Corrupção em Botucatu?!?
“O então deputado tucano José Aníbal, hoje suplente do senador José Serra, aparece três vezes na lista. Os pagamentos a ele, segundo o documento, somam US$ 90 mil. O primeiro, de US$ 40 mil, relacionado a um projeto de “canalização, pavimentação e ponte” em Botucatu. O segundo pagamento (US$ 30 mil) e o terceiro (US$ 20 mil), a um projeto que envolvia canalização, pavimentação e a construção de uma barragem em Jundiaí.”
A nível Federal e a nível Estadual a apuração deverá (?) ocorrer pelos órgãos competentes, MAS a nível Municipal é a sociedade civil que deverá se posicionar firmemente. Qualquer suspeita, qualquer notícia PRECISA ser apurada com urgência e seriedade!
A CORRUPÇÃO teve seu dia ontem. O Procurador Geral da República, Dr. Junot, declarou com todas as letras que “o Brasil continua um país CORRUPTO”... e as palavras do Paulo Roberto Costa, ex-Diretor da Petrobrás, MOSTRAM para quem quiser ver e saber que APÓS A IMPLANTAÇÃO DA NOVA REPÚBLICA – após a democratização! – a CORRUPÇÃO passou a ser uma constante nas ações “republicanas”, esclarecendo que NÃO há setor da área governamental que não tenha CORRUPÇÃO, vejam:
"Nesses 27 anos, assumi cargos importantes. Em todos esses cargos que assumi, não precisei nunca de apoio político. Consegui esses cargos por competência técnica. Quando surgiu a oportunidade de obter uma diretoria, era sonho meu ser diretor e, quem sabe, a presidência. Mas desde os governo Collor, Itamar, Fernando Henrique, Lula, Dilma, todos os diretores, se não tivessem apoio político, não chegavam a diretor. Infelizmente, aceitei uma indicação política para assumir a diretoria de Abastecimento. Estou extramente arrependido de fazer isso. Se pudesse, não teria feito isso. Quisera eu poder não ter feito isso. Isso tudo, para tornar minha alma mais pura, confortável, para mim e para minha família, fiz o acordo de delação. Passei seis meses na carceragem. O que acontece na Petrobras acontece no Brasil inteiro, nas rodovias, ferrovias, portos, aeroportes. hidrelétricas - disse Paulo Roberto."
E o artigo publicado na “TRIBUNA DA INTERNET”, coloca a cidade de Botucatu como uma das bases dos suspeitos casos de corrupção do PSDB, através de seus políticos. É preciso investigar! O Sr. José Anibal é uma constante na ligação com os tucanos da cidade desde o início dos anos 80 (1983...). Os dados foram obtidos de documentação da Empreiteira CAMARGO CÔRREA.
“Planilha de Empreiteira tem nomes de Tucanos e Michel Temer
Diego Escosteguy e Filipe Coutinho
Época
Em 2009, a empreiteira Camargo Corrêa foi alvo da operação Castelo de Areia, que apurava suspeitas de corrupção e pagamento de propina a políticos para a obtenção de contratos com o governo. Na casa de um diretor da empresa, a PF apreendeu uma planilha cheia de siglas, nomes e números. Na ocasião, muitos atribuíram àquela planilha o caráter de prova definitiva de como o caixa dois da Camargo era gerido, interpretavam siglas e nomes como se fossem políticos a quem se destinava propina. Isso nunca foi comprovado, e a Castelo de Areia não durou muito. O Superior Tribunal de Justiça suspendeu a investigação em 2010 e anulou todas as provas, entre elas a tal planilha. A Procuradoria-Geral da República recorreu ao Supremo Tribunal Federal, mas o STF ainda não se manifestou.
Há três semanas, no curso das investigações da operação Lava Jato, a Polícia Federal prendeu três diretores da Camargo Corrêa, acusados de participar de um esquema de corrupção na Petrobras. Na ocasião, apelidada pela PF de “Juízo Final”, os investigadores também apreenderam na sede da Camargo uma outra planilha. Desta vez, uma tabela impressa, com nomes por extenso, em letra de forma. No documento, obtido por Época, os executivos da Camargo registram seis colunas: município, tipo de obra, valor estimado, projeto, edital e parlamentar. Na coluna de parlamentares, surgem nomes de políticos e valores em dólares.
