setembro 29, 2017

DISCURSO/DIAGNÓSTICO: A nossa “SOCIOLOGIA BOTUCUDA” e a afirmação de que BOTUCATU NÃO FABRICA NEM TAUBAINA...”


O DISCURSO


Discurso proferido pelo Acadêmico Armando M. Delmanto, na Sessão Ordinária Especial conjunta da Câmara Municipal e Academia Botucatuense de Letras, em comemoração ao 147º aniversário de Botucatu, realizada em 08 de abril de 2002, publicado na revista PEABIRU, nº 22, de janeiro/fevereiro de 2008.



 Quando Botucatu comemora 147 anos de sua emancipação político-administrativa,  toda a nossa comunidade vai procurando definir o perfil da Cidade dos Bons Ares e das Boas Escolas... Procura-se definir o seu perfil, qual a “cara” que tem Botucatu?!?   Nestes 147 anos – com certeza! – Botucatu foi construindo o seu perfil, a sua fachada, o seu retrato cívico!
A nossa comunidade é conservadora.
A nossa cidade é conservadora !
Quer dizer: é tradicionalista, refratária a mudanças, emocionalmente controlada, politicamente conservadora...
Será ?!?
Gostaria de fazer uma análise sociológica sobre essa realidade.  Na Casa do Poder Político de Botucatu, que é a Câmara Municipal e com a presença de nossos intelectuais da Academia   Botucatuense de Letras, gostaria de trazer alguns dados importantíssimos referentes a evolução histórico-cultural de Botucatu.

Vejam o ritmo das conquistas e atentem para as datas:
Em busca de progresso e desenvolvimento, Botucatu consegue as suas primeiras escolas, suas primeiras industrias (1º Ciclo Industrial), sua Diocese (1908), sua Escola Normal (1911), o Colégio dos Anjos – Santa Marcelina (1912), o Ginásio Diocesano Nossa Senhora de Lourdes, ao depois Arquidiocesano, hoje La Salle (1913), a Escola de Comércio (1919), a Escola Profissional, posteriormente Escola Industrial (1936).  Passa por uma grande crise (1929/30) que se arrasta pelos anos 30/40, passa por seu 2º Ciclo Industrial (de meados dos anos 40 a meados dos anos 60), consegue as Faculdades Oficiais, em 1962, hoje Unesp, em 1970 tem início o seu 3º Ciclo Industrial e Botucatu  consegue o seu Colégio Industrial e, em 2002, consegue a sua FATEC – Faculdade de Tecnologia, completando com a Industrial o ciclo do ensino técnico-educacional em nossa cidade...

Mas reparem:

1908, 1911, 1912, 1913, 1919, 1936,1962, 1970...e 2002 !!!

O ritmo das conquistas e as respectivas datas falam por si...

A obra literária “ O LEOPARDO “ tornou-se um clássico da sociologia que estuda as mudanças ocorridas na civilização ocidental, no caso, da mudança ocorrida na Europa medieval com a decadência da nobreza e o surgimento de uma nova realidade.  Transformada em filme, fez sucesso mundial, com Burt Lancaster, Alain Delon e a bela Claudia Cardinale :
“...o fantasma do Conde de Lampeduza se projeta sobre nós, alertando-nos com o pensamento magistral do Príncipe Salinas manifestado a seu jovem sobrinho Tancredi, que tinha espírito “revolucionário”e queria mudanças:
“- É preciso mudar alguma coisa para que tudo permaneça como está...”

