Homenagens e emoções no Sarau Acadêmico
da ABL
No último dia 06 de junho, na Câmara
Municipal de Botucatu, perante uma presença maciça, a Academia de Letras, sob a
presidência do Acadêmico Antonio Evaldo Klar e tendo a Acadêmica Maria Helena
Blasi Trevisani como Mestre de Cerimônia, apresentou a palestra do Acadêmico
José Celso Soares Vieira – Presidente Emérito da ABL! – que discorreu sobre a
vida do famoso compositor ANGELINO DE OLIVEIRA. O Poder Legislativo estava
representado pelo Vereador Lelo Pagani.
Angelino de Oliveira ficou consagrado
por suas composições, especialmente “Tristezas do Jeca” e “Saudades de
Botucatu” (canção oficial da cidade), na oportunidade, os músicos Rebeca
Gryschek (vocalista), Rodrigo Pinheiro (guitarra) e José Cláudio (saxofone)
apresentaram as músicas de Angelino com uma roupagem modernizada; a ABL também homenageou
, como Membro Correspondente, o ingresso do jornalista e escritor Gesiel Theodoro
da Silva Júnior, da cidade de Avaré; e fez a outorga do Diploma de Honra ao
Mérito às Colunistas Sociais Adelina Guimarães e Enza Denadai.
Os Acadêmicos José Celso Soares Vieira
(Presidente Emérito),
Antonio Evaldo Klar (presidente), a homenageada
e a Acadêmica Maria Helena Blasi Trevisani.
Retratar a Sociedade é tarefa para bons
profissionais
Assim, a homenagem prestada pela
ACADEMIA BOTUCATUENSE DE LETRAS – ABL para as duas Colunistas Sociais de
Botucatu, revestiu-se de grande destaque. A ABL, com mais de 40 anos de
existência, tem pautado suas atividades culturais sempre procurando enaltecer
os segmentos de nossa sociedade.
A Coluna Social quando mesclada com
informações úteis, registros de eventos culturais, destaque para ações
positivas de cidadania é extremamente necessária e ajuda a compor o registro
histórico de um povo, de uma comunidade.
Sempre achei o colunismo social uma
tarefa para bons jornalistas. Claro que existem os “pegajosos”, os que buscam
conquistar “benesses” dos poderosos, os meramente fisiológicos... Mas, repito:
é tarefa para bons jornalistas.
E sem tirar e nem acrescentar! É o
RETRATO, é o PERFIL DA SOCIEDADE! E é
preciso ser um bom jornalista e um cidadão consciente pra não se deixar levar
pelos assédios diários de tantos carentes de destaques e de tantos “alpinistas
sociais” que infestam as comunidades das grandes, das médias e das pequenas
cidades...
Ainda no ano de 2013, a ABL prestou sua
homenagem às revistas que circulam em Botucatu. Agora, a homenagem para Enza
Denadai e Adelina Guimarães.
Coube a mim, a apresentação das
Colunistas Sociais na homenagem que a Academia Botucatuense de Letras lhes prestou,
com a entrega do DIPLOMA DE HONRA AO MÉRITO.
Enza Denadai iniciou sua carreira no ano
de 1996 e tem vindo numa ascensão própria das pessoas empreendedoras. É uma
vitoriosa.
A Adelina Guimarães, ligada a mim por
laços de amizade e parentesco, é que foi uma descoberta especial. Sempre
promovi, no jornalismo, a divulgação dos eventos e do “modus vivendi” da
sociedade botucatuense. Afinal, é aí que se encontra o verdadeiro perfil da
comunidade...
Desde 1970, com o jornal “VANGUARDA DE
BOTUCATU”, iniciei a divulgação da sociedade local através do colunismo social.
Juntamente com o Olavo de Figueiredo Pupo – o Zé Olavo! – lançamos a coluna
“ACONTECÊNCIAS”. Pelo nome já dá para imaginar toda a criatividade dela. A
primeira a assumir a coluna foi a Rita Pedroso, depois a sua irmã Claudia
Pedroso e, completando o ciclo, a Totica Pedroso. Na sequência, veio a Andréia
Morato no comando da coluna. Nessa época, as colunas sociais eram praticamente
só de texto, a imprensa botucatuense trabalhava com a tipografia...
