Acabou a fragilização da educação em São Paulo!!!
O Governador Geraldo Alckmin SUSPENDEU a REORGANIZAÇÃO (Ups...) a FRAGILIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO! Ufa!
Essa BARBARIDADE que vinha desde a época COVAS/ROSE NEUBAUER, era verdadeira VERGONHA PAULISTA!!!
SÃO PAULO PRECISA DE MUDANÇA!!!
São 30 anos de gestão equivocada e atrasada! MUDANÇA, JÁ!!!
Abaixo, matéria que fizemos (27/10/2015) CONTRA essa má gestão do PSDB em São Paulo:
SUCATEANDO A EDUCAÇÃO
Quando o então candidato Mário Covas ia sair candidato a governador, pediu ao seu braço direito e líder do PSDB na região do Vale do Paraíba, a indicação de alguém que não lhe “amolasse”, ou seja, um político obediente. E o Robson Marinho indicou seu amigo e deputado de Pindamonhangaba, o deputado Geraldo Alckmin!
Hoje, sabemos do “acerto” da indicação. O homem não mudou, até hoje, uma “vírgula” no projeto rejeitado para a Educação de Covas/Rose Neubauer. Muito pelo contrário, quer terceirizar até a EDUCAÇÂO!!!
A meta do Governo Estadual é enxugar a folha salarial, diminuir os custos. No entanto, o corte é na Educação. A medida do governador Geraldo Alckmin é o sucateamento ainda maior da educação pública de base no Estado. Cada sala passará a ter em torno de 40 a 45 alunos. Ocorre o fechamento de salas de aula, por outro lado , mais presídios estão sendo construídos por todo o território paulista, em Florínea, por exemplo, a penitenciária está prestes a ser inaugurada
Vejam a opinião sobre o “sucateamento” da Educação do Alckmin (o seu secretário da educação é ex-reitor da UNESP, portanto, NÃO afeito à Educação Básica do Estado):
UM GOVERNO QUE FECHA ESCOLAS
Guilherme Boulos
O que dizer de um governo que anuncia a política de fechar centenas de escolas em nome da "melhora na gestão do ensino"?
Como alguém diz uma coisa dessas – aliás, um secretário de Estado – sem corar de vergonha? Como se pode chamar isso pelo eufemismo de "reorganização"?
É o mesmo que dizer que vai melhorar a gestão do SUS (Sistema Único de Saúde) fechando leitos hospitalares ou reorganizar o lazer de uma cidade fechando praças e parques. É simplesmente absurdo. Indefensável.
Mas é o que está ocorrendo no estado de São Paulo, por iniciativa do governo de Geraldo Alckmin (PSDB).
Os argumentos oficiais foram trazidos à cena pelo secretário de educação Herman Voorwald e também pela ex-secretária Rose Neubauer. Esta última tem notório saber quando o assunto é "fechar escolas". Em 1995, Rose era secretária de educação no governo Covas e conduziu outra "reorganização", que levou ao fechamento de 150 escolas, mais de 10 mil classes e a milhares de professores demitidos.
O argumento apresentado por eles é de ordem pedagógica. A proposta seria dividir as escolas de acordo com três ciclos de ensino: do 1º ao 5º ano; do 6º ao 9º; e o ensino médio. Assim, os equipamentos escolares poderiam estar melhor adaptados às especificidades de cada faixa etária de estudantes.
Pois bem, suponhamos a validade desse argumento. Agora, que diabos isso tem a ver com fechar escolas?
A resposta dada pelo secretário Herman é que "há uma ociosidade na rede". Ociosidade com 50 alunos por sala? Ociosidade com lista de espera em várias escolas da periferia? A única ociosidade, no caso, parece ser de política educacional no estado de São Paulo.
A "reorganização", se mantida por Alckmin, trará efeitos desorganizadores para a rede pública de educação. Estima-se que mais de 1 milhão de alunos sejam deslocados de suas escolas para outras com até 1,5 km de distância. Muitas crianças e jovens vão sozinhos para a escola dada a proximidade de suas casas. Como ficará agora? O Estado bancará o transporte e garantirá sua segurança? Parece que não.
