Carnificina
em Paris & Omissão do Mundo Ocidental & Novas Cruzadas Medievais!
Foi o MAIOR atentado da
história francesa. A CARNIFICINA de Paris pelos fanáticos/terroristas islâmicos
ficará na história como uma VERGONHA DA HUMANIDADE!
Mas todos sabiam desse
perigo. Os especialistas, os jornalistas, os governantes... O BLOG DO DELMANTO,
em 10 de setembro de 2014, publicou o post “NOVAS CRUZADAS MEDIEVAIS” e,
além da matéria, fizemos este comentário:
"Delmanto disse...
Por outro lado, há o perigo eminente ao Mundo Ocidental. Cerca de 1.000 cidadãos americanos e europeus se uniram aos fanáticos do Estado Islâmico e, alguns deles, após treinamento, já voltaram prontos para atividades terroristas nos EUA e na Europa.
A atração de tantos ocidentais à causa do Estado Islâmico é muito estranha.
É preciso atenção...
A atração de tantos ocidentais à causa do Estado Islâmico é muito estranha.
É preciso atenção...
PORQUE PARIS?
CARNIFICINA & OMISSÃO
OCIDENTAL
O atentado covarde dos
terroristas islâmicos ocorreu em PARIS porque PARIS representa a CIDADE LUZ, A
CAPITAL CULTURAL DO MUNDO OCIDENTAL, enfim, porque em PARIS a repercussão seria
– como foi! – muito maior.
GUERRA “MEIA BOCA”
É importante destacar que
as grandes potencias mundiais estão fazendo uma “GUERRA MEIA BOCA”, ou seja,
fazem os bombardeios aéreos, bombardeiam com aviões teleguiados, MAS NÃO PÕEM A
MÃO NA MASSA!!! NÃO vão fazer o trabalho penoso, difícil, sujo do combate em
terra, homem a homem!
AS NOVAS CRUZADAS MEDIEVAIS
Essa é a verdade. Ou o
OCIDENTE parte para AS NOVAS CRUZADAS MEDIEVAIS, varrendo os terroristas
islâmicos OU será impossível deter a marcha desses fanáticos que estão
estacionados mentalmente na Idade Média...
ATENÇÃO!
MOBILIZAÇÃO, JÁ!
GUERRA É GUERRA!
O “cachorro louco” morreu.../ leia aqui
Síria: O Final da Primavera Árabe/ leia aqui
"No que se refere às Cruzadas no período medieval, determine quem eram
esses soldados de Cristo referenciados no trecho acima, quais as
motivações para empreender suas batalhas e quais as suas consequências
para o mundo ocidental daquele período.
Os europeus mencionados no texto eram os homens medievais
“teocentrizados”, ou seja, fanáticos religiosos que aceitavam a Guerra Santa
como uma ordem de Cristo. Munidos deste espírito religioso, convocados
pelo papa Urbano II, seguiram para Jerusalém com a finalidade de libertar a
Terra Santa das mãos dos infiéis islâmicos.
Como consequência do movimento cruzadista, podemos mencionar: o início
de um processo de enfraquecimento da Igreja Católica, a reabertura do
Mediterrâneo para o comércio, a decadência do sistema feudal, o
renascimento comercial e urbano, dentre outros"
Valioso documento histórico, abaixo reproduzido, nos mostrar que a barbarie não é, ou melhor, não foi exclusiva do chamado Estado Islâmico. Mostra como os “ocidentais” cometeram – sob jubilo! – atrocidades que deixariam os terroristas islâmicos de hoje com sentimento de inferioridade.
É extremamente importante a divulgação desse trabalho. Irei acrescentá-lo, com destaque, à matéria que fiz sobre essa “Nova Cruzada” que o Mundo Ocidenatal está realizando para eliminar o Estado Islâmico:
Quando o “Estado Islâmico” éramos nós
O nosso Estado foi construído contra o Castelhano e contra o Mouro, há quase 900 anos, na Idade Média. As práticas terroristas que hoje condenamos ao Estado Islâmico, e condenamos bem, também nós já as praticámos. Então, os bárbaros éramos nós. Pilhagens, cercos, razias, conquista de territórios à espadeirada, decapitações, eram o “pão nosso de cada dia”, a tal ponto que, perto delas, as atuais práticas terroristas do Estado Islâmico parecem ser coisa de crianças.
Fica um excerto do texto de Martin Page, A Primeira Aldeia Global, relativo ao cerco de cidade de Lisboa (1147), então cidade moura, pelos exércitos de D. Afonso Henriques, auxiliados por cruzados bretões, ingleses, normandos e alemães, entre outros:
«Escreveu no seu relato, o capelão dos cavaleiros normandos: “O ânimo dos nossos homens foi enormemente fortalecido para continuar a lutar contra o inimigo.” Um grupo de cavaleiros, que, entretanto, tinha ido fazer uma incursão a Sintra, acabava de regressar para junto dos seus companheiros de cerco, carregado com o produto das pilhagens.