Na coluna de obras, aparecem 12 delas, todas em São Paulo, ordenadas por prioridade. Os números somam, segundo o documento, US$ 260 milhões. Sete políticos são citados ao lado de valores. A PF suspeita que esses valores se refiram a propina paga a esses políticos, provavelmente entre 1990 e 1995. Não há, porém, nenhuma confirmação substantiva disso até o momento.
COVAS TAMBÉM APARECE
Entre os políticos relacionados na planilha, então o governador de São Paulo entre 1994 e 2001, Mario Covas (1930-2001); o atual vice-presidente da República, Michel Temer, deputado pelo PMDB nos anos 1990; o então deputado e depois prefeito de Araçatuba pelo então PFL, Jorge Maluly Netto (1931-2012); e o então deputado e atual suplente de senador eleito por São Paulo José Aníbal (PSDB).
O documento relaciona Temer a dois pagamentos de US$ 40 mil (o nome dele está grafado incorretamente, como “Themer”). Um dos projetos citados com o nome de Temer envolve uma obra de pavimentação em Araçatuba. Estimava-se o projeto em US$ 18 milhões. Ele estava listado como “contratado”. Uma segunda menção a Temer está associada à duplicação de uma rodovia em Praia Grande. O projeto também era estimado em US$ 18 milhões. Nessa obra, contudo, a situação do projeto aparece como “em elaboração”.
TEMER NEGA
Por escrito, Temer negou ter recebido valores da Camargo Corrêa. “As questões levantadas são completamente desvinculadas da atividade pública e sem nexo com o histórico do então deputado Michel Temer no parlamento”, disse. “O vice-presidente da República jamais recebeu, em qualquer tempo, valores da construtora Camargo Corrêa.” Temer disse ainda que não apresentou emendas parlamentares para obras de canalização e pavimentação em Araçatuba, ou para duplicação de rodovia em Praia Grande.
Na década de 1990, contratos da Prefeitura de Araçatuba com a Camargo Corrêa foram firmados, depois cancelados, por suspeita de superfaturamento. Em 1995, a área técnica do Tribunal de Contas de São Paulo encontrou falhas nos procedimentos para os pagamentos à Camargo, mas o contrato foi julgado regular pelos conselheiros. Dez anos depois, o então prefeito de Araçatuba, Maluly Netto, resolveu pagar o que a Camargo não recebera pela obra, já que ela cobrava na Justiça pelo serviço. Maluly era deputado na década de 1990 e aparece na tabela ao lado da cifra de US$ 150 mil e do nome de Temer.
ANIBAL DESMENTE
O então deputado tucano José Aníbal, hoje suplente do senador José Serra, aparece três vezes na lista. Os pagamentos a ele, segundo o documento, somam US$ 90 mil. O primeiro, de US$ 40 mil, relacionado a um projeto de “canalização, pavimentação e ponte” em Botucatu. O segundo pagamento (US$ 30 mil) e o terceiro (US$ 20 mil), a um projeto que envolvia canalização, pavimentação e a construção de uma barragem em Jundiaí.
José Aníbal negou veementemente qualquer relação com pagamentos da Camargo. Disse ainda que o documento é uma armação. “Não tenho o menor conhecimento disso, posso até levantar com minha equipe se é alguma emenda parlamentar. Mas meu nome referido a algum valor é uma difamação. Isso é um nojo, é absolutamente forjado. Não tenho relações dessa natureza. É uma fraude total. É preparado por alguém, com objetivo de prejudicar a oposição. Não ter datas dos projetos é um indicativo muito forte de que é uma armação. Tem muita gente interessada em embaralhar todas as cartas”, afirmou.
EMENDAS PARLAMENTARES
Uma das hipóteses para os pagamentos descritos na tabela da Camargo envolve emendas parlamentares, um instrumento em que deputados e senadores destinam verbas do orçamento a projetos públicos, sobretudo obras. Em sua defesa, Aníbal pediu a seu advogado que mostrasse a Época todas as emendas parlamentares de sua autoria, desde os anos 90. Nas emendas parlamentares de Aníbal, há uma de R$ 200 mil, em 1995, para uma barragem em Jundiaí, como descrito na tabela da Camargo Corrêa. Naquele momento, o sistema de acompanhamento de emendas ainda era precário, portanto não é possível saber se o valor foi mesmo desembolsado. No sistema, todas as emendas de Aníbal aparecem zeradas em 1995. A assessoria de José Aníbal afirmou que, em 1995, não houve desembolso de emendas em razão da troca da moeda para o real. Nos anos seguintes, não há emendas similares aos projetos descritos na tabela.
