agosto 05, 2014

Uma inesquecível viagem de trem nos Anos 50...

Uma inesquecível viagem de trem nos Anos 50...



         Eu tive o privilégio de conhecer e usar a Sorocabana nos anos em que era a “toda poderosa” nos transportes de Botucatu a São Paulo. Nem se pensava em viagem de automóvel no início dos anos 50. Era de trem que se ia à capital. E era pela Sorocabana que se viajava... Às vezes e conforme a pressa, ia-se de avião (Botucatu tinha escala da VASP...)

         Fiz viagens - com meus pais, é claro! – durante o dia, nas poltronas macias e bem cuidadas. Com os garçons servindo lanches, doces/salgados e refrigerantes...Outros, oferecendo revistas e jornais. E o Chefe de Trem conferindo e picotando os bilhetes... E fiz viagem à noite, no carro/leito, com todas as fantasias que aquela experiência trazia para um menino que estava descobrindo que o mundo era maior que a sua casa, sua escola, sua rua e, nessa experiência, que era maior, bem maior, que a sua Botucatu... Cabines muito bem instaladas, com beliche, lavatório, bagageiro, espelho/luminária e o revestimento de madeira cuidadosamente envernizado. Era verdadeiramente... uma viagem! Uma viagem registrada para sempre... As refeições no vagão/restaurante completavam a excelência dessa experiência inesquecível: as mesas postas e arrumadas, os pratos e talheres pesados e bonitos (com o monograma da EFS), a apresentação dos pratos pedidos, a elegância dos garçons...

         O embarque e o desembarque era uma outra aventura. Na ESTAÇÃO, em Botucatu, tudo era grandioso: desde a entrada até a plataforma, a sala de espera das senhoras e o muito bom que era o seu Bar e Restaurante...
No frontispício da gare, o seu famoso e imponente relógio... O guichê de compra das passagens ainda no saguão de entrada com seu pé direito alto, seu magnífico vitral e seu teto trabalhado davam a devida grandiosidade àquele prédio da SOROCABANA. Na Praça fronteiriça, os “carros de aluguel”, com seus motoristas já conhecidos de todos...

Durante a viagem, as paradas nas estações das cidades servidas pela ferrovia eram muito agitadas. Em Sorocaba, a parada maior. Em todas, o movimento grande de pessoas, dos carregadores, dos vendedores autônomos. Na hora certa, o apito do trem...

A chegada a São Paulo, na Estação Júlio Prestes, era um desembarque num outro mundo. Muito movimento, aquela imponência em tudo, a arquitetura grandiosa que até hoje é admirada e serve, agora, para a nobreza da “Sala São Paulo”, destinada a grandes concertos...

É... a SOROCABANA  marcou um tempo, uma época grandiosa para todos nós que pudemos vivenciar a excelência dessa prestação de serviços.

Já em meados do anos 60, mais precisamente à partir de 1965, passei a utilizar a Sorocabana quando fui para a capital completar meus estudos. Já não havia o charme de antigamente, mas era a garantia de que viajaríamos seguros e a bom preço. Nem era preciso passagem de 1ª. Classe... Os botucatuenses que estudavam em São Paulo viajavam em grupo, contando as novidades da cidade grande e os projetos para o final de semana na “terrinha”. A cerveja no vagão/restaurante, os salgadinhos vendidos durante o trajeto eram a garantia de uma boa e descontraída viagem. As viagens de ônibus, mais caras, já começavam a ganhar a preferência, pois eram feitas na metade do tempo gasto nos trens. Era, no final dos anos 60 e começo dos anos 70, o atestado de que era preciso modernizar a ferrovia, aumentar e padronizar a bitola dos trilhos, enfim fazer o que estava sendo feito nos EUA e Europa: evolução tecnológica a buscar a excelência dos serviços ferroviários prestados à população!

Não é preciso repetir que não houve essa preocupação da parte dos governantes paulistas... O resultado é o retrato de completo abandono a que foi relegada a SOROCABANA (ao depois, FEPASA).

Mas quero registrar, neste depoimento pessoal, uma experiência que vivi na nossa ESTAÇÃO e que me marcou para sempre... Era no início dos anos 50, mais precisamente em 1952, meus pais, Antônio e Fióca, e minha irmã, Fióca Helena, foram em viagem de férias para a Europa após a disputa eleitoral que meu pai enfrentara. Eram 3 os casais: meus pais, meus tios Humberto e Lucila Milanesi e o Sr. Astrogildo Santos Silva (Zilo) e sua esposa Mafalda Bissacot Silva. Para acompanhar os amigos até o embarque, em Santos, foram vários amigos e parentes da capital e entre os de Botucatu, os casais Domingos Bacchi e SraAleixo e Rina Delmanto e Sr. Lourenço Ferrari e Sra. E o Dr. Benedito Canto.