Será que Botucatu absorveu o espírito CONSERVADOR do Príncipe Salinas ?!?
Será ?!?
Vejamos:
Na história de Botucatu. A Abolição da Escravatura e a Proclamação da República.  A Abolição em 1888 e a Proclamação em 1889.
“...O cenário continuava o mesmo: a oligarquia rural comandava as mudanças e dava apoio às novidades... Pouca coisa haveria de mudar.  Nem a Abolição e nem a República!
Exemplo disso foi o que ocorrera na pequena Botucatu: já no dia 16 de novembro, logo após a Proclamação da República, os “republicanos” de Botucatu “cassaram” a nomeação do temido monarquista, Delegado Pedro Egídio.  Pois bem, já no dia seguinte, a 17 de novembro, por expressa ordem do novo Governo do Estado, o antigo Delegado era novamente empossado e tudo haveria de continuar exatamente como era no dia 14 de novembro...
Os Chefes Políticos apenas fizeram um revezamento na execução das tarefas...”
(“Memórias de Botucatu III”, 2000, pág. 93)


Bem isso foi no século retrasado...

Vamos para algo mais recente:

“Em 1968, a cidade de Botucatu vivia um período singular.  Em plena Ditadura Militar, Botucatu tinha a sua greve de estudantes, a primeira greve ( rebelião) de padres católicos do país e, se não bastasse, seriam realizadas eleições municipais.  Não é preciso dizer que a oposição, através do MDB (mandabrasa), ganhou.  A ARENA ganhou em quase todo o Estado, em Botucatu, não.
..............................................................................
Pois bem, sem o saber estavam lançando uma nova liderança política.  Os “caciques”esperavam que Lico Silveira, homem simples e ligado à terra, se eleito, fosse facilmente manobrado, que fosse um homem de cabresto.
Lêdo engano!
O homem tinha personalidade.  Fez governo próprio...”
( “Memórias de Botucatu II”, 1993, pág. 79)

Mas o importante é o que veio com esse movimento de mudança política para Botucatu.  Mudança aparentemente radical, diante das greves e da realidade local.

RESULTADO: Um mês após a posse da oposição, o Prefeito Municipal mudou para ARENA – partido da Revolução de 64 – tendo como padrinho , nada mais nada menos que o Ministro Gama e Silva, autor do famigerado Ato Institucional nº 5, que aqui esteve a consolidar a máxima do Príncipe Salinas...

Mas o estudo da Sociologia nos mostra que as coisas não são bem assim...

A Sociologia nos mostra que uma comunidade  vai também construindo o seu perfil e “construindo” as suas lideranças.  Com cautela e, às vezes, com muita cautela!  Mas vai construindo, e experimentando, e se enriquecendo com o aporte de mentes novas e de novas lideranças... Vai, aos poucos, “fornecendo” lenha para que sejam aquecidas as “fornalhas cívicas” de cada

Na Sociologia e Política de São Paulo, onde estudei, também estudaram Alceu Maynard Araújo e Hernâni Donato.  E vamos buscar, em Hernâni, fatos registrados de nossa história que mostram esse “aporte de mentes novas e de novas lideranças...”  Trata-se da vinda das Faculdades oficiais e o impacto causado pela vinda dos professores e alunos a Botucatu:

Choque Cultural – Por anos, a sociedade local se esforçara para conquistar escola superior.  Ela cultivava o consenso de que o nome Botucatu é sinônimo de escolas.  Não só.  De “boas Escolas”. Era-lhe imprescindível sediar escola superior. Pediu uma.  Recebeu três...

Mas nem o instinto coletivo nem a perspicácia desejável nos lideres promoveram um preparo mínimo, de estrutura básica ou de mentalidade, para que a cidade não desempenhasse o papel de “aprendiz de feiticeiro”...

Quando mais de mil vestibulandos invadiram-na, acorrendo aos primeiros exames, a cidade jubilou.  Recebeu-os como parentes vindos para festa comum, a celebração da primeira faculdade...

Essa mentalidade viu-se atropelada pela realidade. O que pedira tão insistentemente apresentava-se com os atavios da encomenda porém em invólucro superior à capacidade existente de acomodação.  Ficou claro que o conteúdo era inamoldável ao continente. O orçamento das faculdades equilibrava-se e logo ultrapassaria o da cidade.  As primeiras manifestações dos grupos de estudantes, suas comemorações, a vida nas repúblicas, uniões enusitadas face ao código vigente de bem viver em comunidade fortemente cunhada pelo catolicismo e pelo presbiterianismo, bandos banhando-se ostensivamente nus em fonte pública, número nunca antes estatistizado de gravidezes inoportunas, estarreceram a mentalidade que clamara pelo progresso desconsiderando que este importa em mudanças...  Uns quantos sentiram-se magoados.

