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junho 23, 2012

Jogo Perigoso - artigo de Arthur Virgílio

                   JOGO PERIGOSO

                         *ARTHUR VIRGÍLIO


          A CPMI do Cachoeira, que terá de ser, cada vez mais, da Delta Construções, acertou ao convocar os governadores Marconi Perillo, de Goiás, e Agnelo Queiroz, do Distrito Federal. Mas errou gravemente ao dispensar dessa obrigação o governador fluminense Sergio Cabral e seu parceiro de todas as horas, Fernando Cavendish, dono da Delta e evidente sócio do já famoso contraventor goiano.

          Mais do que a festança ridícula de Paris, guardanapos na cabeça e funk grotesco, pesa contra Cabral e Cavendish a concentração mais que suspeita de contratos e pagamentos à Delta, na administração fluminense. Se essa empresa havia adquirido status de polvo, ressalte-se que suas performances mais “brilhantes” estão no Rio de Janeiro e, sobretudo, no governo federal: a pequena empreiteira que Cavendish recebeu de seu pai tornou-se a preferida do PAC e, em menos de onze anos de mando petista, a sexta maior do Brasil.

          O desgaste pela não-convocação de Cabral e Cavendish foi sensível. O empreiteiro mandou seu recado: “se me chamarem, não ficarei calado. Falarei”.
Senha fortíssima para quem o prefere silente.

          Nunca a política e os políticos estiveram tão mal avaliados pela sociedade. Nunca tão perigosamente distantes. Nunca falando linguagens tão diferentes. Nunca utilizando símbolos tão conflitantes entre eles.

          Penso no jovem da periferia das cidades brasileiras, frequentador de lan houses. O que significariam para ele a política, os políticos, as próprias instituições que lhes regem a vida?

          O que representam hoje os sindicatos e associações congêneres? Não estariam virados para dentro deles mesmos, de costas para os problemas gerais das cidades, do país?

          Olhemos o Congresso. O governo Lula desmoralizou um dos principais instrumentos de fiscalização do poder pela minoria, que são as CPIs. Desmontou a praxe de cada partido indicar seus melhores nomes e iniciou a fase das tropas de choque ou, como prefere o deputado Miro Teixeira, de “cheque”, sempre prontas a perseguir adversários e acobertar apadrinhados do poder.

          A abertura dos sigilos bancário, telefônico e fiscal da Delta deverão resultar em escândalo dentro do escândalo. Daí o sentimento que tenho de que a maioria aproveitará o período eleitoral para buscar esvaziar a CPMI.

          Quem perde com isso é a democracia, para júbilo de quem não se acostuma com ela, não a ama, não a estima, não aceita os limites que ela impõe.

          *Diplomata, foi líder do PSDB no Senado
        

junho 15, 2012

“Tropa do Cheque” Desmoraliza a CPI do Cachoeira!!!”

(no famoso Hotel Ritz/Paris, Cabral e Cavendish dançam e se divertem...)
“TROPA DO CHEQUE” DESMORALIZA A CPI DO CACHOEIRA!!!”/leia aqui/ leia aqui
“TROPA DO CHEQUE” DESMORALIZA A CPI DO CACHOEIRA!!!
“Uma nação vale pelos seus sábios, pelas suas escolas, pelos seus gênios, pela sua literatura, pelos seus exploradores científicos, pelos seus artistas.” Eça de Queirós
Estava muito fácil para a bandidagem: dos 3 Governadores possivelmente envolvidos, a CPI “blindou” o principal, o que era “amigo íntimo” do presidente da DELTA (CAVENDISH: o “braço corruptor de Cachoeira”), o governador SÉRGIO CABRAL, do Rio de Janeiro. Protegido do Lula e até – vejam como são os tentáculos Do “polvo corruptor”! – protegido de parte do PSDB, sempre com a figura fácil e conhecida do senador Aécio Neves, considerado “O Traíra” pelo seu partido...


Na “Tribuna da Imprensa” o registro da “blindagem” dada ao governador Sérgio Cabral: “Mas o governador Sérgio Cabral, o mais corrupto deles, ainda não foi conectado diretamente com Cachoeira e continua fora da agenda da CPI, protegido pelos laços familiares com Aécio Neves (PSDB) e Francisco Dornelles (PP), que mandaram os correligionários da CPI protegerem o contra-parente. Este é o quadro. A imprensa até parece ter esquecido de Sergio Cabral e sua quadrilha, muito mais vulnerável do que os grupos de Perillo e Queiroz, que permanecem na linha de fogo diariamente”.
(Tribuna da Imprensa 14/06/2012 – Carlos Newton)

A CPI DO CACHOEIRA SE DESMORALIZA

Quando tudo parecia sob controle ontem na CPI do Cachoeira, quando deixaram de CONVOCAR para depor o presidente da DELTA, CAVENDISH – O PRINCIPAL ENVOLVIDO! -, eis que o deputado federal do PDT/RJ, MIRO TEIXEIRA , levantando-se de sua cadeira dá o grito de BASTA! E traz ao conhecimento de todos que o senador Ciro Nogueira , PP/PI e outros parlamentares, teriam  na volta de uma viagem à África parado em Paris (sempre lá...) para um encontro com Cavendish...

VEJAM A NOTÍCIA:
Quem discursou, hoje, na sessão da CPI do Cachoeira encaminhando a votação contrária à convocação para depor ali de Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta, considerada inidônea no início da semana pela Controladoria Geral da União?
Resposta: o senador Ciro Nogueira (PP-PI).
A Delta depositou R$ 47 milhões nas contas de empresas fantasmas de Cachoeira.
Ciro foi um dos parlamentares que viajaram durante a Semana Santa em missão oficial do Congresso a Uganda, na África. De lá, Ciro e alguns dos seus colegas voaram a Paris para encontrar suas respectivas mulheres. Aproveitaram a viagem para almoçar com Cavendish no restaurante L' Avenue.
Foi o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), esta manhã, que aproveitou sessão da CPI para perguntar sobre a ida de deputados e senadores à África. Ele disse que queria saber se alguns deles tinham almoçado em Paris com Cavendish. E se fazem parte da CPI.
No final de maio último, o ex-governador Garotinho publicou em seu blog que parlamentares de viagem à África haviam dado uma esticada até Paris para um encontro com Cavendish.”
(Blog do Noblat – 14/06)
RESUMO DA ÓPERA: sob pena de COMPLETA DESMORALIZAÇÃO, a CPI do Cachoeira onde o Governo Federal tem MAIORIA ABSOLUTA, terá de convocar para depor, o presidente da DELTA, Cavendish e o seu “irmão/político”, o governador Sérgio Cabral. E independentemente disso o Senado, tendo à frente o Senador Pedro Simon, já decidiu fazer a oitiva de importantes pessoas (Pagot), de forma espontânea no Senado.
AGUARDEM: vem “TSUNAMI” DE LAMA” por aí!!!!