Enquanto os bretões pescavam na margem sul do Tejo, um grupo de muçulmanos atacou, matando vários deles e fazendo cinco prisioneiros. Como represália, os inglesesorganizaram um assalto à margem sul, à cidade de Almada, regressando nessa mesma tarde, com 200 prisioneiros muçulmanos e moçárabes e mais de 80 cabeças cortadas, o que, segundo então afirmaram, só lhes havia custado uma baixa. Empalaram as cabeças em lanças e agitaram-nas por cima das muralhas de Lisboa.
“Vieram ter com os nossos homens, suplicando-lhes que lhes dessem as cabeças que tinham sido cortadas”, acrescenta o capelão cronista. “Tendo-as recebido, voltaram para dentro das muralhas chorando a sua dor. Durante a noite, em quase todas as zonas da cidade, apenas se ouvia a voz da mágoa e o lamento da saudade. A audácia deste feito transformou-nos no pior terror para o inimigo.”»
Martin Page, A Primeira Aldeia Global, 6ª ed, Casa das Letras, 2010, pp. 87-88.
***
Em suma, naquela altura os terroristas éramos nós. (Não estamos com isto a querer desculpar os imperdoáveis crimes do Estado Islâmico, mas factos são factos)
Hoje, o Estado Islâmico está a aplicar tácticas medievais de terror que os ocidentais então usavam sem qualquer pudor. Mas estamos no século XXI.
Naquele distante ano do século XII, a cidade sob cerco era Lisboa, hoje é Kobani.
Publicada por AMCD à(s) sábado, Outubro 11, 2014
Etiquetas: Estado Islâmico, Martin Page, Terrorismo
Estamos vivendo, em pleno Século XXI, o retorno das investidas do Mundo Ocidental contra os primitivos e perigosos grupos tribais islâmicos que sob a denominação de ESTADO ISLÂMICO estão implantando o terror, com matanças indiscriminadas a todos que não se convertam ao islamismo.
A PRIMAVERA ÁRABE que tanto encantou o mundo com sua explosão de liberdade feneceu, simplesmente, porque aquela região do planeta ainda vive no Século XIX!
Lawrence da Arábia/ leia aqui
Lawrence da Arábia/ leia aqui
Da mesma forma, durante a 1ª Grande Guerra Mundial, os esforços de LAWRENCE DA ARÁBIA a favor da União Árabe não vingou pelo atraso das tribos árabes tão bem identificadas na posição assumida pelo REI FAIÇAL ao aceitar a imposição do Ocidente na divisão territorial da área, sob o prisma do interesse petrolífero...
A PRIMAVERA ÁRABE
A REVOLUÇÃO DA INFORMAÇÃO, com a disseminação das redes sociais e das comunicações instantâneas, transformou nosso planeta, de fato, na ALDEIA GLOBAL. A idéia de LIBERDADE e de EVOLUÇÃO DA SOCIEDADE tomou conta do mundo... Analistas políticos, como o ex-chanceler espanhol FELIPE GONZÁLES, denominou essa nova realidade mundial de NOVA ERA.
Aldeia Global e o Novo Modelo de Era/ leia aqui
EGITO
Egito@ povo livre.com/ leia aqui
A PRIMAVERA ÁRABE teve início na Tunísia e no EGITO. Foram ondas irresistíveis de participação popular que levaram à queda dos regimes que dominavam os países por décadas.
Após a decepção com o primitivismo do governo eleito e pelo atraso de suas posições, um Golpe Militar – como ocorreu tantas vezes no passado, instituiu um GOVERNO MILITAR com objetivo principal de impor a ordem e afastar dos postos de comando grupos fanáticos e religiosos. E o Ocidente teve que apoiar esse regime de força para que o EGITO não explodisse em uma guerra civil fraticida.
IRAQUE E SÍRIA
A QUEDA DE Saddan Hussein foi amplamente festejada. Com intervenção militar dos EUA, o IRAQUE se transformou numa nova DEMOCRACIA. SERÁ?!?
Da mesma forma que AFEGANISTÃO, O IRAQUE virou campo fértil aos excessos de grupos tribais com suas rivalidades tradicionais. Novamente o MUNDO OCIDENTAL se vê na situação grave de ter que dar apoio militar para manter – agora já um governo sem respaldo! – a atual situação política sob pena desse país se transformar em uma guerra atípica, mas violenta e sangrenta entre grupos tribais primitivos.
