAZENDA BOM JARDIM, pertencente a um posseiro e criador de sobrenome Marques.  Todos os proprietários eram residentes em Itapetininga.
Dos muitos nomes citados como prováveis fundadores ou benfeitores de Botucatu, fora, é claro, a presença indiscutível dos jesuítas, GOMES PINHEIRO e JOAQUIM COSTA foram os que encontraram melhor acolhida entre os historiadores.  Gomes Pinheiro como doador de terras e Joaquim Costa como consolidador e incentivador do povoado.  Em 1845, o Cap. José Gomes Pinheiro doou parte de suas terras, já posseadas por Costa, para que se constituísse a Freguesia.
Em 1846, o Governador da Província, Manuel da Fonseca Lima e Silva, promulgava a lei criando uma Freguesia no Distrito de Cima da Serra de Botucatu, sob a invocação de Sant´Ana.
Pelos meados de 1855, havia em Botucatu aproximadamente 83 habitações, das quais 40 cobertas de telhas.  No dia 14 de abril de 1855, foi criado o Município, só instalado a 27 de setembro de 1858.
 FORMAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
Distrito (freguesia) de Botucatu foi criado pela Lei Provincial nº 7, de 19 de fevereiro de 1846.  A 14 de abril de 1855, por força da Lei Provincial nº 18elevou Botucatu à categoria de cidade.  A Comarca data de 20 de abril de 1866, criada pela Lei Provincial nº 61.
Botucatu é constituída pelos Distritos de Rubião Junior e Vitoriana.
 LOCALIZAÇÃO
município de Botucatu se localiza na região centro sul do Estado de São Paulo e ocupa uma área de 1522Km2, mesmo após o desmembramento que deu lugar à formação do município de Pardinho e a perda do Distrito da Prata (Pratânia), que primeiro passou a integrar o município de São Manuel e, hoje, Pratânia é município autônomo.
Pertenceram a Botucatu: Santa Bárbara do Rio Pardo, Lençóis Paulista, Anhembi, Bofete, Avaré, São Manuel, Aparecida de Água da Rosa, Pardinho e Pratânia.
Os limites de Botucatu são com os municípios de Dois Córregos, Santa Maria da Serra, Pardinho, Itatinga, Anhembi, Bofete, São Manuel, Pratânia e Avaré



BOTUCATU



Em busca de progresso e desenvolvimento, Botucatu consegue as suas primeiras escolas, suas primeiras industrias (1º Ciclo Industrial), sua Diocese (1908), sua Escola Normal (1911), o Colégio dos Anjos - Santa Marcelina ( 1912), o Colégio Arquidiocesano Nossa Senhora de Lourdes, hoje, La Salle ( 1913), Escola de Comércio ( 1919), a Escola Profissional, posteriormente Escola Industrial, em 1936.
Passa por uma grande crise (1929/30) que se arrasta pelos anos 30, passa por seu 2º Ciclo Industrial (meados dos anos 50 até meados dos anos 60), com dificuldades e poucas perspectivas.
Consegue , em 1962 com funcionamento em 1963 – comemorando em 2013 seu Jubileu de Ouro! -, as Faculdades Oficiais (Medicina, Medicina Veterinária, Biologia e Agronomia - FCMBB),   hoje   destacado Campus  da UNESP, acrescido de outras Unidades de Ensino Superior como Engenharia Florestal, Zootecnia e Enfermagem.  Em meados dos anos 70, tem início o seu 3º Ciclo Industrial que traz uma perspectiva sólida para seu futuro.  Com uma população estimada em mais de 130 mil habitantes, Botucatu começa a representar importante pólo de desenvolvimento industrial no Estado e são concretas as possibilidades de vir sediar uma Universidade Regional Estadual (Universidade Estadual Regional  DR.  VITAL  BRASIL), moderna e ágil, tendo como base o Campus local da UNESP.
Desde o ano de 2.005 - ano do Sesquicentenário de Botucatu! - graças a sua privilegiada posição geográfica, fica para a cidade a esperança de vir sediar a futura Capital do Estado de São Paulo, cuja mudança para o interior foi expressamente prevista pela Constituição Estadual, promulgada em 1989. (AMD) (ilustrações do prof. Benedito Vinício Aloise)


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16 comentários:

Delmanto disse...

Todos temos que retornar às nossas origens, à nossa raiz e procurar reabastecer as nossas energias. Todos nós temos o nosso porto seguro. Em Botucatu é onde encontro os registros diários da construção de meus sonhos e da certeza de meus ideais...
Desde o mês de março e, principalmente, no início de abril até o dia de hoje, temos editado matérias que sinalizam o perfil de Botucatu.
O acesso de pessoas com seus comentários foi surpreendente.
O futuro de Botucatu é uma preocupação concreta. Tanto em termos de qualidade de vida, como na preservação de nossa memória e na disposição para novas conquistas que a enriqueçam positivamente para as futuras gerações.
É isso.
PARABÉNS, BOTUCATU!
SUCESSO, SEMPRE!!!

