Militares: poderia ser LACERDA mas terminaram MALUF...
1964
1966
1985
REGISTRO HISTÓRICO:
em 1964, CARLOS LACERDA é o LÍDER INDISCUTÍVEL da Revolução que impediu, a pedido da população brasileira, que o Brasil vira-se comunista; em 1966, LACERDA era a esperança do Brasil como presidente (adiaram as eleições e acabaram CASSANDO LACERDA...); SEM desestruturar e limpar o Congresso e o Judiciário dos comunistas e corruptos, foi encerrado o ciclo dos militares com MALUF sendo o candidato (derrotado por Tancredo) oficial do Governo... ERRAR DE NOVO?!? Hoje temos o PR BOLSONARO - eleito democraticamente pelo povo brasileiro - e vamos perder, de novo?!?
ARQUIVO:
Quando conheci Paulo Salim Maluf, então candidato ao Governo de São Paulo, ele NÃO tinha nada que o desabonasse... De Chefe do Jurídico da FRUTESP (primeira empresa a ser privatizada, com sucesso, pelo governador Paulo Egydio Martins, para a Cooperativa dos Produtores de Laranja), fui convidado por Maluf para ser Vice-Presidente Executivo da CAIC
É impossível não lembrar. É uma volta no tempo. O ano? Era 1980 e eu ocupava o cargo de Vice-Presidente Executivo da CAIC – Companhia Agrícola, Imobiliária e Colonizadora. Tinha dois departamentos: o Jurídico e a Auditoria. No primeiro, coloquei como Chefe do Jurídico, a Dra. Dione Prado Stamato,Procuradora do Estado e que já fora Chefe do Departamento Jurídico da CEAGESP e, no segundo, coloquei o Dr. Antonio Hermínio Delevedove, advogado tributarista.
Pois bem, o Departamento Jurídico (22/05) detectou umafalsificação grosseira em um contrato de fornecimento de peças para tratores (a CAIC – hoje, CODASP – prestava serviços pesados de terraplenagem, regularização de estradas rurais, construção de barreiras e tanques para os proprietários rurais e era ligada àSecretaria da Agricultura). O Contrato de 36 milhões de cruzeiros fora aprovado sem autorização da Diretoria e com falsificação. Tomando ciência da irregularidade, encaminheirelatório conclusivo (23/05) ao presidente da CAIC, David Mlynarz Neto, posteriormente entreguei o relatório pessoalmente(24/05) ao Chefe da Casa Civil, Calim Eid e, não obtendo da empresa e nem do governo o apoio para regularizar a situação, entreguei (28/05) ao Secretário da Agricultura, Guilherme Afif Domingos, a minha carta de demissão.
Pois bem, o Departamento Jurídico (22/05) detectou umafalsificação grosseira em um contrato de fornecimento de peças para tratores (a CAIC – hoje, CODASP – prestava serviços pesados de terraplenagem, regularização de estradas rurais, construção de barreiras e tanques para os proprietários rurais e era ligada àSecretaria da Agricultura). O Contrato de 36 milhões de cruzeiros fora aprovado sem autorização da Diretoria e com falsificação. Tomando ciência da irregularidade, encaminheirelatório conclusivo (23/05) ao presidente da CAIC, David Mlynarz Neto, posteriormente entreguei o relatório pessoalmente(24/05) ao Chefe da Casa Civil, Calim Eid e, não obtendo da empresa e nem do governo o apoio para regularizar a situação, entreguei (28/05) ao Secretário da Agricultura, Guilherme Afif Domingos, a minha carta de demissão.
(Notícia publicada na primeira página do jornal “O ESTADO DE S. PAULO”, de 31/05/1980 - sobre a saída de Delmanto da CAIC))
Pela gravidade da irregularidade cometida, através de amigos comuns, mantive contato (26/05) com o Senador Franco Montoro, então candidato ao Governo Estadual em 1982.Como se tratava do primeiro caso concreto de corrupção do governo de Paulo Maluf, Montoro encaminhou-me no mesmo dia para uma conversa com o Deputado Estadual José Yunes, que fora encarregado por Montoro de fazer a denúncia da tribuna da Assembléia Legislativa. No mesmo sentido, procurei (26/05) o Dr. Nelson Marcondes do Amaral, então presidente do Tribunal de Contas do Estado e com quem havia iniciado a minha vida profissional como seu secretário e tive uma orientação definitiva:“Delmanto, você é jovem e tem um nome a zelar, peça demissão imediatamente!”
Pela gravidade da irregularidade cometida, através de amigos comuns, mantive contato (26/05) com o Senador Franco Montoro, então candidato ao Governo Estadual em 1982.Como se tratava do primeiro caso concreto de corrupção do governo de Paulo Maluf, Montoro encaminhou-me no mesmo dia para uma conversa com o Deputado Estadual José Yunes, que fora encarregado por Montoro de fazer a denúncia da tribuna da Assembléia Legislativa. No mesmo sentido, procurei (26/05) o Dr. Nelson Marcondes do Amaral, então presidente do Tribunal de Contas do Estado e com quem havia iniciado a minha vida profissional como seu secretário e tive uma orientação definitiva:“Delmanto, você é jovem e tem um nome a zelar, peça demissão imediatamente!”
O deputado federal José Henrique Turner, me relatou que encontrara Maluf, tempos depois, e este lhe dissera:
“O Delmanto quer ser o Vestal do Mundo!”
REGISTRO HISTÓRICO 2:
No post abaixo, o histórico de Lacerda. Nele está registrada as condições desse grande brasileiro para ser o PRESIDENTE DO BRASIL...
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