LAVA JATO É ERRADO.
O CERTO, SE FOSSE O CASO, TERIA QUE SER “LAVA A JATO”.
Mas, na verdade, é a OPERAÇÃO PAULO FRANCIS!!!
EXPLICO:
Há quase 20 anos atrás, no famoso programa da TV Globo – MANHATTAN CONNECTION – o jornalista brasileiro mais famoso e polêmico da época –PAULO FRANCIS! – fazia pesadas acusações à Diretoria da Petrobrás. Era no governo de Fernando Henrique Cardoso.
De forma estranha, Francis foi processado nos Estados Unidos e não no Brasil. Ora, seu programa era gravado em Nova York mas NÃO era transmitido nos EUA. Era um programa jornalístico brasileiro, feito por jornalistas brasileiros...
RESUMINDO:
Paulo Francis foi processado pela Diretoria da Petrobrás. Francis afirmara que “todos diretores da Petrobrás” colocavam dinheiro na Suíça. E teria reiterado, em outra oportunidade, que “a Petrobrás fora dominada ”pela maior quadrilha” em atividade em uma empresa pública do Brasil...”
Sem provas concretas para confirmar suas denúncias, Francis foi processado pelo diretor presidente da Petrobrás – em nome da Diretoria -, Joel Rennó, no astronômico valor de 100 mil dólares a título de indenização.
Segundo artigo do conhecido jornalista Sérgio Augusto, no Estadão de 23/11/2014, “Rennó afinal venceu a parada. Mas não nos tribunais...” E conclui: “ Estressado e deprimido pela milonga judicial, Francis morreu de um ataque cardíaco, em 4 de fevereiro de 1997....”
E sentenciou: “A Operação PAULO FRANCIS demorou 17 anos para se concretizar. “Lava Jato” é apenas seu nome fantasia.”
APRENDENDO PORTUGUÊS:
Diz Sérgio Augusto: “No dia 14 dei uma de Stanislaw Pnte Preta e gozei, no Twitter, o nome dado à Operação Lava Jato, que alguns ainda grafam com hífen. Se não havia na história um avião a jato, nem sequer um prosaico ultraleve a ser lavado, a expressão era descabida. Dada a sua clara intenção de conotar uma faxina em regra, como a executada nos postos de gasolina, o nome correto seria “lava a jato”.
9 comentários:
Estamos vivendo momentos de muita CLAREZA na política brasileira. Teve o advogado que quis BANALIZAR A CORRUPÇÃO, como a dizer “tudo bem...tudo mundo faz igual...”
Conversa fiada...
E, também, a lembrança de que o inesquecível jornalista PAULO FRANCIS acusou a Diretoria da Petrobrás de manter contas no exterior (suíça) com milhões de dólares. Era época do Governo FHC. Mas nada foi investigado, nem da parte do presidente e, muito menos, da parte da Petrobrás. Ao contrário! A Petrobrás processou Paulo Francis nos EUA, pedindo uma indenização de 100 mil dólares!
Isso há quase 20 anos!
O processo teria que ser no Brasil, pois foi um jornalista brasileiro, num programa transmitido para o Brasil (não era veiculado nos EUA)...
RESUMO: arrasado, pressionado, Paulo Francis enfartou e foi grande a repercussão do caso...
A Operação Lava Jato deveria ser a OPERÇÃO PAULO FRANCIS!!!
Eni Martin (Facebook):
A única prova que Francis tinha sobre a roubalheira na Petrobrás, Armando,era o relato de um amigo.Por isso, sem provas concretas, perdeu na justiça (foi impetrada ação contra o jornalista) e foi estipulada uma indenização milionária, dinheiro que Francis não tinha e ainda, o presidente da Petrobrás da época ameaçava impetrar ação também na justiça americana, por Francis viver em NY. Seus amigos dizem que isso contribuiu para que o jornalista morresse (houve erro médico - diagnosticou-se bursite ao invés de infarto), mas,de qualquer maneira Francis estava muito preocupado, triste, nervoso. Logicamente deveria haver corrupção já naquela época, os funcionários corruptos de agora estavam lá há muito tempo, mas, não chegava a ser em tal volume, com partidos políticos envolvidos, quase institucionalizada. Há algum tempo, vendo o Manhattan Connection (que via desde o tempo de Paulo Francis), Lucas Mendes falou que sabia quem era o tal amigo que havia falado à Francis sobre a corrupção na Petrobrás.Mas ele ficou quieto naquela época e continua quietinho. Jogou Francis na fogueira...e sumiu.
Armando Moraes Delmanto É isso mesmo. Consta que Francis, através de amigos comuns, pediu ajuda a FHC, para que fosse investigada a denúncia. Naquela época, infelizmente, a PF e o MPF ainda não gozavam da autonomia funcional que hoje tem. Mas a denúncia foi feita pelo mais famoso e polêmico jornalista brasileiro da época. Era assunto gravíssimo e merecia uma atenção especial da classe política e das autoridades constituídas. PAULO FRANCIS!