O todo esforçou-se por acompanhar o que sucedia.  Centenas de professores doutores, de técnicos, de funcionários criaram a sua cidade de Botucatu.  Surgiram bairros, associações, problemas peculiares.  Uma receita de viver capaz de transformar tudo.  Os mais rígidos tradicionalistas começaram a levar visitantes para apreciar o Vale do Sol, a Vila dos Médicos, a admirar do alto do morro de Santo Antônio a imponência do campus...

Quem haveria de pensar, em 1962-63, que em 1968, na Botucatu episcopal – de congregados marianos, vicentinos, filhas de Maria, Zeladores e Zeladoras, lourdinos – 30 padres dissessem categórico não a uma decisão papal?  Quem ousaria imaginar, antes de 1962-63, que estudantes ousassem, na bem comportada Botucatu usualmente eleitora do governo, investir, apupar, tomatear dois governadores?...”
<; font-family: "segoe ui" , sans-serif; letter-spacing: 0.75pt;">(“Achegas para a História de Botucatu”, 1985, págs. 178/179)


Ainda vamos buscar em Hernâni Donato a verdadeira aula de “sociologia botucuda”.  Em 1970, ao escrever o Editorial do 1º número do jornal “Vanguarda de Botucatu”, que começava sob o slogam de “o jornal jovem para a nova Botucatu”.  Hernâni nos deu importante ensinamento para a compreensão da realidade de Botucatu.
Primeiro, traçou um pouco do perfil que até então estava se sedimentando entre nós:

“...Vou lhes dar 3 diagnósticos para um mal que é típico da gente serraçumana:

1º ato: Cornélio Pires, no palco do Casino, fim dos anos 30: “é difícil entender este povo.  Gosta  das minhas piadas porque ri de estourar.  Mas não move as mãos, não aplaude. É frio!"
2º ato: um humilde botucatuense que nos anos 40 chegou a campeão brasileiro de um certo esporte: “o pessoal lá na terra, parece que tem vergonha de me cumprimentar.  É onde menos sou festejado!"
3º ato: d. Frei Henrique, anos 50, assistindo a um bem organizado desfile cívico-religioso, ali na Cel. Moura: “Aplaudam.  Vamos aplaudir, ó povo frio.  Não sabem o trabalho que dá ?... “

E conclui com sabedoria:

“...Se a bandeira da Vanguarda é fazer e renovar, não atacar ou destruir, tem um campo largo pela frente.  E merece o apoio de quem sente que é preciso mudar a mentalidade para não ter que mudar de cidade...”
(jornal  “Vanguarda de Botucatu”, 14/04/1970)

Completando esse quadro que busca traçar o perfil em mutação de nossa cidade, a lembrança de uma entrevista que dei à revista “Boca de Cena”, do saudoso Jaime Sanchez, em que eu dizia:
“...Sempre dou o exemplo de Marília, que é uma cidade nova, na idade e na população.  Então, houve um movimento contra o radar, aqui em Botucatu e em Marília.  Em Botucatu continuou o radar.  Em Marília, o prefeito teve que tirar o radar...
Isso quer dizer o quê?  A população, no regime democrático, exerce a pressão popular.  Isso não é contra as regras do jogo. É a regra do jogo...  Agora, é a pressão popular de uma sociedade organizada.  Que sabe o que quer. Então, Botucatu peca por isso. Está aí o radar, se vier a Febem, vem a Febem...”
(revista “Boca de Cena”, nº 4, novembro de 1999)