Com a transformação, em 1980, do
“VANGUARDA” no “JORNAL DE BOTUCATU”, bi-semanário – agora já feito no linotipo,
com maquinário vindo de Bauru - , continuou a Andréia Morato com uma nova
coluna: CONSTELAÇÃO. Também nos primeiros anos do jornal, consegui a
colaboração da Marlene Caminhoto, com sua coluna “ENTRE OUTRAS COISAS...”, que
abordava as atividades da sociedade botucatuense. Os outros colunistas
escreviam sobre temas específicos.
Em 2004, ao preparar o lançamento do
“JORNAL DA CUESTA”, semanário moderno, colorido, impresso nas rotativas do
JORNAL DA CIDADE, de Bauru, queria toda a última página bem colorida a desfilar
a vida social com seus eventos mais importantes. Assim, sai à busca de alguém
que reunisse as qualidades necessárias para aglutinar os mais diversos
segmentos da sociedade e o carisma necessário para comandar esse importante
setor jornalístico.
clique na imagem para ampliá-la
Após ter tido tanto sucesso com as
escolhas anteriores, que marcaram época na sociedade botucatuense, pensei na
Adelina Guimarães e, de imediato, liguei para ela:
- Adelina, quero que você faça a Coluna
Social do meu novo jornal.
- Mas eu não sou jornalista e nunca
escrevi coluna para jornal ou revista...
- VOCÊ É, SIM, UMA COLUNISTA
SOCIAL!
Com dedicação e estudo, qualquer pessoa
pode ser jornalista profissional, MAS para ser colunista social precisa ter o
charme e o carisma para vencer!
Começou com a coluna “FOCUS” no JORNAL
DA CUESTA e manteve a coluna “IMPRESSÕES” no DIÁRIO DA SERRA. Hoje, exatos 10 anos depois, atuando nesse
importante jornal da cidade com repercussão regional, a Adelina vem
comprovando, semana a semana, que eu estava certo... Ela é uma competente
Colunista Social e JÁ TEM SEU LUGAR NA HISTÓRIA DO JORNALISMO BOTUCATUENSE!
ADELINA: - VOCÊ É UMA VENCEDORA!
Abaixo, o inteiro teor da apresentação
que fiz às duas homenageadas:
Acadêmico Armando Moraes Delmanto
durante sua fala
ENZA GROTTERIA DENADAI
ADELINA GUIMARÁES
No ano passado, a ABL homenageou as
revistas da cidade: Botucatu Especial, QG, Peabiru e Registrando. Exatamente
pelo serviço inestimável que prestam à memória da cidade e a uma maior
interação entre os cidadãos botucatuenses. Na ocasião, pude destacar a
importância dessas revistas ao registrarem a vida da sociedade botucatuense,
inclusive, com o destaque que davam aos eventos sociais. As revistas estavam
apresentando o RETRATO da sociedade de Botucatu e os seus mais importantes
acontecimentos.
E hoje, mais uma vez, a ABL procura dar
o devido valor ao COLUNISMO SOCIAL que também registra fatos importantes e nos
mostra os eventos sociais e familiares, destacando sempre o lado positivo da
notícia e os aspectos que mais valorizam a cidade.
A ENZA DENADAI, casada com Carlos
Denadai em 1972, teve os filhos Roberta, Carlos Marcelo e Bruna e os netos
Pedro Denadai Delmanto (filho de Roberta e Paulo Coelho Delmanto) e Bruno
Denadai Facco (filho de Bruna e Ricardo Zinsly Facco). ITALIANA de nascimento,
Enza é filha Antonio Grotteria e Angela Carello Grotteria. A família veio de
Staletti, província de Catanzaro, na Calábria, em 1963, vindo morar em
Botucatu. Em Botucatu, estudou sempre no Colégio Santa Marcelina, onde se
formou Professora e, também, fez o Curso Científico no IECA.
Desde cedo mostrou seus pendores para as
artes plásticas, tendo cursado EDUCAÇÃO ARTÍSTICA na Faculdade de Artes Santa
Marcelina de São Paulo, participando de várias exposições artísticas com trabalhos
envolvendo várias técnicas: óleo sobre tela, aquarela e xilogravura. Em 1976,
foi premiada no Salão Paulistano com a xilografia “Cidade de Ouro Preto”.
De 1972, data de seu casamento, até
1980, Enza residiu na Capital quando retornou a Botucatu, passando a lecionar
Educação Artística no Colégio Santa Marcelina, onde permaneceu até 2012,
lecionando também em escolas estaduais, no CEPRA e no SESI.