Aqui abro um parêntese

As viagens para a Europa eram um grande acontecimento para o início dos anos 50... Eram mais demoradas e com menos disponibilidade no transporte. Eles foram no transatlântico “AUGUSTUS”. Era costume os parentes e os amigos irem até o Porto de Santos para a despedida.
As fotos dão uma idéia dessa viagem especial...


No Porto de Santos: agachados, da esquerda para a direita, parte dos presentes, Celso, Peggy, Roberto, Wanda, Glória, Maria Nilza, Rubens e José Carlos.Em pé, da esquerda para direita, Fióca, Rina, Aleixo, Orlando, Terezinha, Cecília, Benedito Canto, Comandante do Navio e Dante Delmanto (fotógrafo: Antônio Delmanto).

Em Santos; aproveitando a oportunidade: da esquerda para direita, Armando, Celso, Maria Cecília e Roberto Delmanto.

Jantar Festivo no AUGUSTUS: da esquerda para direita, Lucila (Fiinha), Humberto Milanesi, Fióca, Fióca Helena e Antônio Delmanto.

Veneza: Antônio, Fióca e Fióquinha fazendo turismo...

Paris/Arco do Triunfo: Antônio, Fióquina, Lucila e Fióca.

Fecho o parêntese.

O regresso, com a chegada em Santos, e de São Paulo a Botucatu, novamente pela ferrovia. Aqui começa a estória que quero contar...
Os amigos de Botucatu, preocupados em bem receber o médico e político que enfrentara uma dura eleição, organizaram uma recepção festiva na chegada à estação... Com direito a pequena banda de música e presença das famílias amigas, correligionários e políticos amigos. Antônio Delmanto não esperava essa prova de carinho. Até dirigentes partidários udenistas da capital foram convidados... Foi surpresa. Uma grande e agradável surpresa...

Desde a chegada do trem, na plataforma, começaram os cumprimentos e os votos de boas vindas. Afinal, era a ESTAÇÃO SOROCABANA a porta de entrada da cidade de Botucatu ! O reencontro de parentes, amigos, partidários e conhecidos alegra sempre quem está retornando à sua terra natal na busca da retomada da rotina pessoal e profissional...




         Naquela movimentação, fiquei um pouco distante mas pude, logo depois, assistir à saudação que um jovem (era o professor Milton Mariano) fazia em nome de todos os botucatuenses ao amigo que regressava... Em frente à entrada principal, na escadaria, tem  de cada lado, um patamar elevado. E foi exatamente subindo em um desses patamares que o jovem botucatuense proferiu o seu discurso com muita eloqüência e emoção... Foi bonito. Meu pai ficou sensibilizado. Enfim estava em casa e entre amigos...
         Depois, muitos cumprimentos, apertos de mãos, abraços... Consegui chegar perto de meus pais e abraçá-los. Tomamos um carro de aluguel e seguimos para casa, no Largo do Paratodos. Lá, continuou a movimentação com os parentes e amigos mais chegados. Terminara a viagem...
A comunidade “botucuda” soube acolher com carinho o regresso daquele seu filho...
Já começava um novo tempo para todos. Para mim ficou gravada para sempre aquela cena, naquela ESTAÇÃO lotada de pessoas amigas, em frente àquele prédio que parecia imenso, com toda aquela manifestação de apreço àquele que, para mim, era um modelo e um amigo - um grande e inesquecível amigo!


ÁLBUM FOTOGRÁFICO




CLIQUE NAS IMAGENS PARA AMPLIÁ-LAS


Reproduzo, abaixo, e-mail e  uma crônica bem interessante de meu primo Roberto Delmanto, sobre o navio Augustus:

Caro Armando
Emocionei-me com a sua bela crônica sobre a viagem de trem na sorocabana, que tantas vez fiz nas ferias de julho.
Envio-lhe a crônica "O comendador" ( carta forense desse mês), na qual lembro o navio Augustus, em que seus pais e sua irmã viajaram.
Abraço
Roberto


clique na imagem para ampliá-la



43 comentários:

Delmanto disse...

