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agosto 29, 2012

Maconha “achata” QI do Jovem!

"Baseado" limita QI em 8%

Estudo sério nos mostra que uso regular (3 vezes por semana) de maconha por jovens com menos de 18 anos de idade PREJUDICA suas capacidades mentais (memória e raciocínio) em até 8%, representado, quando adulto, um déficit de 20%!!!
Quase 4 décadas de pesquisa. Coloca em situação difícil os defensores da descriminalização da maconha. Países que fizeram a descriminalização da maconha estão tendo dificuldades para a sua manutenção: se a distribuição flui normal, a ação sempre nefasta! – dos traficantes se transforma em um grande e insolúvel PROBLEMA para as autoridades.
O “baseado” é perigoso e causa danos!

No Brasil existe uma movimentação coordenada a favor da dcscriminalização da maconha. Movimento ainda sem expressão, mas que traz notáveis entre seus adeptos, como a candidata Soninha (PPS) à Prefeitura de São Paulo e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que se comprometeu com o movimento “maconha/livre”!
O resultado da pesquisa precisa ser lido e analisado por todos que queremos enfrentar, com segurança, esse problema que afeta a nossa juventude e que procura apresentar-se com “vestes de modernidade” e com a “aura de inofensivo”.
O necessário e indispensável é que se reveja a legislação anti-droga, aperfeiçoando-a, principalmente no trato com o dependente. Mas, para que isso aconteça de forma definitiva, é necessário o debate sério com a “intelligentzia brasileira”, com a nossa vanguarda cultural para que tema tão importante seja resolvido no resguardo da sociedade brasileira.
A matéria:
“Fumar maconha na adolescência reduz capacidade intelectual
Início precoce e uso contínuo da droga gerou declínio médio de 8 pontos nos testes de quociente de inteligência (QI) entre os 13 e os 38 anos
Maconha: uso precoce afeta capacidade intelectual
“Uma professora de psicologia e neurociência no Instituto de Psiquiatria do King's College de Londres, Terrie Moffitt, disse que o alcance e a duração do estudo, que envolveu mais de 1.000 pessoas acompanhadas por mais de 40 anos, davam peso adicional aos resultados.
"É um estudo tão especial que estou bem confiante de que a maconha é segura para quem tem mais de 18 anos, mas um risco para quem tem menos", ela disse.
Antes dos 18 anos o cérebro ainda está sendo organizado e remodelado para se tornar mais eficiente, e pode ser mais vulnerável a danos das drogas, acrescentou.
Moffitt trabalhou com Madeleine Meier, uma pesquisadora de pós-doutorado da Universidade Duke nos Estados Unidos, analisando dados de 1.037 neozelandeses que participaram do estudo. Cerca de 96% dos participantes originais continuaram no estudo de 1972 até hoje, ela explicou.
Aos 38 anos, os participantes foram submetidos a uma bateria de testes psicológicos para avaliar sua memória, velocidade de processamento, racionalização e processamento visual. Os que usaram maconha de forma persistente quando adolescentes tiraram notas significantemente piores na maior parte dos testes.
Amigos e parentes regularmente entrevistados como parte do estudo tinham mais propensão a relatar que os fortes usuários de maconha tinham problemas de memória e de atenção, como perda de foco e o esquecimento de tarefas.
Os pesquisadores também descobriram que pessoas que começaram a usar maconha na adolescência e continuaram durante anos mostravam um declínio médio de 8 pontos nos testes de quociente de inteligência (QI) entre os 13 e os 38 anos.
"As pessoas submetidas ao estudo que não usaram maconha até serem adultas e terem o cérebro totalmente formado não mostraram declínios mentais similares", disse Moffitt.
Ela disse que o declínio do QI não podia ser explicado pelo uso de álcool ou de outras drogas ou por ter menos educação, e Meier disse que a variável chave era a idade que as pessoas começaram a usar maconha.
Meier afirmou que a mensagem do estudo era clara: "a maconha não é inofensiva, principalmente para os adolescentes". (por Kate Kelland/Reuters)
Só a sociedade organizada é que poderá enfrentar, com sucesso, esse desafio que é urgente e muito grave!


outubro 31, 2011

A Bandeira Queimada e a Democracia de Farda


A notícia correu o Brasil. Estudantes da USP revoltados com a ação da PM contra três colegas que fumavam maconha no campus, depredaram carros da polícia, invadiram prédio e colocaram fogo nas Bandeiras do Brasil e de São Paulo. O prédio invadido é o da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas e está ocupado desde então. A mobilização foi dos estudantes ligados ao DCE com a ajuda do Sindicato dos Funcionários da USP.