Delmanto disse...

Os links que fazem parte do post, praticamente representam a HISTÓRIA DE BOTUCATU, que foi o nosso primeiro livro digital e que pode se encontrado, com mais matérias, em nosso site: www.armandomoraesdelmanto.com.br
Este post completou a série de postagens que vimos fazendo desde a última quinzena de março até o dia de hoje, véspera do ANIVERSÁRIO DE BOTUCATU – 14 DE ABRIL!
É uma HOMENAGEM À CIDADE DOS BONS ARES E DAS BOAS ESCOLAS!
Salve Botucatu!
Parabéns, BOTUCATU!

Anônimo disse...

Antonio De Oliveira Moruzzi (Facebook): Meu pai...foi um apaixonado por São Carlos... a primeira faculdade... a USP chegando.... a UFDSC ... tudo ...um pouco mais um pouco menos ...tinha o dedo dele... o que levou... o então Deputado Federal Ernesto Pereira Lopes , cunhar uma frase “Poderá alguém amar São Carlos tanto quanto Antonio Stella Moruzzi, mais, impossível”.
Pois bem, conhecendo Armando como conheço, desde os memoráveis tempos de faculdade, hoje posso... parodiar aquele grande político ...dizendo ...PODE ALGUEM AMAR BOTUCATU TANTO QUANTO ARMANDO DELMANTO, MAIS, IMPOSSÍVEL!

Anônimo disse...

Tenho acompanhado todas as suas publicações sobre a história de Botucatu. Tenho debatido os assuntos com meus alunos. É importante poder conhecer a formação cultural de uma cidade.
Assim, tomo a liberdade de transcrever o que o professor Agostinho Minicucci disse sobre esse seu importante trabalho:
“...Como professor de português, concordo em gênero, número e grau aumentativo e como linguista em morfologia, sintaxe e semântica, com as palavras sempre sábias de Hernâni Donato.
Não é necessário mais elogiá-lo, o vocabulário é pobre para tão relevante obra.
Poderia dizer que, na história de Botucatu, há um AD (antes de Delmanto) e um DD (durante Delmanto).
Você inovou a metodologia da história, na pesquisa, na divulgação e no conteúdo.
Quando alguém inova e cria uma obra, como Peabiru, arregimenta uma plêiade de arautos, que vão à frente, anunciando o feliz evento.
Quero considerar-me um dos arautos,, multiplicador de sons harmoniosos numa sinfonia heróica, como os ventos de ibitu que beijam a serra com mensagens catu.
Você está construindo pedra a pedra, esse caminho sagrado que marca o roteiro de uma cidade-Peabiru.
Pode-se dizer, como num provébio:
“Quem não leu Peabiru, passou por Botucatu, mas não viveu Botucatu. Olhou, mas não enxergou”.
O sentimento patriótico de Botucatu se alicerça no caminho Peabiru, ponto em que os viandantes dizem:
- Como te amo Botucatu
- Como te agradeço mensageiro Peabiru. Sou feliz por ser conterrâneo de DD...”
E hoje, Delmanto, ao trazer o acervo histórico da revista PEABIRU para o seu site e para o Blog do Delmanto, você democratiza ainda mais o acesso à História de Botucatu. Parabéns. Prof.Luís.
(luisroberto-souza@yahoo.com.br)

Anônimo disse...

Que história bonita, Armando. Os jesuítas eram considerados os “soldados do Papa”, iam sempre para os lugares mais rústicos, onde estava chegando a civilização. Onde ninguém queria ir para pregar o evangelho, lá estavam eles. Eram tão considerados e tão temidos que as intrigas levaram à cassação da Companhia de Jesus. Foram abolidos da Igreja Católica. Com a restauração da Ordem pela Igreja Católica, os jesuítas voltam ao trabalho de catequizar e evangelizar. Nunca haviam tido um de seus integrantes assumindo o Papado, mesmo sendo considerada uma das mais elitizadas Ordens Religiosas. No Brasil, tiveram presença certa nas Missões, no sul, e na criação de São Paulo, com o Colégio de São Paulo de Piratininga. E é aí que surge Botucatu – a FAZENDA DE BOTUCATU! – EM 1719. Boa pesquisa. Isso dá a Botucatu a honra de ter surgido, como você diz, “sob o signo da cruz”, e de ter – honra maior! – os JESUÍTAS como os FUNDADORES DE BOTUCATU!
Da mesma forma, a história consagra os jesuítas (Padre Manoel da Nóbrega e Anchieta) como os FUNDADORES DE SÃO PAULO!
É um orgulho para todos nós... Diria até que é uma bênção! Um “marco sagrado” a proteger a nossa cidade e a nossa população!
Parabéns por seu excelente trabalho!
(mariceiaoliveira@yahoo.com.br)

Anônimo disse...