Esse post foi uma viagem no tempo...Boas lembranças...Como tudo era diferente: os valores, os relacionamentos, a família...
E é um importante registro do que foram as “poderosas paralelas” da Sorocabana (EFS) na construção do progresso do Estado de São Paulo. A Estação da Sorocabana, em Botucatu, era efetivamente a “Porta de Entrada” da cidade. Assim como a Estação Júlio Prestes, com toda a sua grandiosidade, era a grande chegada à capital, tanto é assim que a sua ampla instalação se transformou, parte dela, na badalada SALA SÃO PAULO, onde são realizados grandes concertos das mais famosas orquestras.
O TREM foi um marco no progresso e desenvolvimento do estado paulista. Na Europa e nos Estados Unidos, no Japão, na China, esse continuou sendo o caminho do progresso e do bem estar das respectivas populações, só aqui que a “miopia política” nos ceifou desse patrimônio cultural do povo paulista.
É Registro Histórico.

Anônimo disse...

Lourdinha Lopes Amorim Silva (Facebook):
tambem fiz muitas entre Botucatu e São Paulo, bons e velhos tempos, saudades

Anônimo disse...

Silvia Avelar Campos Cruz (Facebook):
privilégio! quando eu fiz minhas viagens de trem já estava decadente; mais foram inesquecíveis!

Anônimo disse...

Eni Martin (Facebook):
Oi, Armando. Nossa família tinha uma fazenda em Rancharia e nós íamos de trem pra lá. A viagem era confortável porque havia também cabines onde se podia dormir. Era uma aventura que já começava na dita viagem. Tempos ótimos. Também viajei de Vasp pra SP. Eu tinha, na ocasião, 9 anos. Nossa, como passa o tempo...

Anônimo disse...

Ana Maria Winckler Audi (Facebook):
Eu sempre adorei viajar de trem e viajei muito, pois papai trabalhava na EFS. Adorava a comida do restaurante e dormir no trem. Pena que acabou.

Anônimo disse...

Neuza Moises Rezende Leite (Facebook):
Grandes lembranças Armando!! Papai foi ferroviario..viajavamos muito quando crianças ate a famosa Julio Prestes e ns sequencia embarcavamos tambem nos trens confortaveis para Rio..cabines e restaurantes eram incriveis ...ficaram mesmo na saudades!

Anônimo disse...

Nina Pedroso (Facebook):
Eu também Armando, fiz várias viagens com minha avó, era demorado, mas, divertido!

Anônimo disse...

Jo Sant'Iago (Facebook):
gosto muito quando vc entra nas divagações da vida... muito legal!!! Vez em quando vc poderia soltar sua veia poética .rs bom dia!!!

Anônimo disse...

Eunice Lima (Facebook):
Quanto viajei de trem quando vim para Sorocaba. Grandes recordações.

Anônimo disse...

Tayla Zucato (Facebook):
Que vontade de voltar nesse tempo! Parabéns Armando Moraes Delmanto

Anônimo disse...

Pida Pardini (Facebook):
Também viajei mto de trem. Ia para SP e para Prudente. Adorava.

Anônimo disse...

Djanira GenovezDjanira Genovez Tempos e anos dourados...ebook):
Tempos e anos dourados...

Anônimo disse...

Rosa Nepomuceno (facebook):
Tambem me lembro de algumas viagens de trem a sp.passavamos por algumas casinhas de madeira coloridas e com flores na frente. Me lembrava da musica 'gente humilde'.

Anônimo disse...

Maria Helena Sanches Rapello (Facebook):
Na década de 50 meu pai era o Inspetor da Sorocabana.

Armando Moraes Delmanto: E teve muito prestígio, Heleninha. A Sorocabana era uma grande empresa ferroviária e os ferroviários "vestiam" a camisa. Foi um verdadeiro "crime" a privatização da Fepasa sem uma cláusula que exigisse a manutenção e conservação desse patrimônio centenário. Valeu. Grande abraço.

Delmanto disse...

Aurea Maria Morato Eichenberger (Facebook):
Armandinho,uma pena que nossos filhos e netos não puderam viver tudo isso!!!São lembranças boas e queridas de um tempo que infelizmente não volta.Lembra-se da sua amizade com o José Roberto!!!Ficam as saudades!!!!Um abraço!!!!
Armando Moraes Delmanto: Lembro sempre de tdos vocês, especialmente de Dona Roca, sua mãe, que sempre me tratou e me hospedou como um afilhado, em Botucatu e em Anhembi. Valeu, Aurea. Grande abraço.