SÍRIA
Kadafi: Caiu o Ditador.../ leia aquiO “cachorro louco” morreu.../ leia aqui
Da mesma forma que ocorreu na LÍBIA, com a destituição do ditador MUAMAR KADAFI, quando o país, também por lutas fraticidas entre grupos tribais e religiosos entrou em estado de absoluta insolvência, a SÍRIA, sob o “tacão” do ditador sangrento BASHAR Al-ASSAD chegou ao absurdo de uma guerra sangrenta, na qual esse ditador matou através de seu exército mais de 200 mil civis inocentes, que teve, REPENTINAMENTE, seu destino alterado EXATAMENTE pelo fato dos rebeldes serem facções extremistas que fariam um estrago maior ainda ao país. Assim, o MUNDO OCIDENTAL, tendo à frente os EUA, estão na iminência de dar APOIO MILITAR para combater os perigosos grupos sob o comando do chamado ESTADO ISLAMICO.
NOTA: o ESTADO ISLÂMICO DO IRAQUE E DO LEVANTE é composto por vários grupos tribais iraquianos que professam o islamismo sunita, tendo por objetivo dominar regiões de maioria islâmica a começar pelo território da região do LEVANTE, como a Jordania, Israel, Palestina, Líbano, Chipre e Turquia. São extremamente violentos contra muçulmanos xiitas, assírios, cristãos armênios, yazids e drusos. Até 2014, tinham ligações com o grupo terrorista que explodiu as torres gêmeas nos EUA – a AL-QAEDA ! – que se distanciou do chamado ESTADO ISLÂMICO por excesso de fanatismo.
Síria: O Final da Primavera Árabe/ leia aqui
NOVAS CRUZADAS MEDIEVAIS !!!
No pequeno histórico abaixo, temos o quadro em que se desenvolveu a chamada GUERRA SANTA, através da qual o OCIDENTE enviou suas CRUZADAS para combater os infiéis islâmicos. Na verdade era o fanatismo religioso medieval levado à conquista de ricas terras habitadas pelos que eram considerados BÁRBAROS...
Com outras motivações MAS com o mesmo objetivo de manter em mãos seguras e alinhadas ao mundo ocidental toda aquela rica região, os EUA e a União Européia estão unidos para dar apoio militar, principalmente aéreo e combater os fanáticos do ESTADO ISLÂMICO no Iraque e na Síria:
esses soldados de Cristo referenciados no trecho acima, quais as
motivações para empreender suas batalhas e quais as suas consequências
para o mundo ocidental daquele período.
Os europeus mencionados no texto eram os homens medievais
“teocentrizados”, ou seja, fanáticos religiosos que aceitavam a Guerra Santa
como uma ordem de Cristo. Munidos deste espírito religioso, convocados
pelo papa Urbano II, seguiram para Jerusalém com a finalidade de libertar a
Terra Santa das mãos dos infiéis islâmicos.
Como consequência do movimento cruzadista, podemos mencionar: o início
de um processo de enfraquecimento da Igreja Católica, a reabertura do
Mediterrâneo para o comércio, a decadência do sistema feudal, o
renascimento comercial e urbano, dentre outros"
É extremamente importante a divulgação desse trabalho. Irei acrescentá-lo, com destaque, à matéria que fiz sobre essa “Nova Cruzada” que o Mundo Ocidenatal está realizando para eliminar o Estado Islâmico:
Quando o “Estado Islâmico” éramos nós
O nosso Estado foi construído contra o Castelhano e contra o Mouro, há quase 900 anos, na Idade Média. As práticas terroristas que hoje condenamos ao Estado Islâmico, e condenamos bem, também nós já as praticámos. Então, os bárbaros éramos nós. Pilhagens, cercos, razias, conquista de territórios à espadeirada, decapitações, eram o “pão nosso de cada dia”, a tal ponto que, perto delas, as atuais práticas terroristas do Estado Islâmico parecem ser coisa de crianças.
Fica um excerto do texto de Martin Page, A Primeira Aldeia Global, relativo ao cerco de cidade de Lisboa (1147), então cidade moura, pelos exércitos de D. Afonso Henriques, auxiliados por cruzados bretões, ingleses, normandos e alemães, entre outros:
«Escreveu no seu relato, o capelão dos cavaleiros normandos: “O ânimo dos nossos homens foi enormemente fortalecido para continuar a lutar contra o inimigo.” Um grupo de cavaleiros, que, entretanto, tinha ido fazer uma incursão a Sintra, acabava de regressar para junto dos seus companheiros de cerco, carregado com o produto das pilhagens.