Ufa!...Que fôlego, heim?
É a história de Botucatu retratada em seus principais acontecimentos. Gostei e vou registrar nos meus arquivos... Parabéns, você fez um trabalho que só uma pessoa que ama muito a sua cidade poderia fazer...
Obrigada. Abraços.
(maria-de-lourdes2004@hotmail.com)

Anônimo disse...

Matéria perfeita. O quadro do Gentilli é uma preciosidade histórica. A “paisagem” já não é a mesma. O quadro foi pintado provavelmente da esquina da antiga Selaria São José. A visão que se tem da “paisagem”, agora, é outra. A casa está descaracterizada e não dá para se ver a torre da Igreja, pois tem um pinheiro na frente. Se o quadro é de 1943 ele tem 70 anos! O italiano Gentili pintou todas as gravuras sacras do interior da Igreja do Santuário de Nossa Senhora de Lourdes. Consta que ele tenha pintado a Capela do Colégio Santa Marcelina, com os anjos lindos (motivo: Colégio dos Anjos) que foram reformados posteriormente, mas alguns anjos foram mantidos colados em placas de madeira (o teto era feito de “estuques”). Consta, também, que ele teria pintado as gravuras sacras da Igreja de Nossa Senhora da Paz, em Ipanema/RJ, além de outras igrejas. Tudo é uma preciosidade e vale guardar.
(carlosantoniomascarenhas@yahoo.com.br)

Anônimo disse...

Estimado amigo
Armando Moraes Delmanto,

Muito bem colocada, a série de artigos alusivos à semana botucatuense. Lembro-me que, pelos idos de 1966, um cartaz de propaganda artística do Chile dizia : "Chile El Pais con aire acondicionado". Ora isso faz lembrar logo a nossa querida cidade serrana, que bem merece tal qualificativo ou melhor ajusta-se perfeitamente a Botucatu, que é conhecida como terra dos bons ares cognominação que lhe serve como uma luva. Foi essa fama que trouxe para cá em 1904, o grande poeta Manuel Bandeira, necessitando de um clima para cura de sua tuberculose - hospedou-se na casa de um engenheiro da Estrada de Ferro Sorocabana e, passou uma temporada no Distrito de Rubião Junior - que chegou a ter dois hotéis, sendo o mais famoso : Hotel Varoli.
Jesuítas, mineiros, tropeiros, povoaram a pequena vila, formada pela doação das terras pelo Capitão José Gomes Pinheiro. Depois vieram os imigrantes, capitaneados pelos italianos - povo trabalhador - que projetou Botucatu em todos os quadrantes: industrial, cultural, educacional e religioso. Há eles, homens que construíram Botucatu, devemos a grandeza de nossa terra. Salve, Botucatu!

Olavo Pinheiro Godoy
da Academia Botucatuense de Letras

Obs.: o Acadêmico Olavo Pinheiro Godoy é ex-presidente do Centro Cultural de Botucatu e Membro da Academia Botucatuense de Letras.

Anônimo disse...

Andréa Colli (Facebook):
nasci em Botucatu no dia 13 de abril e minha mãe sempre fala que perdeu a festa do aniversario da cidade por causa do meu nascimento hahahahah, adoro essa cidade, e o meu avô tb ajudou essa cidade crescer

Anônimo disse...

Jo Sant'Iago (Facebook):
Parabens Delmanto! Curti muito as historias da sua cidade!

Anônimo disse...

Ilza Maria Nicoletti Souza (fACEBOOK): compartilhou sua foto.
12 min ·
PARABÉNS BOTUCATU !!!
ORGULHO DE SER BOTUCATUENSE

Anônimo disse...

Zé Airton Amorim (Facebook):
Grande ARMANDO, parabéns pelo conjunto da obra...

Anônimo disse...

Eunice Lima(Facebook):
Viva o Sr. Geraldo Lima!

Anônimo disse...

Geralda De Souza (Facebook):
verdade querida! foi um grande cidadão de botucatu! bjs!

Delmanto disse...

Valeu, Eunice.
Grande fazendeiro e empresário que ajudou Botucatu a crescer.
Grande abraço.

Anônimo disse...

Iolanda Carneiro (facebook): compartilhou sua foto.
·
Para vc que ama Botucatu!

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