Anônimo disse...

Armando

Querido companheiro de viagem

O trem dos anos 50 passou deixando boas mensagens. No nosso trem da vida, vamos também registrar boas vivencias dessa nossa passagem.

Suzana Delmanto (esposa do meu primo Roberto)

Anônimo disse...

Ana Coneglian Leccioli (Facebook):
Tbm fiz essa viagem para SP várias vezes e tbm gostava muito de ir até o vagão restaurante onde era servido refeição à la carte, gostava muito do vagão leito com todo o conforto e é muito triste não termos mais nada disso.

Anônimo disse...

Wlademir Vicente Salles (Facebook):
Eu viajei muito nesse trem Botucatu S,Paulo. Era muito confortavel, principalmente o leito. Gostaria de saber quais foram os bandidos que acabaram com esse meio de transporte. Voce conhece essa historia Eni?benato

Anônimo disse...

Grace Maria Mattos (Facebook):
Tudo mudou, tudo era mais gostoso !!! .. Fica só a saudade ..........

Anônimo disse...

Antonio De Oliveira Moruzzi As minhas viagens de São Carlos para São Paulo, ainda nos anos 60 embora já aos "trancos e barrancos" eram pela Paulista ... Nos anos 50... vinha para São Paulo com meu pai... e... o momento ansiado... era , no vagāo restaurante , pedir o filé com fritas...( até hoje não comi igual ) Também , na mesma época ... o então poderoso Sindicato dos Ferroviários tramava e finalmente conseguiu que o Governo de São Paulo a estatizasse ...o movimento se alastrou e, em 1957, a rede ferroviária brasileira estava toda estatizada... foi o começo do fim... e as novas gerações desconhecem o que estamos falando... pena...muita pena caro Armando !

Anônimo disse...

Carlos Teixeira Pinto (Facebook):
Tudo que os amigos aqui estão relatando eu também curti ,e tem mais , conheci a MARIA FUMAÇA .

Anônimo disse...

Zé Airton Amorim Filho (Facebook):
de pai ferroviario tinhamos o famoso "passe livre" nos trens de passageiros e quantas viagens fizemos de ponta a ponta (São Paulo estação de Julio Prestes ao Porto Epitácio).

Anônimo disse...

Leone Simonetti (Facebook):
Eu gostava do vagão restaurante.

Anônimo disse...

Armando fiz outra viagem com esse seu delicioso artigo. Viajei pouco nesses trns e as viagens não foram tão agradáveis como para muitos, enjoava muito. Iamos até São Roque onde residia a família da tia Helena, irmã de minha mãe. Não sei se sabe mas meu pai foi cabo eleitoral de seu pai quando concorreu a prefeito da cidade. Vou encaminhar esse email com seu blog para a Paola Piloto cujos avós cuidavam do tradicional "Bar da Estação", e que estação!! Obrigada por nos presentear com tantas histórias boas de nossa Botucatu, das suas famílias e costumes.

Anônimo disse...

Antonio De Oliveira Moruzzi (Facebook):
Ainda quanto se iniciavam os anos 60 caro amigo Armando Moraes Delmanto , também saia de São Carlos , rumo a São Paulo...pela gloriosa Companhia Paulista de Estradas de Ferro , cujo logotipo aliás fora emprestado do Brasão da família do Conde do Pinhal ( responsável pela persuasão para que D. Pedro II estendesse a estrada até lá) .... já no final da mesma década .... estatizada ( pleito do então poderoso Sindicato dos Ferroviários) , ela já sucumbia!!!

Anônimo disse...

Antonio De Oliveira Moruzzi (Facebook):
Armando Moraes Delmanto , complementando meu comentário e, tentando fazer um adendo ao seu poético texto... ainda no final da década de 50... garboso ao lado do meu pai , adentrava no vagão restaurante com os olhos brilhando de satisfação e ânsia para devorar o melhor filé com fritas , que nunca mais saboreei igual ... sem esquecer da goiaba em calda com um requeijão denso e cremoso superior ao Catupiry que todos conhecem !!! Tempos da infância ...que saudades....

Delmanto disse...