Em nota, a Camargo Corrêa afirmou que “desconhece a referida planilha, razão pela qual não pode comentar”.
(Tribuna na Internet – 09/12/2014)
“Planilha de Empreiteira tem nomes de Tucanos e Michel Temer
Diego Escosteguy e Filipe Coutinho
Época
Em 2009, a empreiteira Camargo Corrêa foi alvo da operação Castelo de Areia, que apurava suspeitas de corrupção e pagamento de propina a políticos para a obtenção de contratos com o governo. Na casa de um diretor da empresa, a PF apreendeu uma planilha cheia de siglas, nomes e números. Na ocasião, muitos atribuíram àquela planilha o caráter de prova definitiva de como o caixa dois da Camargo era gerido, interpretavam siglas e nomes como se fossem políticos a quem se destinava propina. Isso nunca foi comprovado, e a Castelo de Areia não durou muito. O Superior Tribunal de Justiça suspendeu a investigação em 2010 e anulou todas as provas, entre elas a tal planilha. A Procuradoria-Geral da República recorreu ao Supremo Tribunal Federal, mas o STF ainda não se manifestou.
Há três semanas, no curso das investigações da operação Lava Jato, a Polícia Federal prendeu três diretores da Camargo Corrêa, acusados de participar de um esquema de corrupção na Petrobras. Na ocasião, apelidada pela PF de “Juízo Final”, os investigadores também apreenderam na sede da Camargo uma outra planilha. Desta vez, uma tabela impressa, com nomes por extenso, em letra de forma. No documento, obtido por Época, os executivos da Camargo registram seis colunas: município, tipo de obra, valor estimado, projeto, edital e parlamentar. Na coluna de parlamentares, surgem nomes de políticos e valores em dólares.
Na coluna de obras, aparecem 12 delas, todas em São Paulo, ordenadas por prioridade. Os números somam, segundo o documento, US$ 260 milhões. Sete políticos são citados ao lado de valores. A PF suspeita que esses valores se refiram a propina paga a esses políticos, provavelmente entre 1990 e 1995. Não há, porém, nenhuma confirmação substantiva disso até o momento.
COVAS TAMBÉM APARECE
Entre os políticos relacionados na planilha, então o governador de São Paulo entre 1994 e 2001, Mario Covas (1930-2001); o atual vice-presidente da República, Michel Temer, deputado pelo PMDB nos anos 1990; o então deputado e depois prefeito de Araçatuba pelo então PFL, Jorge Maluly Netto (1931-2012); e o então deputado e atual suplente de senador eleito por São Paulo José Aníbal (PSDB).
O documento relaciona Temer a dois pagamentos de US$ 40 mil (o nome dele está grafado incorretamente, como “Themer”). Um dos projetos citados com o nome de Temer envolve uma obra de pavimentação em Araçatuba. Estimava-se o projeto em US$ 18 milhões. Ele estava listado como “contratado”. Uma segunda menção a Temer está associada à duplicação de uma rodovia em Praia Grande. O projeto também era estimado em US$ 18 milhões. Nessa obra, contudo, a situação do projeto aparece como “em elaboração”.
TEMER NEGA
Por escrito, Temer negou ter recebido valores da Camargo Corrêa. “As questões levantadas são completamente desvinculadas da atividade pública e sem nexo com o histórico do então deputado Michel Temer no parlamento”, disse. “O vice-presidente da República jamais recebeu, em qualquer tempo, valores da construtora Camargo Corrêa.” Temer disse ainda que não apresentou emendas parlamentares para obras de canalização e pavimentação em Araçatuba, ou para duplicação de rodovia em Praia Grande.