Em 1989, inaugura a “ENZA BOUTIQUE”,
especializando-se em moda fashion e atuando como estilista, obtendo destaque em
Botucatu e região.
Enza foi Diretora Social do Centro
Brasil Itália, de Botucatu, por mais de 15 anos, além de ter uma atuação de
destaque no Lions Clube de Botucatu Centro, por 10 anos, tendo Carlos Denadai
exercido a presidência no ano leonístico 1999/2000.
No ano de 1996 inicia a sua carreira
como colunista social no jornal “A Cidade”, assinando a coluna social “ZOOM”,
onde permaneceu até 1999. Nesse período, manteve a coluna “ApparEnza in Moda”,
na revista “Vitrine”, até 2000. A partir daí, veícula a “ApparEnza” no site
“botucatuonline” por dois anos.
De 2000 a 2010, assina a coluna semanal
“ApparEnza” no jornal “Diário da Serra” e publica essa coluna social na revista
“QG”, até os dias atuais. À partir de 2010, publica sua coluna no semanário
“Jornal Mais Botucatu”, tendo colaborado com o jornal “Universo Feminino” e,
desde 2012 tem sua coluna “ApparEnza” publicada no jornal semanal “Acontece
Botucatu”.
Empreendedora, Enza lançou, em 2010, a
revista “ApparEnza – festas e eventos”, com destaque para os eventos “Mulheres
de Sucesso” e “Homens de Sucesso”. Idealizou o “Almoço do Chapéu”, no qual
todos devem comparecer de chapéu, sendo que a arrecadação sempre é destinada às
instituições sociais da cidade.
É filiada à APACOS – Associação Paulista
dos Colunistas Sociais e à FEBRACOS – Federação Brasileira dos Colunistas
Sociais, pertencendo à diretoria de ambas entidades.
ADELINA GUIMARÃES
Nascida em Botucatu, Adelina descende de
portugueses por parte de seu pai, Mário Guimarães e de italianos por parte de
sua mãe Ida Botti Simões Guimarães. Ambas famílias com destacada atuação cidadã
na cidade de Botucatu.
Adelina formou-se em Pedagogia e
Ciências Sociais, pela Instituição Toledo de Ensino e em Enfermagem pela
Universidade Sagrado Coração de Jesus, tendo feito Especialização em
Administração de Serviços de Enfermagem pela UNESP/Botucatu.
Exerceu o magistério na Fazenda Monte
Alegre e no SESI de Botucatu. Adelina fez bonita carreira no HOSPITAL DAS
CLÍNICAS da UNESP, desde 1967 até a sua aposentadoria no ano 2000, atuando como
Auxiliar administrativa no Serviço Social; Auxiliar de Assistente Social;
Enfermeira na Divisão de Enfermagem; Enfermeira Supervisora das Seções de
Pronto Socorro, Clínica Médica e Seção de Controle de Infecção Hospitalar.
Adelina também administrou aulas e
palestras para equipes de enfermagem, médicos, alunos da medicina. Organizou e
ministrou cursos de Psicoprofilaxia de Parto junto às gestantes atendidas no
Ambulatório de Obstetrícia e da Maternidade do Hospital das Clínicas.
Participou da organização de semanas de
enfermagem, semanas de prevenção de infecção hospitalar entre outras. Participou
de cursos, semanas e congressos no Brasil e no Exterior de assuntos ligados à
sua área de atuação no Hospital das Clínicas.
Estreou como COLUNISTA SOCIAL no JORNAL
DA CUESTA, em 2004, atendendo a um convite que lhe fiz como diretor do jornal.
Adelina assinava a coluna FOCCUS. Posteriormente, passou a colaborar com o
jornal DIÁRIO DA SERRA com a coluna IMPRESSÕES até hoje. A coluna é semanal com
grande enfoque cultural.
Paralelamente à sua atuação
jornalística, Adelina realizou diversas exposições de fotos em Botucatu,
Pardinho, Sorocaba, São Paulo e Lisboa/Portugal. Em suas exposições, as suas
temáticas giraram em torno de janelas, fachadas e cidades de Portugal; Flores
do Cerrado e da Mata Atlântica e expressões urbanas sobre profissionais de ruas
do Brasil e de outras cidades que visitou na América Latina e na Europa.
ADELINA
foi PREMIADA por 2 vezes no concorrido CONCURSO FOTOÁGUA, do MUSEU EPAL,
em Lisboa, passando a fazer parte do acervo, tendo suas imagens em catálogos da
instituição.