Armando Moraes Delmanto Perfeito, Moruzzi. Você, como a grande maioria dos paulistas que usaram as nossas ferrovias, pode usufruir da excelente qualidade dos serviços prestados. O "desmonte" de uma conquista (foram 100 anos de construção e aprimoramento das ferrovias) foi um prejuízo irrecuperável para o Estado de S. Paulo. As suas lembranças - com certeza! - estão a mostrar aos paulistas pós-desmonte da ferrovia, toda a grandeza de nossos políticos do passado. É isso. Muito bom!

Anônimo disse...

Antonio De Oliveira Moruzzi (Facebook):
Sim....Armando , só não podemos esquecer que o desmonte de grandes realizações , foi proporcionado pela visão estreita de nossos políticos que deram guarida às visões estatizantes, ainda latentes em nosso sindicalismo de terceiro mundo....

Anônimo disse...

Sonia Maria Cabral Simoes (Facebook):
Eu também tive o privilégio de viajar de trem ...Que aventura!!!Todas as vezes em que embarcávamos na bela estação de Botucatu rumo às várias cidades por onde o trem transitava a alegria era geral.Tinhamos uma bela paisagem como moldura para a nossa janelinha ...matas nativas,pássaros, animais ...e em especial ,as estações onde a locomotiva parava para desembarque de passageiros e novos embarcantes adentrarem aos vagões. Era uma festa para os olhos: ambulantes vendiam suas variadas mercadorias anunciadas à viva voz, pessoas esperando pelo comboio, ferroviarios transitando em varias direçoes executando suas tarefas...Viajar de trem era uma alegria ..e faz parte da saudade da minha infância.

Anônimo disse...

Ilza Maria Nicoletti Souza (Facebook):
Boas recordaçôes , Sonia . Se me der licença , faço das suas minhas palavras . Um abraço

Anônimo disse...

Carlos Teixeira Pinto (Facebook):
Tudo que os amigos aqui estão relatando eu também curti ,e tem mais , conheci a MARIA FUMAÇA .

Anônimo disse...

Zé Airton Amorim (Facebook):
Filho de pai ferroviario tinhamos o famoso "passe livre" nos trens de passageiros e quantas viagens fizemos de ponta a ponta (São Paulo estação de Julio Prestes ao Porto Epitácio).

Anônimo disse...

Leone Simonetti (Facebook):
Eu gostava do vagão restaurante.

Anônimo disse...

Nilza Favero (Facebook):
Doces lembranças que tbém guardo no coração.

A linda estação...apito de chegada.. descida da serra...túnel...refeições no restaurante ao chacoalhar do vagão...e aquela "sacada" no último vagão onde se admirava os trilhos deixando pra trás as belezas percorridas.

Anônimo disse...

Maria Thereza Cunha Delgallo (Facebook):
Armando, você se superou hoje! Quanta lembrança boa revivi! Obrigada.

Anônimo disse...

Jo Sant'Iago (Facebook):
Muito legal tudo isso. Eu tambem fiz essas viagens maravilhosas quando crianca. Adorei recordar ! Valeu Delmanto.

Anônimo disse...

Jo Sant'Iago (Facebook):
Muito bom recordar a minha infancia e juventude,viajando de Tatui a Sao Paulo. Lendo seu texto, voltei no tempo. Viajar de trem era como entrar numa sala de
Cinema.Valeu! Obrigada

Anônimo disse...

Marco Aurélio Amaro Pinheiro (Facebook):
Os brasileiros tem o dom inverso ao do Rei Midas. Pena...

Anônimo disse...

Wlademir Vicente Salles (Facebook):
Viajei muito na Sorocabana. Benatosalles

Anônimo disse...

Sydney Jose Castro (Facebook/Pernambuco):
Só tenho a CORROBORAR com o amigo , de fato , da vontade de chorar , vagões de primeira classe com cristais tchecosl massajaras de portas de bronze , poltronas de couro ,traciomadas por locomotivas GE adqueridas por Ademar de Barros , a diferença entre s super CPEF era apenas a bitola ué era métrica e a concorrente chegava a 167!kms por horaem bitola de 1'60'

Anônimo disse...

Maria Eneida Marcondes Aiello (Facebook):
Sorocabana ...viajando no tempo...inesquecível!!!!!!

Anônimo disse...

Ana Maria Winckler Audi (Facebook):
Dormir no trem, comer no restaurante... Tudo isso era muito bom. Realmente dá saudade.

Anônimo disse...

Lurdinha Senna (Facebook):
Eu também viajei várias com meus pais p São Paulo, era td muito gostoso e divertido !Pena que só restou a saudade Mas foi bom relembrar

Postar um comentário