Na década de 1990, contratos da Prefeitura de Araçatuba com a Camargo Corrêa foram firmados, depois cancelados, por suspeita de superfaturamento. Em 1995, a área técnica do Tribunal de Contas de São Paulo encontrou falhas nos procedimentos para os pagamentos à Camargo, mas o contrato foi julgado regular pelos conselheiros. Dez anos depois, o então prefeito de Araçatuba, Maluly Netto, resolveu pagar o que a Camargo não recebera pela obra, já que ela cobrava na Justiça pelo serviço. Maluly era deputado na década de 1990 e aparece na tabela ao lado da cifra de US$ 150 mil e do nome de Temer.
ANIBAL DESMENTE
O então deputado tucano José Aníbal, hoje suplente do senador José Serra, aparece três vezes na lista. Os pagamentos a ele, segundo o documento, somam US$ 90 mil. O primeiro, de US$ 40 mil, relacionado a um projeto de “canalização, pavimentação e ponte” em Botucatu. O segundo pagamento (US$ 30 mil) e o terceiro (US$ 20 mil), a um projeto que envolvia canalização, pavimentação e a construção de uma barragem em Jundiaí.
José Aníbal negou veementemente qualquer relação com pagamentos da Camargo. Disse ainda que o documento é uma armação. “Não tenho o menor conhecimento disso, posso até levantar com minha equipe se é alguma emenda parlamentar. Mas meu nome referido a algum valor é uma difamação. Isso é um nojo, é absolutamente forjado. Não tenho relações dessa natureza. É uma fraude total. É preparado por alguém, com objetivo de prejudicar a oposição. Não ter datas dos projetos é um indicativo muito forte de que é uma armação. Tem muita gente interessada em embaralhar todas as cartas”, afirmou.
EMENDAS PARLAMENTARES
Uma das hipóteses para os pagamentos descritos na tabela da Camargo envolve emendas parlamentares, um instrumento em que deputados e senadores destinam verbas do orçamento a projetos públicos, sobretudo obras. Em sua defesa, Aníbal pediu a seu advogado que mostrasse a Época todas as emendas parlamentares de sua autoria, desde os anos 90. Nas emendas parlamentares de Aníbal, há uma de R$ 200 mil, em 1995, para uma barragem em Jundiaí, como descrito na tabela da Camargo Corrêa. Naquele momento, o sistema de acompanhamento de emendas ainda era precário, portanto não é possível saber se o valor foi mesmo desembolsado. No sistema, todas as emendas de Aníbal aparecem zeradas em 1995. A assessoria de José Aníbal afirmou que, em 1995, não houve desembolso de emendas em razão da troca da moeda para o real. Nos anos seguintes, não há emendas similares aos projetos descritos na tabela.
Em nota, a Camargo Corrêa afirmou que “desconhece a referida planilha, razão pela qual não pode comentar”.
(Tribuna na Internet – 09/12/2014)
Quem garante que vá parar por aí ?!?
Queremos explicações e punições!
A SOCIEDADE CIVIL é que terá que “tomar” as rédeas desse processo de “limpeza” do nome de nossa cidade.
CHEGA DE CORRUPÇÃO!!!
3 comentários:
É PRECISO INVESTIGAR!
O ATUAL SUPLENTE DO SENADOR ELEITO, JOSÉ SERRA, FOI CITADO COM TODAS AS LETRAS.
Desafeto de José Serra no PSDB, José Anibal foi colocado como SUPLENTE do senador eleito exatamente para pudesse haver a “harmonia” entre os tucanos. Tendo um suplente “mui amigo”, José Serra pensaria duas vezes antes de se candidatar à presidência da república em 2018, o que atrapalharia os planos de Alckmin...
Mas o que importa é que esse político, José Anibal, foi citado nesse documento, já tendo sido citado anteriormente no caso do TRENSOLÃO PAULISTA.
Não queremos crucificar e nem poupar ninguém. Só queremos que BOTUCATU fique fora dessa lavagem geral de roupa suja (CORRUPÇÃO) que está acontecendo e vai continuar a acontecer no Brasil...ainda bem!
Sydney Jose Castro (fACEBOOK/pERNAMBUCO):
Eu nao sei quem vai se salvar nesse dilúvio
Valeu, Ney. Com certeza a CORRUPÇÃO É APARTIDÁRIA...
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