Concluindo,
Botucatu é uma cidade conservadora ou é uma cidade em evolução ?!?
Botucatu continua a ver o êxodo de seu jovens que vão para as cidades maiores em busca de uma oportunidade profissional.
Mas Botucatu tem a melhor Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia do Brasil.  Tem um Hospital modêlo.  A sua Faculdade de Agronomia é uma das melhores do Brasil, equiparada à “Luiz de Queiroz”... e,
Então, podemos mudar esse quadro!!!
A criação de pequenos animais é um caminho positivo.  A nossa Casa da Agricultura tem especialistas em ovinocultura e caprinocultura.  A Faculdade da UNESP tem criatório modelo e possui os melhores mestres.
A implantação de um cinturão verde em torno da cidade é viável.  Pode ser modelo para todo o Brasil.  Já temos a Demétria e, principalmente, temos a Faculdade de Agronomia.
Disso tudo, surge a Agro-industria!!!
Disso tudo, surgirão novos empregos!!!
Outro dia li um artigo no jornal “O ROLO” que me impressionou muito... E olha que eu atuo no jornalismo há mais de 30 anos.  Esse artigo eu gostaria de ter escrito...

Esse jornal é distribuído gratuitamente. Ele penetra em todos os bairros de Botucatu. Na UNESP, você o encontra em todas as salas de todos os Departamentos.  O comércio de Botucatu o recebe com certeza.  Então ele não pode ser ignorado!

O seu Diretor e jornalista responsável, o Miranda, escreveu um artigo-editorial denominado “Botucatu está na UTI”.   No seu estilo polêmico, o Miranda enfocou o mesmo assunto que nós outros temos enfocado ao longo do tempo.  Só que ele enfocou sob outro ângulo! Muito bom!  Enfocou pelo ângulo do cidadão que vai ao supermercado e, nas prateleiras, só vê produto de outras cidades!!!

E destaca: “Botucatu não fabrica nem taubaina!!!”

Nada de produto botucatuense!   Exceção ao Café Tesouro e, às vezes, à Caninha Nuvem de Prata.

Impressionado com o artigo e com essa linguagem que chega direta à população, fui a alguns supermercados para conferir.
Impressionante!    O artigo estava certíssimo!   Só artigos de fora: refrigerantes de Jaú e, claro, de São Manuel que nos levou a Belco.  Doces de Conchas , Lençois, biscoitos  da pequena cidade de Torrinha, etc.  Nada de Botucatu...
Ora, isso pode ser mudado com uma política de incentivo público aos pequenos e mini-empresários.  O Poder Público pode ser o agente promotor dessas pequenas industrias.  Muito bom esse caminho!!!

A par desse posicionamento da imprensa de Botucatu, guardo as palavras do sempre Mestre Prof. Agostinho Minicucci:

“...O potencial turístico de Botucatu é um dos mais ricos do Brasil.  Falta explorar.  Conheci Paraguaçu antes e depois das águas termais.  São duas cidades.  Uma provinciana e parada no tempo.  Outra, dinâmica, realizadora e progressista, graças ao Aquífero de Botucatu (Guarani).  Só que nós, os botucatuenses, ainda estamos tomando banho no Lavapés !”

Para concluir, e  ainda no tema “AQUÍFERO”, gostaria de acrescentar que o nosso antigo Distrito de Pratânia produz excelente água para fornecimento em galões e nós, de Botucatu, nada... E temos Piapara que desde 1930 tem suas águas medicinais aprovadas para Balneário...

O que falta é a somatória de esforços.   É acreditarmos que o destino, o perfil, o retrato cívico de Botucatu está em nossas mãos!!!
Nós temos perdidos ao longo do tempo.  Só nós!
Mas nós, só nós , conseguiremos reverte o quadro.
Só nós  !!!
Obrigado.


REGISTRO HISTÓRICO 




SP. 14.05.2002.

 Confrade Armando: uma rápida viagem a país vizinho atrasou o ímpeto de lhe dizer que se mudança na mentalidade-comportamento é o que você pretende enfocar com o discurso na Câmara, começou bem a transformação: pela forma e o conteúdo dos discursos. Imagino a perplexidade de alguns ouvintes! Com certeza ela – a oração gratulatória dos 147 anos – tornou-se histórica. Além de bem construída. Sempre disse ser você quem, aí, melhor trabalha o vernáculo.