Essa história está muito mal contada. O campus da USP, na Cidade Universitária “Armando de Salles Oliveira”, é hoje uma cidade com mais de 100 mil habitantes. A violência tem sido uma constante na USP: assaltos , estupros e até assassinato transformaram a vida na Cidade Universitária um verdadeiro terror. Era e é importante a presença da PM para dar segurança aos estudantes e a todos que circulam por ela. O mais estranho foi que uma das maiores faixas dizia:
“FORA PM DOS MORROS E DA USP”
Êpa! Aí tem coisa... FORA DOS MORROS?!? Que morros, ô cara pálida?!? Essa palavra de ordem mostrou a origem do movimento...


Estudantes colocam faixa de protesto (Foto: Evelson de Freitas/Agência Estado)

DEMOCRACIA DE FARDA NA USP

Uma das mais perfeitas definições para a ação policial contra baderneiros em um Estado Democrático é o uso da DEMOCRACIA DE UNIFORME! Exatamente, a DEMOCRACIA DE FARDA é que garante a liberdade de ir e vir e que protege as instituições governamentais, os serviços públicos e a população das ações daqueles que, bradando por liberdade, procuram ferir o Estado de Direito. A “PM, num regime democrático, é uma das manifestações da democracia de farda”, segundo o jornalista e blogueiro Reinaldo Azevedo.

E é a afirmação do Reinaldo Azevedo que ilustra bem a atual realidade da USP:
“O TRÁFICO NA USP É UMA ATIVIDADE MUITO RENTÁVEL. A PM no campus está atrapalhando os negócios. Acontece na universidade o que se dá no Morro do Alemão, no Rio. O narcotráfico está reagindo à presença da lei e estimula confrontos entre a polícia (naquele caso, Exército) e a população para que possam exercer o seu comércio sem ser molestados por ninguém. Como a universidade é uma espécie de “território livre”, o tráfico ali não servia apenas a consumidores locais; era um ponto de distribuição da mercadoria.”

BANDEIRAS DO BRASIL E PAULISTA SÃO QUEIMADAS


Bandeira queimada em frente a prédio ocupado pelos estudantes (Foto: Letícia Macedo/G1)

É o fim do fim do mundo. Queimar o símbolo nacional?!? Isso só ocorreu uma vez, em 1937, quando o Ditador Getúlio Vargas, após implantar o chamado ESTADO NOVO queimou, em praça pública, as Bandeiras de TODOS os Estados Brasileiros. Era o centralismo político, o fascismo caboclo que tentava destruir o civismo da Nação Brasileira. Agora, vem uns privilegiados, sim, porque estão estudando DE GRAÇA na MELHOR UNIVERSIDADE DO PAÍS queimar o símbolo nacional!

É o caso de reproduzirmos as palavras pesadas de Pedro Marangoni sobre esse triste episódio:
“Esqueçam os convênios de segurança, as rondas da Polícia Militar dentro do campus da Universidade de São Paulo. Chamem as mães e as liberem para dar umas palmadas nas róseas bundinhas dos idiotas imberbes que se julgam adultos diferenciados e com poder. Poder de quê? De comprar maconha com a mesada dos país?
Ontem entraram em crise histérica novamente, chilique coletivo porque a PM prendeu três estudantes encontrados com maconha dentro de um veículo. Por conta desta ação legítima dos representantes do Estado, o mesmo que paga o ensino aos estudantes, enfrentaram os policiais tentando impedir a prisão, apedrejaram e danificaram patrimônio público, feriram pessoas. Depois invadiram um prédio e lá estão, se sentindo heróis da resistência enquanto apenas estão repetindo o infantil ato de melindrar-se quando não ganham guloseimas e se trancam num quarto...”


O Reitor... Ah!...esse Reitor....