Além disso, segundo a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), 155 escolas já foram notificadas quanto ao fechamento e milhares de professores serão demitidos.
Quando somamos o fechamento de escolas com a demissão de professores começam a ficar claros os verdadeiros motivos — nada pedagógicos — da reorganização: dinheiro, dinheiro e dinheiro. Trata-se simplesmente de arrochar as contas do Estado cortando verbas da educação.
É a versão paulista e tucana do ajuste fiscal que tem sido conduzido por Dilma e Levy no governo federal. Adequação a "necessidades pedagógicas" e à "ociosidade da rede" são apenas o blá-blá-blá necessário para encobrir uma política antipopular de ajuste. Cai no embuste quem quer.
Estudantes, professores e pais já começaram a manifestar os primeiros sinais de resistência, com várias mobilizações nas últimas semanas. Têm ocorrido atos praticamente todos os dias em escolas da periferia de São Paulo.
A esperança é que a ampliação dessas manifestações populares faça o governo do Estado recuar da política desastrosa de fazer caixa fechando escolas.
(“ESQUERDA CAVIAR”, 26 de outubro de 2015)
13 comentários:
Perdeu playboy, PERDEU!
Lu Mascaro (fACEBOOK):
ou estratégia para desestruturar o movimento? afinal foi só uma suspensão de uns dias... tomara que não!
Tayla Zucato (fACEBOOK):
Graças a Deus!! Perdeu mesmo!
É a vitória dos ESTUDANTES e dos PROFESSORES!
Na classe política o SILÊNCIO FOI TOTAL!
A “Assembléia Legislativa DOMINADA”!
A luta foi Só dos estudantes e dos professores!!!
NENHUM POLÍTICO defendeu a EDUCAÇÃO!
É PRECISO MUDAR 30 ANOS DE PSDB!
Silvia Avelar Campos Cruz (Facebook):
pra honrar a Bandeira!?
Iolanda Carneiro (Facebook):
Armando acho que vc está mal informado. Por trás desses estudantes está a APEOESP comandada pelo PT com o objetivo de desestruturar o governo e a educação em SP. Procure se informar.
Iolanda Carneiro , não pode ter partidarismo em assunto tão importante. A UNICAMP e a Faculdade de Educação da USP já se posicionaram contra essa "reorganização" da educação. Agora, já está suspensa. É isso.
Antônio Claret Simioni (Facebook):
UFA....
José Tharsis Przewodowski Filho (Facebook):
O Alkimin sempre foi um político sensato , honesto e atuante , mais um crédito a pessoa dele que sentiu que não estava no melhor caminho !!! Na sua correção de rumo espero que seja benéfico , atualizado e compatível com a educação para o Estado de São Paulo
Suely Heloisa Teixeira Como mãe e agora avó, vivendo neste espaço tempo repleto de violência, drogas entre os jovens, abusos sexuais e falta de respeito para com qualquer autoridade, acredito que separar os alunos por faicha etária em escolas diferentes é uma medida séria e merece a consideração dos pais e responsáveis !!!
José Tharsis Przewodowski Filho (Facebook):
Assim como você é do ramo ...., acredito que ele tenha se precipitado e tomou alguma medida que deva ser melhor refletida , e daí ter retrocedido nas considerações ...!!!
Suely, seus comentários sempre são lúcidos e positivos. Sua preocupação é válida. Na busca de uma educação em tempo integral, firmada sob base sólida e moderna é que a UNICAMP e a Faculdade de EDucação da USP foram contra essa "reorganização" educacional que teve por base os estudos da ex-secretária Rose Neubauer, da época do Covas - portanto há mais de 25 anos! - que, à época, já tinha sido mal sucedida. A lentidão da ampliação do Metrô, a terceirização do Monotrilho, o custo exagerado dos pedágios, a falta de planejamento no abastecimento de água CARIMBAM o Alckmin como um gestor fraco. O indicado do ex-deputado Robson Marinho, mostrou-se um vice obediente , mas um governante fraco e sem projetos para São Paulo.
Antônio Claret Simioni (Facebook)compartilhou a sua publicação.
É né, viu que estava errado....
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