Claro, fico-lhe grato pelas citações com que repartiu comigo o seu êxito. Por que o nosso povo é como está descrito na sua peça?  Conversamos bastante a tal respeito, o Oracy Nogueira (que também estudou e lecionou na Escola de Sociologia e Política) e eu.  No final, antes que a lucidez de todo se lhe apagasse, num livro não publicado e cujos originais prefaciei – adotou a minha tese : a acomodação típica (no remoto passado o povo havia expulsado um comerciante, apupado um príncipe, ameaçado uma soi-disant intelectual, matado desafetos) resultaria da comodidade farta em que fundamentou as suas bases: os cofres e as longuíssimas folhas salariais de repartições e da ferrovia (que, afinal, sendo do Estado também era...repartição). E à situação e ao tempo. Tudo lhe veio. Onde situar o bispado necessário? A Normal? Não esquecer que em 1910 índios mataram um missionário em Bauru; que em 1912 – no mapa do J.Washt Rodrigues – o oeste paulista era “sertão desconhecido”.  Essa acomodação levou ao engano de povo e governo trocarem a luz e a energia da CPFL pela do Bacchi.  Barata mas pouca. Essa “economia” freou por 20 anos o progresso local enquanto outras cidades detonavam o progresso industrial.
 Desculpe. Culpa do seu momentoso, histórico discurso.
Parabéns!


Hernâni Donato.

http://blogdodelmanto.blogspot.com.br/2012/11/hernani-donato-o-grande-escritorsaudades.html

4 comentários:

Unknown disse...

Na mesma linha de pensamento, percebe-se que Botucatu, pela sua situação geográfica no patamar superior da cuesta e relativamente distante de outras cidades de porte:Sorocaba, 160 km;Avaré,90;bauru,90, assume uma característica de ilha ou polo,centralizando regionalmente suas ações ou isolando-se e isso perspassa aos seus moradores, que tendem a uma individualização. A partir disso, cada individuo ou família busca superar-se através de feitos e proezas, do ser melhor e ser diferente...Arroubos de primazia!Na década de 60/70 Botucatu sofreu um esvaziamento de lideranças e um empobrecimento de investimentos, com perdas de suas regionais, de sua ferrovia, etc...recuperou-se anos depois com o desempenho das novas faculdades,resultantes da acidentalidade e do empreendedorismo mais do que fruto de um planejamento estrategicamente estabelecido e buscado!Realmente um case a se estudar mais detalhadamente.

Unknown disse...

Estava no Bar Bandeirantes quando o então secretário da agricultura surgiu exclamando. Vendi minhas terras aos japoneses e ali não dá nem cambuquira rsrsrs.Grave erro de avaliação!. Ali surgiu a Colonia Santa Maria e nos arredores a maior plantação de batatas que tanto contribuiram para uma Botucatu ressurgente...

Unknown disse...

Com a expulsão dos belgas do Congo, nos anos 60, Amador Aguiar, um banqueiro ainda sem expressão, procurou o Sr.José Augusto Rodrigues e estabeleceu as coordenadas para a transmissão de sua fazenda,a Monte Alegre para a formação de uma colonia nas plagas botucatuenses, a mesma região que recebeu o Rei Alberto, anos anteriores para caçar! O benchmarking era a Holambra, e assim se deu...O perfil dos novos colonos era muito diferente e seus interesses eram mais urbanos e sua integração se fez de maneira harmoniosa mas dispersiva frente aos objetivos iniciais...A contribuição dos belgas-africanos foi sensível mas não nas funções previstas. Algo a ser revisto

Unknown disse...

As cidades têm vida, têm seu DNA, seus personagens e lideres, sua cultura e sua história...Urge deixar de olhar Botucatu pelo retrovisor e estabelecer um planejamento estratégico apoiado nas potencialidades e possibilidades...Quem não é, outro o é...Avante Botucatu.

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