IMPUNIDADE!!!
Já deu para se ter uma idéia do que será a atuação dos advogados de defesa dos réus do Mensalão. É tudo muito fácil: não houve Mensalão, nem chefe de quadrilha e nem quadrilha. Portanto, não houve a queda do então Chefe da Casa Civil, José Dirceu e o seu mandato não foi cassado pela Câmara dos Deputados. Ora, se o José Dirceu não é o CHEFE DA QUADRILHA e se não houve MENSALÃO, os outros acusados não tem o que fazer no STF – Supremo Tribuna Federal...
E são advogados de defesa regiamente pagos, acredito eu. E nós temos que ficar a ouvir essa “estória do me engana que eu gosto...” A Nação Brasileira está a postos à espera da PUNIÇÃO EXEMPLAR para essa “quadrilha” que despudoradamente transformou em meros “trombadinhas” famosos “ladrões do dinheiro público” do passado...
Podem parar! Queremos JUSTIÇA, JÁ!
IMPUNIDADE, NUNCA MAIS!
O experiente jornalista Carlos Chagas, em artigo na Tribuna da Imprensa (07/08/2012), retrata bem a realidade nacional e a fantasia “muito fraquinha” desses anjinhos da cara suja:
Ouvidos com a máxima atenção pelos onze ministros do Supremo Tribunal Federal, os advogados exerceram o milenar direito do contraditório. Terão se entendido antes, nos dias que se seguiram ao libelo do Procurador-Geral da República. Acertaram os ponteiros, esperançosos de vir o relógio a registrar a vigésima quinta hora, única que, em sã consciência, poderá abrigar a total absolvição de seus clientes.
Quem se der ao trabalho de analisar em conjunto e não isoladamente os depoimentos dos cinco primeiros advogados dos réus do mensalão chegará à conclusão de terem defendido cinco anjinhos. Arcanjos e querubins expostos à sanha satânica do Ministério Público.
Nenhum dos patronos admitiu o mensalão, palavra, aliás, evitada por todos, pouquíssimo pronunciada. José Dirceu, José Genoíno, Delúbio Soares, Marcos Valério e Ramon Hollerbach foram apresentados como inocentes e injustiçados. Não aconteceu o que se presume acontecerá durante a semana e nas próximas, a acusação de uns sobre outros mensaleiros como forma de saltarem de banda. Isso vai se verificar quando os bagrinhos entrarem em campo, aqueles que imaginam poder safar-se sustentando haver cumprido ordens, sem saber de nada.”