maio 07, 2017

A União Européia e as Ficções Malignas!

A União Européia e as Ficções Malignas!


Com as eleições de hoje, na França, a UNIÃO EUROPÉIA sairá mais consolidada ainda. E a Inglaterra sentirá o grande e irreversível erro que foi a sua saída desse bloco democrático e vitorioso.

A NOVA EUROPA, ou seja, essa união de países é uma experiência vitoriosa. Rompeu as barreiras da intolerância e da rivalidade anã de um nacionalismo inconsequente, mas preservou a cultura de cada país, com sua história e o seu folclore. O fim das atividades terroristas do IRA é um exemplo emblemático: com a convivência pacífica de tantas nações, restou sem espaço e sem guarida no seio de suas respectivas populações, o separatismo regional calcado no sectarismo e no isolacionismo. A Irlanda, o Norte da Itália e outras regiões da Europa estão assumindo – com a aprovação de suas respectivas populações – esse “status” privilegiado de parte integrante da NOVA EUROPA! 

O escritor Mario Vargas Llosa – premio Nobel de Literatura – tem defendido o sucesso da Comunidade Européia e condenado os que insistem em proclamar o fracasso da Nova Europa. Diz ele que “a ficção maligna em moda hoje é proclamar o fracasso da União Européia, esse trabalho graças ao qual o Ocidente vive o mais longo período de paz e convivência da sua história e conseguiu reduzir ao mínimo os regimes antidemocráticos em seu centro e na periferia. E conseguiu ainda diminuir a pobreza e elevar de maneira significativa o nível de vida da população.”


E combate o que chama de ficções malignas. De fato, segundo ele, “diariamente surgem relatórios técnicos, análises administrativas, pesquisas sociológicas e, principalmente, estudos econômicos demonstrando a insolvência do euro e o seu declínio inexorável, o fracasso de unir economias avançadas e sólidas e  aquelas de países pobres e subdesenvolvidos...”

E destaca que “a verdade é que, apesar de guerras, epidemias, genocídios e de todas as formas de destruição e extermínio ao longo de sua história, a Europa, berço da cultura da liberdade, ainda está viva e ativa, enterrou as duas ameaças mais poderosas à democracia – o fascismo e o comunismo – e é a única região onde está em curso a construção de um grande projeto de integração de nações, sociedades, culturas, economias e instituiçõessob o signo da legalidade e da liberdade.”

E essa nova potência mundial tem mostrado que, com a união dos países membros – a preservação das culturas e tradições de cada um - estão sendo mais facilmente cultuadas e expostas à admiração mundial, eis que aNOVA EUROPA tem sido o caminho natural do crescente turismo de lazer, mas que busca e quer cultura e tem vontade de conhecer a história desses bravos povos que construíram a solidez do Ocidente.

E Vargas Llosa é “contra o crescimento departidos extremistas, de esquerda e de direita, que querem acabar com a Europa e voltar ao tempo das nações voltadas para si mesmas. Não é possível que consigam.”
As ficções malignas não terão sucesso. A EUROPA, continuará a nos dar uma lição de COSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA, com plena legalidade e liberdade!


Um comentário:

Delmanto disse...

A França é um exemplo típico de Democracia consolidada. A alternância dos partidos da direita e da esquerda é uma constante. No entanto, nada altera a Política Oficial da Economia Francesa. Foram 11 anos de governo do socialista François Mitterrand e a economia continuou a mesma. Muda a postura externa do Poder, mais à esquerda, mais pelo social. Agora, a mesma coisa. François Hollande é socialista e já reafirmou todos os compromissos e contratos da França, especialmente com a Comunidade Européia. Mas já deu uma mostra do perfil diferenciado de seu governo: aberto à participação ativa das mulheres, postura firme na retirada das tropas francesas do Afeganistão e do Iraque. Enfim, a mudança é de postura da equipe de governo. Para os franceses foi um alívio a vitória de Hollande. Era rejeitada a postura de “valet de chambre” de Sarkosy perante a “dama de ferro” que é a Chanceler Alemã, Ângela Merkel.
E mais: os franceses tem uma aversão histórica ao militarismo. Napoleão Bonaparte que representou a França/Império, conquistadora e dominadora é sempre lembrado com restrições pelo povo francês. Só existe uma rua na França em homenagem a ele e tem o nome de BONAPARTE. Essa homenagem é prestada ao então General Bonaparte que prestou relevantes serviços ao país.
O Imperador Napoleão Bonaparte que dominou o país e a Europa é elegantemente mantido no “limbo histórico”...
Essa é a França – Berço da Democracia Moderna!

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