Acho importante uma releitura deste post de 2011. Ele abordou tema importante e foi debatido e comentado. Na encruzilhada política em que se encontra a NAÇÃO BRASILEIRA, nada mais oportuno do que analisarmos este tema: "A MONTANHA MÁGICA" !
Sou dos que acreditam, como Thomas Mann, na Montanha Mágica, que basta a razão querer mais fortemente que o destino, para ser ela o próprio destino...
Na perspectiva de um final de ano repleto de compreensão, onde os homens se irmanem em uma confraternização de amor em Deus, reforçamos o que temos continuadamente afirmado em nossas crônicas: é preciso crer!
É preciso crer Nele e saber que a ninguém Ele nega amparo.
É preciso crer e, crendo, saber perdoar os marginais da grandeza humana.
É preciso agradecer diariamente tudo o que Ele faz por nós e nos penitenciarmos pelo tão pouco que fazemos por sua obra de redenção dos justos.
É preciso crer em nossos irmãos menos favorecidos e reforçarmos a certeza de que a ignorância, a miséria, a doença e a tirania não são circunstâncias naturais, mas cruéis injustiças.
É preciso crer naqueles que, por fraqueza, estão desacreditados por todos.
É preciso crer em nossos pais.
É preciso crer em nosso país.
É preciso crer em nós mesmos e termos a certeza – a inabalável certeza! – de que em se crendo em um ideal e lutando por esse ideal, ele vingará.
É preciso que lamentemos aqueles que, vendilhões da própria palavra, são impotentes para levantar a trágica falência de sua honradez.
É preciso que tenhamos pena daqueles que mentirosos não podem ser dignos de crédito e desprovidos de toda e qualquer grandiosidade em seus ideais já não conseguem crer em nada.
Crer é a palavra mágica!
Em se crendo em um ideal, as vicissitudes da vida transformam-se, como num passe de mágica, em novos incentivos para que continuemos a lutar por tudo aquilo em que acreditamos.
Quando somos decepcionados por cinco pessoas, por compensação, cinco ou mais pessoas nas quais não depositávamos muitas esperanças, nos surpreendem e nos incentivam a continuar no rumo certo.
É a lei da vida. No caminho os dúbios, os fracos, os falsetas e os homens-espoletas ficam perdidos. Só os que crêem, prosseguem. Às vezes, as pessoas levam anos para mostrar as suas verdadeiras personalidades, mas mostram-nas como que cansadas de tanta farsa e desejosas de assumirem as suas verdadeiras e malandras personalidades.
Crer é a palavra mágica!
Quando tudo leva, aparentemente, à conclusão de que o mal se impõe ao bem, é preciso reagir.
É preciso crer!
Observação: A Montanha Mágica (no original em alemão, Zauberberg) é um livro escrito por Thomas Mann, em 1924. Um dos romances mais influentes da literatura mundial do século XX, foi importante para a conquista do Prêmio Nobel de Literatura, em 1929, por Thomas Mann. (Wikipedia)
Querer É Poder
de Marcos Valle
Nem todas as coisas são fáceis de fazer
Mas querer é poder
Querer é poder
Tudo nessa vida que você quiser fazer
Você vai ter que acreditar em você
Nem todas as coisas são fáceis de se ter
Mas querer é poder
Querer é poder
Quando alguma coisa for difícil de fazer
Você vai ter que acreditar em você
Use a inteligência para o que fizer
Use independência em tudo que escolher
Lute pelas coisas que você quiser
Mas pra começar, acredite em você
Você pode ver o que você quiser ver
Querer é poder
Querer é poder
Pode aprender o que quiser aprender
Basta você acreditar em você...
Ouça aqui:
- O Poder das Idéias – Homenagem Póstuma a Steve Jobs!/ leia aqui
- O Poder das Idéias:- as traduções com objetivos políticos de Carlos Lacerda/ leia aqui
- “Volta por Cima”/ Maria Bethânia/Genial/ veja e ouça aqui
8 comentários:
É isso. Simples assim.
A música “Querer é Poder”, de Marcos Valle, embalava os programas da “Vila Sésamo”. Música para crianças?!?
Não. Música para os corações abertos, cheios de esperanças e com muita certeza de que a caminhada é boa, que vale a pena!
Na abertura, a figura do campeão, do vencedor, rompendo a faixa da chegada!
Sim, sempre CAMPEÃO! Cada caminhada concluída é uma VITÓRIA!
Qualquer que seja o resultado, se se caminhou com firmeza e objetivo, somos sempre CAMPEÕES!
É a Lei da Vida!
Querer é Poder!
Sempre!
Que 2012 seja uma comprovação disso tudo.
Que saia de dentro de nós o CAMPEÃO DA VIDA!
Valeu, amigo. Grande abraço,
(haroldo.leao@hotmail.com)
Nas palavras de Carlos Drummond de Andrade está tudo:
“Para ganhar um Ano Novo que mereça esse nome, você, meu caro, tem que merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.”
Vamos em frente! O Ano Novo de 2012 será repleto de vitórias!
(carla.bueno2011@bol.com.br)
Que o próximo ano nos encontre a todos cheios de saúde e disposição para que nele possamos construir muitos sonhos almejados.
A você e família, nosso grande abraço.
Sebastião e Terezinha.