Enquanto os bretões pescavam na margem sul do Tejo, um grupo de muçulmanos atacou, matando vários deles e fazendo cinco prisioneiros. Como represália, os inglesesorganizaram um assalto à margem sul, à cidade de Almada, regressando nessa mesma tarde, com 200 prisioneiros muçulmanos e moçárabes e mais de 80 cabeças cortadas, o que, segundo então afirmaram, só lhes havia custado uma baixa. Empalaram as cabeças em lanças e agitaram-nas por cima das muralhas de Lisboa.
“Vieram ter com os nossos homens, suplicando-lhes que lhes dessem as cabeças que tinham sido cortadas”, acrescenta o capelão cronista. “Tendo-as recebido, voltaram para dentro das muralhas chorando a sua dor. Durante a noite, em quase todas as zonas da cidade, apenas se ouvia a voz da mágoa e o lamento da saudade. A audácia deste feito transformou-nos no pior terror para o inimigo.”»
Martin Page, A Primeira Aldeia Global, 6ª ed, Casa das Letras, 2010, pp. 87-88.
***
Em suma, naquela altura os terroristas éramos nós. (Não estamos com isto a querer desculpar os imperdoáveis crimes do Estado Islâmico, mas factos são factos)
Hoje, o Estado Islâmico está a aplicar tácticas medievais de terror que os ocidentais então usavam sem qualquer pudor. Mas estamos no século XXI.
Naquele distante ano do século XII, a cidade sob cerco era Lisboa, hoje é Kobani.
Publicada por AMCD à(s) sábado, Outubro 11, 2014
Etiquetas: Estado Islâmico, Martin Page, Terrorismo
14 comentários:
Hoje foi Paris. Amanhã poderá ser Berlin ou Londres ou Nova York... É impossível combater o terrorismo assim... É preciso POR O PÉ NA LAMA E PARTIR PARA A LUTA DIRETA! CHEGA DE OMISSÃO! CHEGA DE GUERRA MEIA BOCA!!!
Tayla Zucato (Facebook):
Quanta tristeza!!
Antonio Coine (Facebook):
Caro confrade Armando Moraes Delmanto, às vezes fico pasmo diante de tudo o que está acontecendo. Principalmente o que estamos vendo. Para mim é uma insensatez e uma ignorância crassa mesmo. Parece-me até que vendam os olhos para ver até onde vai a situação. Conversando com uma pessoa, há poucas semanas, ela tinha o mesmo pensamento que eu de que toda essa imigração islâmica para a Europa não é, tão somente para um lugar melhor, e sim para povoarem ali, e, depois de tudo, uma insurreição sem precedentes, e uma invasão total. Eles não têm pressa. A verdade é essa mesmo.
Antonio Coine (Facebook):
Armando Moraes Delmanto, muito bom o seu blog. Você discutiu seriamente o que os famosos "experts" não querem ver. É o deixa estar para ver o que acontece
É bom receber as positivas mensagens de apoio do sempre mestre e confrade, reverendo Coine. Valeu. Grande abraço
Amigo Delmanto,
O ataque do Estado Islâmico em Paris,foi uma verdadeira "mão na garganta" do mundo civilizado. Muito bom o seu artigo. As forças dos poderes ocidentais, devem voltar suas "metralhas" contra esse grupo radical de mercenários, assassinos, terroristas, chamado "Estado Islâmico". Salve, Paris, capital da cultura européia.
Olavo Pinheiro Godoy -Secretário da ABL - Academia Botucatuense de Letras
Maria Oliveira (Facebook):
Não sou ninguém para dizer isto, mas entendi que se não cortar o mal pela raiz, os desatinos terroristas vão continuar, infelizmente!!!
Nelson Foca(Facebook) compartilhou a sua publicação.
Realmente, conseguiram o que queriam!!! A resposta será TERRIVEL.
José Tharsis Przewodowski Filho (Facebook):
O que vc. acha ....??? Eu acredito pelo que tenho tomado conhecimento porque a França tem sido a porta de entrada da Europa...inclusive um dos "malucos" era francês de nascimento que foi se juntar a filosofia dos " malucos "....
Suely Heloisa Teixeira (Facebook):
Loucura... cultivam o ódio! !! Não respeitam a Vida!!!
Eliane Lobato (Facebook)compartilhou a sua publicação.
Vale a pena ler, texto de uma pessoa atenta que elucida o momento.
Christina De Aquino Bagatta(Facebook):
realmente, conseguiram o que queriam!
Eunice Lima (Facebook):
ATENÇÃO!
Silvia Delmanto (Facebook):
As grandes potências não colocarão a mão na massa táo cedo pois ainda irão vender muitas armas e muitos treinamentos militares para esse exército de lunáticos!
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