No dia do Meio Ambiente o Rio se mobiliza/leia aqui
A preocupação com a ecologia, hoje, tem destaque e apoios no mundo todo. Mas, nem sempre foi assim... O mundo passou a “pensar” a ecologia com seriedade e preocupação em meados dos anos 60. Os EUA e a Europa foram os primeiros a sentirem a “explosão da ecologia”, preocupação que só chegou até nós em meados dos anos 70. Nessa época eram pouquíssimas as associações (ONGs) que tratavam desse grande problema para a humanidade. Hoje, a proliferação de entidades e associações que “cuidam” do assunto é gigantesca, forçando a que haja uma pesquisa relativa à confiabilidade das ONGs e ao engajamento concreto de seus dirigentes.
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Em seu emblemático artigo “Por uma nova visão do Paraíso” (revista Pau Brasil, julho/agosto de 1984 e revista cultural Peabiru, janeiro/fevereiro de 1999), Alberto Dines nos trazia a sua preocupação com o tema, resgatando a peça fundamental de qualquer “brasiliana”, escrita por Sérgio Buarque de Hollanda, em 1931: “Visão do Paraíso” (Editora José Olympio,1932).
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Na obra, destaca Dines, o historiador procura o cenário do Novo Mundo que seria ocupado pelos europeus, especialmente pelos espanhóis e pelos portugueses, sendo certa a diferença da visão que eles tinham do “paraíso”, com o pragmatismo dos espanhóis e com o caráter imaginativo dos portugueses, traços particulares da formação espiritual desses dois povos E isso seria marcante na atuação de ambos no continente americano.
Dines diz que “a recuperação do meio ambiente é uma das missões cruciais na pauta deste (novo)renascimento. A natureza é a própria representação do Paraíso, seja no seu visual - bucólico ou agreste – seja na simplicidade dos seus mecanismos. Resgatá-la, passou a ser um dos primeiros compromissos deste novo ser humano, alquebrado e iluminado, machucado e pertinaz.”
E diz mais: “Ecologia, que há 20 anos era apenas a ciência que estudava o relacionamento entre os seres vivos e seu meio ou ambiente, transformou-se em cruzada. Saiu das universidades, centros de pesquisas para ganhar foros de religião, mística, culto, ideologia.
Na fulminante trajetória do progresso, cujo apogeu resume-se ao curto período de três mil anos, a cada avanço tecnológico ou científico corresponde sempre um gesto de defesa. Do alfabeto à TV – para mencionar apenas o processo de comunicação – cada passo adiante foi recebido com dúvidas e ressentimentos. Era o medo do aprendizado, medo do desconhecido, insegurança. Não se discutia o progresso, mas suas conveniências.”
Hoje, o mundo todo vive essa preocupação concreta com a preservação do meio ambiente. E o avanço tecnológico ou científico - que hoje pode ser do alfabeto à revolução da informação pela internet – consolida cada vez mais parcelas conscientes dos mais variados povos compromissados com a ecologia e com o resgate do “Paraíso” que idealizamos para as gerações vindouras.
Obs.: Por oportuno, na comemoração do Dia da Ecologia e do Dia Mundial do Meio Ambiente, trazemos para releitura nossos artigos que abordam temas de interesse da sociedade brasileira que , cada vez mais, se organiza na defesa e conservação de suas riquezas naturais e da qualidade de vida do povo brasileiro.
3 comentários:
Ainda bem que temos jornalistas conscientes e comprometidos com a melhoria do meio ambiente, da informação objetiva e cidadã e com o envolvimento da sociedade organizada na defesa de um mundo melhor para a humanidade. Os nomes de Alberto Dines, Claudio Willer, Newton Rodrigues, Miguel Abellá, Ênio Squeff, João Pedro Costa, Washington Novaes e tantos outros representam um raio de esperança na boa orientação da sociedade brasileira para que participe consciente de temas vitais para o nosso futuro. Muito boa a lembrança do trabalho pioneiro de Alberto Dines e das revistas “Pau Brasil” e “Peabiru”. Valeu! (haroldo-leao@hotmail.com)
Outro dia, eu vi o vídeo da Gisele Bündchen em defesa da ecologia. Ela pertence aos Embaixadores da Boa Vontade que buscam chamar a atenção do mundo sobre o papel importante das florestas para o meio ambiente. Ela deixou a sua posição, que eu aprovo e quero divulgar: “O que nos fornece ar puro para respirar, água para beber, alimentos para nutrir, remédios que salvam vidas e um lar para criaturas grandes e pequenas? As Florestas. Nós sempre precisamos delas e hoje, elas precisam de nós.” Sem enrolação, de forma simples e direta, Gisele representou bem a mulher brasileira nessa campanha em defesa das Florestas! (maria-de-lourdes2004@hotmail.com)
Atenção!!! É bom o alerta na semana mundial do Meio Ambiente. Existe uma organização denominada "CHRISTIAN CHURCH WORLD COUNCIL" sediada na SUIÇA. Essa organização tem 6 entidades em sua direção: "Comitê International de la Defense de l´Amazon"; "Inter-American Indian Institute"; "The International Ethnical Survival"; "The International Cultural Survival"; "Workgroup for Indigenous Affairs" e "The Berna-Geneve Ethnical Institute". Está estranhando? Pois tem mais! No seu estatuto, o item I, diz o seguinte: "É nosso dever garantir a preservação do território da Amazônia e de seus habitantes aborígines, para o seu desfrute pelas grandes civilizações européias, cujas áreas naturais estejam reduzidas a um limite crítico". Que os políticos brasileiros, mas principalmente, que a sociedade organizada fique atenta para essas ONGs “fajutas” cheias de gringos que estão vendendo, esse é o termo exato, vendendo o Brasil para os estrangeiros. (pinto.rodolfo28@yahoo.com.br)
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