(jspmendes@hotmai.com)
apático, mersault desdenha de todos os ritos, objetivos, preocupações e sentimentalismos ridículos. isso é o contraponto de sua vida simples e corriqueira, já que mersault não possui qualquer distúrbio psíquico-social e se dedica ao trabalho, tem amigos, namorada e curte a praia aos domingos. no entanto, ele é convícto de que não pode mudar os rumos da vida.
conformado, ele se adapta às condições impostas pelo tempo e aproveita o que de bom lhe aparece ... deixa acontecer ... o prazer lhe basta. d'us, casamento, funeral e julgamento são meras invenções formais que distanciam o homem da crueza dos fatos. a frieza de mersault, aos olhos da sociedade, transforma-o num estrangeiro.
assim como franz kafka, camus engrossa o coro das questões ante os valores da humanidade. a estrutura social das instituições, das leis, das religiões, das ideologias é frágil, mas a obra está longe de causar revolta em quem a lê, e todos deveriam ler.
kafka, por sua vez, escreve sobre a indiferença de gregor samsa ao descobrir em, a metamorfose, que virou um inseto, e camus apresenta um mersault entediado quando o promotor o apresenta ao júri, como um demônio por não ter chorado no enterro da sua mãe quando, na verdade, ele deveria ser julgado pelo assassinato de um árabe.
enfim, mersault, ali no tribunal, era tão estranho quanto a barata gigante de franz kafka.
lembrei desses dois livros fabulosos, colocados um sobre o outro, bem à mão perto de mim, há anos, porque eles são a antítese do que vc escreve, e porque não podemos esquecer de que o meio termo pode ser ideal.
é isso.
Não foi uma simples aula de literatura, mas uma aula de como se pode ver a vida por ângulos diferentes... Aliás, cada ser humano tem a sua particularidade psíquica e interativa. E os povos dos Leste Europeu apresentam um perfil mais sombrio, beirando ao triste, comparativamente aos povos do mediterrâneo... Sobre eles, as obras de Camus e Kafka. Isso sem falar das novas nações que surgiram da mistura positiva de raças e culturas e, nisso, o nosso Brasil é exemplo destacado. O Mestre Darcy Ribeiro em sua obra sobre o Povo Brasileiro exalta, exatamente, essa singularidade do brasileiro que o torna um espécime raro do gênero humano, no entender do sociólogo, um povo mais preparado para enfrentar a dura realidade da vida cotidiana e ser capaz de fazê-lo com tal ânimo e com muita determinação que se supera e consegue vitórias pessoais, sempre. Isso tem surpreendido e encantado pesquisadores e estudiosos da Europa e dos EUA.
No desenrolar do filme, Mersault retrata bem esse biótipo que citamos. São pessoas que não só não choram com a notícia do falecimento de sua mãe ou de algum ente querido, mas que tem sempre a mesma reação com uma notícia de tão grande emoção da mesma forma que reagem ao ter que tomar determinada atitude por obrigação social ou de trabalho. Aliás, Kafka conseguiu lugar de destaque na literatura mundial do século XX, por retratar os dramas individuais, marcado por um estilo desapegado, imparcial, detalhista, abrangendo, sempre, os temas da alienação e da perseguição. Tem quem goste...
Resumindo: você diz: “...apático, mersault desdenha de todos os ritos, objetivos, preocupações e sentimentalismos ridículos...” Ele não desdenha, ele é assim, apático, ou como diria o crítico irônico: “apático, insípido, inodoro e incolor...” E as preocupações e os sentimentalismos – partes do sal da vida ! – não são ridículos, apenas ele não os experimenta, exatamente por lhe faltar o “encantamento mágico” pela vida...
Assim, acredito eu, não devemos buscar o meio termo... Em se tratando de alma, de interação social, de biótipo ideal, de explosões de sentimentos e de indiferenças e até de alienação social, creio que o que se deve fazer é procurar aprimorar , sempre, esse sentimento rico que nos inunda na caminhada terrena e dosá-lo na medida do possível.
E viva a vida, participando sempre, enfrentando derrotas, sabendo lidar com as vitórias e vivendo e vivendo e vivendo...
Obrigado por seu comentário. Com certeza os post se enriqueceu com uma temática tão necessária em nossos dias. Grande abraço,
Delmanto
Na literatura ocidental, Kafka conseguiu lugar de destaque. Suas principais obras A Metamorfose, O Processo, O Castelo e a Colônia Penal retratam os dramas individuais, marcados por um estilo desapegado, imparcial, detalhista, abrangendo os temas da alienação e perseguição.
não se aprende nada lendo livros. a vida nos ensina. eles são obras realizadas por homens e mulheres, e deixam claro que somos portadores de uma infinidade de grandezas e fraquezas com as quais também cruzaram suas personagens, homens e mulheres, ficcionais ou não.
a literatura não tem lugar certo, é atemporal, é universal, e detém sentimentos e características comuns a todos nós.
é isso.
no entanto, existe uma canção do renato russo, o poeta do rock brasileiro que caberia naquele seu texto.
a letra é dele e a música é do flavio venturini, criador do 14 bis.
o flavio saiu do 14 bis e o irmão dele, o claudio venturini, permaneceu.
a banda gravava no mesmo estúdio que e o legião urbana.
um dia, terminadas as gravações, as bandas se cruzaram e o renato russo perguntou pro claudio venturini: que música vcs tavam tocando agora pouco??? o claudio respondeu: é um tema do flavio e a gente tá desenvolvendo. o renato perguntou: ela tem letra??? o claudio: não. renato: posso fazer a letra pra ela???? demorou, respondeu o claudio. manda bala!!! e saiu isso que está no anexo, a bela mais uma vez (RCBS).
a letra
Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem.
Tem gente que está do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Tem gente enganando a gente
Veja a nossa vida como está
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança!
Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem.
Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança!
Quem acredita sempre alcança!
Quem acredita sempre alcança!
Quem acredita sempre alcança!
Quem acredita sempre alcança!
Quem acredita sempre alcança!
Quem acredita sempre alcança!
Quem acredita sempre alcança!