Recentemente, ADELINA passou a ser articulista
da revista BOTUCATU ESPECIAL, com a coluna OLHAR ESPECIAL.
Adelina tem organizado eventos culturais
em Botucatu, tendo idealizado e atuado na COMISSÃO ORGANIZADORA DO EVENTO
“PORTUGAL PRESENTE EM BOTUCATU”, nas edições de 2007 e 2008, em parceria com a
Secretaria de Cultura Municipal. Idealizadora e membro da COMISSÃO ORGANIZADORA
DA MOSTRA ITINERANTE “BOTUCATU CONTEMPORÂNEA”, coletiva de fotos em homenagem a Botucatu e aos 50 anos
da FACULDADE DE MEDICINA DA UNESP/BOTUCATU, em parceria com a Secretaria de
Cultura de Botucatu.
9 comentários:
Foi uma viagem no tempo...
O jornalismo no interior é uma experiência inesquecível. O jornal RETRATA, é o PERFIL DA SOCIEDADE. Mesmo com alguns excessos, o jornal traz o dia-a-dia da comunidade.
Ao prestar a homenagem da ABL às duas Colunistas Sociais, procurei enfocar o lado positivo e cidadão dessa atividade que requer muito charme e um carisma especial para o seu desempenho jornalístico.
E procurei fazer uma releitura da evolução da impressão gráfica no interior: indo da tipografia, passando pelo linotipo e chegando ao off-set e, hoje, praticamente marcando seu espaço na mídia virtual, através das redes sociais, dos blogs e dos sites.
Valeu!
Felicidades à Adelina e à Enza!
BOTUCATU AGRADECE!
Carmem Lúcia da Silva/Academia Botucatuense de Letras (Facebook):
Adelina Guimarães é Colunista Social de nível internacional e suas IMPRESSÕES enobrecem o jornal Diário da Serra, Botucatu. Parabéns!
Carmem Lúcia da Silva/Academia Botucatuense de Letras (Facebook):
Dr Armando Moraes Delmanto enaltece as pessoas e as entidades fazendo haver notícias maravilhosas registradas na mídia positiva.
Este escritor, jornalista, advogado e grande historiador merece ter um Programa de Televisão na REDEVIDA.
Quanta gentileza, Carmem Lúcia.
Obrigado. É muito bom ter amizades como a sua. Valeu.
Juntos ainda faremos mais divulgação positiva da “intelligentzia botucatuense”!
Grande abraço e bom final de semana
Carmem Lúcia da Silva (Facebook)compartilhou sua foto.
Adelina Guimarães é Colunista Social de nível internacional e suas IMPRESSÕES enobrecem o jornal Diário da Serra, Botucatu. Parabéns!
Maria Garcia (Facebook):
PARABÉNS.....
Caro Armando
Obrigada pela homenagem carinhosa no seu blog. São tantas emoções que afloram, lembranças, tempos de vida, etc.
Tudo me agradou muito, muito mesmo.
Seguem duas fotos: a sua, como sempre muito bem, e uma minha com os acadêmicos da ABL, pois contemplei só a Enza com eles.
Se precisar alguma outra foto é só pedir. Fique á vontade.
Bom domingo, abração,
Adelina Guimarães (14/06/2014)
Marlene Caminhoto (Facebook):
Obrigada pela citação, Armando Moraes Delmanto! Seu jornal foi um marco importante na imprensa da cidade! Aliás, você sempre está na vanguarda! Tenho saudades de nossas atividades culturais e políticas e de toda a ousadia contestando o regime da ocasião em nossa juventude! Belas e sábias palavras suas sobre o colunismo social! Fui colunista em vários jornais de Botucatu e região e por muitos anos no nosso jornal A Cidade, onde assinei a coluna Zoom. Deixei o legado para o João Bosco e depois a Enza Denadai que me sucederam e depois se firmaram em vôos solos. A Glorinha Dinucci havia parado de escrever e era somente eu a retratar os acontecimentos sociais e políticos na cidade e fiz isso por duas décadas até me mudar para São Paulo. Parabéns por suas sempre pertinentes colocações!
Marlene, obrigado por suas palavras sempre incentivadoras.
Muito boa lembrança. Hoje, Botucatu "toca", no jornalismo, o "Samba de uma nota só"...
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Precisamos de mais jornais e mais jornalistas a retratar e a defender a cidade.
Grande abraço.
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