Aí é que pega a engrenagem...As Instituições, no regime democrático, precisam estar acima de qualquer suspeita. E, no caso da USP, a coisa está feia. Desde o Regime Militar que a USP não passava por tamanho constrangimento. Naquela época, o Reitor Gama e Silva, usou a Faculdade de Direito e a USP para fazer política e chegar ao Ministério da Justiça, onde realizou a maior perseguição seguida da cassação de mais de três dezenas de Docentes da USP (Fernando Henrique Cardoso, Florestan Fernandes, Paulo Duarte e outros tantos brilhantes professores, MAS desafetos de Gama e Silva, acusados de comunistas). Pois agora, o Reitor Rodas, veio também da Faculdade de Direito (onde já foi declarado persona no grata), está na Reitoria, guindado a esses dois postos, por influência partidária, assim como Gama e Silva que só foi Diretor, Reitor e Ministro por “influência” do Regime Militar. E outra coincidência: Gama e Silva, depois de deixar o Poder, tentou voltar para a Faculdade de Direito e NÃO FOI ACEITO POR SEUS PARES!!!! Em outras palavras, foi considerado “persona non grata”!

(Diretoria, Corpo Docente, Centro Acadêmico XI de Agôsto decidem, no famoso Páteo das Arcadas do Largo de São Francisco (Fac. Direito/USP) : Reitor Rodas é "persona non grata!")

O REITOR A SERVIÇO DO PSDB

O Reitor nunca negou a sua ligação com o PSDB. A Reitoria da USP está sendo objeto de uma investigação pelo Ministério Público Estadual. É mantido em sigilo o Inquérito Civil 088/2011. Tem por objeto verificar a possível “violação aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, burla ao acesso de cargo mediante concurso público, lesão aos cofres públicos e improbidade administrativa”.
A investigação é levada a efeito pelo Promotor de Justiça Valter Foleto Santin, da Promotoria do Patrimônio Público e Social do MPE. Entre outros atos do Reitor João Grandino Rodas, estariam as nomeações para Procuradores da USP – sem concurso – de um seu assessor político e do filho da ex-reitora, Suely Vilela.

Outra ação política negativa que está repercutindo mal no meio acadêmico paulista é a promessa de Rodas de criar uma FACULDADE DE MEDICINA EM BAURU, cidade do presidente estadual do PSDB, o deputado Pedro Tobias. Mesmo sabendo que tem uma FACULDADE DE MEDICINA ESTADUAL na cidade de Botucatu (a 100 Km de Bauru) e mais duas FACULDADES DE MEDICINA ESTADUAIS nas cidades de Marília e São José do Rio Preto (100 km acima de Bauru). NÃO SE JUSTIFICANDO ESSA ATITUDE POLITIQUEIRA DO REITOR! Quer dizer, com esse Reitor TUDO FICA MAIS DIFÍCIL...

PALAVRA ABALISADA DE UM EX-REITOR da USP


O Governo do Estado tem que preservar a ordem e manter a segurança na USP. Nesse sentido, a importante palavra do ex-Reitor da USP, ex-Secretário da Educação de São Paulo e ex-Ministro da Educação, o prof. José Goldemberg. Em entrevista ao “Estadão”, de 30/10, sob o título de “Hoje, é a PM que garante a segurança da USP”, o conceituado prof . Goldemberg afirma:
“Isso é coisa que vem desde os anos 1970 e começou na Europa. A idéia é que a universidade é um território livre, tem de haver liberdade de pensamento, onde é possível discutir de idéias marxistas a religião. Durante o governo militar, essa rejeição à polícia se tornou muito aguda aqui (na USP)...Muitos reitores tentaram evitar essa presença. E isso foi adiante (após o fim do regime). Eu mesmo, como reitor, tive de impedir a presença da PM. Havia maus tratos contra alunos, até casos de tortura.” E perguntado se essa realidade ainda existe nos dias de hoje, é enfático: “Não, pelo contrário. Hoje, dado o clima de insegurança, é a presença da PM que garante a segurança física dos alunos. À noite, a USP é um lugar muito perigoso. Estavam ocorrendo muitos assaltos, houve até a morte de um aluno. Agora, estão trocando a iluminação para trazer mais segurança.” E perguntado o por quê dessa reação contrária aos policiais, destaca o professor Goldemberg: “Muita gente se aproveita da ausência da polícia para práticas que não tem a ver com discussão política. Droga, pela legislação, é uma atividade criminosa. Há quem queira descriminalizar (a maconha). E essa discussão deve acontecer também na universidade. Mas não se pode reivindicar a saída da PM do campus para poder praticar crimes. Pela legislação, repito, maconha é crime. Uma pessoa drogada perturba as atividades do campus. Não se pode usar a descriminalização como bandeira para retirar a PM daqui. Pode-se discutir.” E conclui: “Não. Nós lutamos muito para haver liberdade de pensamento e ela existe dentro do campus. Misturar as duas coisas não é correto.”