Zilar Pereira (Facebook):
Faltaram os verdadeiros amigos.
Eni Martin (Facebook):
Mas ele não conseguiu provar absolutamente nada, Armando. O amigo delator sumiu,não se responsabilizou pela informação. Lucas Mendes fala em "dono de universidade"... agora é confiar na lava-jato.
Armando Moraes Delmanto Valeu, Eni. Vamos confiar na "lavajato"... Mas se tivesse havido uma determinação do Governo, uma investigação, via Procuradoria Geral da República, com certeza, apareceria algumas da contas que Paulo Francis disse serem de Diretores da Petrobrás na Suíça...
FHC em seu livro “Diários da Presidência”, afirmou:
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso revela, em “Diários da Presidência - volume 1", que foi alertado em 16 de outubro de 1996 de que um "escândalo" acontecia na Petrobras. O assunto foi tratado num almoço entre FH e o dono da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Benjamin Steinbruch. O executivo havia sido nomeado por Fernando Henrique para o conselho da estatal.
“Eu queria ouvi-lo sobre a Petrobras. Ele me disse que a Petrobras é um escândalo. Quem manobra tudo e manda mesmo é o Orlando Galvão Filho, embora Joel Rennó tenha autoridade sobre Orlando Galvão”, diz FH no livro, que será lançado no dia 29.
Galvão Filho era presidente da BR Distribuidora e foi diretor financeiro da Petrobras. Rennó era o presidente da estatal.
Fernando Henrique Cardoso cita que o mais grave na estatal era "que todos os diretores da Petrobras são os mesmos do conselho de administração", sugerindo um uma má prática de governança e um jogo de cartas marcadas nas decisões da empresa.
"São sete diretores e sete membros do conselho. Uma coisa completamente descabida", segue o relato do ex-presidente sobre a conversa com Steinbruch.
FHC relata que havia necessidade de "intervenção" na estatal, mas, apesar da gravidade do fatos, ele não a faria.
"Acho que é preciso intervir na Petrobras. O problema é que eu não quero mexer antes da aprovação da lei de regulamentação do petróleo pelo Congresso, e também tenho que ter pessoas competentes para botar lá", confidencia o ex-presidente.
Em outra passagem no livro, Fernando Henrique diz que o desejo dele era nomear o economista Andrea Calabi para o cargo de diretor financeiro da Petrobras, porque ele "tinha que ter alguém lá". Mas Calabi não aceitou o convite.A matéria é do jornal O Globo
Some isso a o depoimento do ex gerente da Petrobras que afirmou ter recebido propina durante o governo do tucano FHC
AJOELHOU, TEM QUE REZAR!!!
AUTORIDADE PÚBLICA, TENDO CONHECIMENTO DE CRIME DE CORRUPÇÃO, TEM A OBRIGAÇÃO DE APURAR, DENUNCIAR, IMPEDIR A CONTINUIDADE DO CRIME!!!
O ex-gerente Executivo de Engenharia da Petrobras, Pedro Barusco, afirmou em sua delação premiada que o esquema de propinas da estatal começou com o primeiro contrato de navio-plataforma com a holandesa SBM Offshore, em 1997, durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O delator admitiu que, naquela época, recebeu propinas mensalmente em valores que variavam entre US$ 25 mil e US$ 50 mil, e que teria recebido um total de US$ 22 milhões em propinas da empresa holandesa até 2010.
Entre 1995 e 2003, Barusco, que era funcionário de carreira da estatal, ocupou o cargo de gerente de Tecnologia de Instalações, no âmbito da diretoria de Exploração e Produção. Ele admitiu que começou a receber propina em "1997 ou 1998 por conta de dois contratos de FPSO (navios-plataforma) firmados mediante sua (de Barusco) participação técnica e "fundamental", uma vez que era o coordenador da área técnica."
O ex-gerente relata que foi o responsável pelo primeiro contrato do tipo na estatal, que foi "peça fundamental" dos contratos seguintes de navios-plataforma da Petrobras, pelos quais ele também admite ter recebido propina. "Por conta de relacionamento bastante próximo que o declarante (Barusco) desenvolveu com o representante da SBM, Julio Faerman, tanto o declarante solicitou quanto Julio ofertou o pagamento de propina, sendo uma iniciativa que surgiu de ambos os lados e se tornou sistemática a partir do segundo contrato de FPSO firmado entre a SBM e a Petrobrás", relata a delação de Barusco.
Suely Heloisa Teixeira (Facebook) compartilhou a sua publicação.
Ninho de corrupção já era conhecido por Paulo Francis e... Por FHC...!!!
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