junho 04, 2015

Meio Ambiente & Ecologia


Amanhã, dia 05 de junho, é o Dia da Ecologia e Dia Mundial do Meio Ambiente. Tudo isso representa um esforço, um grande esforço dos ambientalistas , dos ecologistas e dos políticos corretamente inseridos na pauta emergencial de proteção à natureza.

No dia do Meio Ambiente o Rio se mobiliza/leia aqui

A preocupação com a ecologia, hoje, tem destaque e apoios no mundo todo. Mas, nem sempre foi assim... O mundo passou a “pensar” a ecologia com seriedade e preocupação em meados dos anos 60. Os EUA e a Europaforam os primeiros a sentirem a “explosão da ecologia”, preocupação que só chegou até nós em meados dos anos 70. Nessa época eram pouquíssimas as associações (ONGs) que tratavam desse grande problema para a humanidade. Hoje, a proliferação de entidades e associações que “cuidam” do assunto é gigantesca, forçando a que haja uma pesquisa relativa à confiabilidade das ONGs e ao engajamento concreto de seus dirigentes.

Ricardo Kotscho mostra o estilo de Dilma/veja aqui

Em seu emblemático artigo “Por uma nova visão do Paraíso” (revista Pau Brasil, julho/agosto de 1984 e revista cultural Peabiru, janeiro/fevereiro de 1999), 





Alberto Dines nos trazia a sua preocupação com o tema, resgatando a peça fundamental de qualquer “brasiliana”, escrita por Sérgio Buarque de Hollanda, em 1931: “Visão do Paraíso” (Editora José Olympio,1932).

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Na obra, destaca Dines, o historiador procura o cenário do Novo Mundo que seria ocupado pelos europeus, especialmente pelos espanhóis e pelos portugueses, sendo certa a diferença da visão que eles tinham do “paraíso”, com o pragmatismo dos espanhóis e com o caráter imaginativo dos portugueses, traços particulares da formação espiritual desses dois povos  isso seria marcante na atuação de ambos no continente americano.

Dines diz que “a recuperação do meio ambiente é uma das missões cruciais na pauta deste (novo) renascimento. A natureza é a própria representação do Paraíso, seja no seu visual - bucólico ou agreste – seja na simplicidade dos seus mecanismos. Resgatá-la, passou a ser um dos primeiros compromissos deste novo ser humano, alquebrado e iluminado, machucado e pertinaz.”

E diz mais: “Ecologia, que há 20 anos era apenas aciência que estudava o relacionamento entre os seres vivos e seu meio ou ambiente, transformou-se em cruzada. Saiu das universidades, centros de pesquisas para ganhar foros de religião, mística, culto, ideologia.
Na fulminante trajetória do progresso, cujo apogeu resume-se ao curto período de três mil anos, a cada avanço tecnológico ou científico corresponde sempre um gesto de defesa. Do alfabeto à TV – para mencionar apenas o processo de comunicação – cada passo adiante foi recebido com dúvidas e ressentimentos. Era o medo do aprendizado, medo do desconhecido, insegurança. Não se discutia o progresso, mas suas conveniências.”

Hoje, o mundo todo vive essa preocupação concreta com a preservação do meio ambiente. E o avanço tecnológico ou científico - que hoje pode ser do alfabeto à revolução da informação pela internet – consolida cada vez mais parcelas conscientes dos mais variados povos compromissados com a ecologia e com o resgate do “Paraíso” que idealizamos para as gerações vindouras.

Obs.: Por oportuno, na comemoração do Dia da Ecologia e do Dia Mundial do Meio Ambiente, trazemos para releitura nossos artigos que abordam temas de interesse da sociedade brasileira que , cada vez mais, se organiza na defesa e conservação de suas riquezas naturais e da qualidade de vida do povo brasileiro.

7 comentários:

Anônimo disse...

Ainda bem que temos jornalistas conscientes e comprometidos com a melhoria do meio ambiente, da informação objetiva e cidadã e com o envolvimento da sociedade organizada na defesa de um mundo melhor para a humanidade. Os nomes de Alberto Dines, Claudio Willer, Newton Rodrigues, Miguel Abellá, Ênio Squeff, João Pedro Costa, Washington Novaes e tantos outros representam um raio de esperança na boa orientação da sociedade brasileira para que participe consciente de temas vitais para o nosso futuro. Muito boa a lembrança do trabalho pioneiro de Alberto Dines e das revistas “Pau Brasil” e “Peabiru”. Valeu! (haroldo-leao@hotmail.com)

Anônimo disse...

Outro dia, eu vi o vídeo da Gisele Bündchen em defesa da ecologia. Ela pertence aos Embaixadores da Boa Vontade que buscam chamar a atenção do mundo sobre o papel importante das florestas para o meio ambiente. Ela deixou a sua posição, que eu aprovo e quero divulgar: “O que nos fornece ar puro para respirar, água para beber, alimentos para nutrir, remédios que salvam vidas e um lar para criaturas grandes e pequenas? As Florestas. Nós sempre precisamos delas e hoje, elas precisam de nós.” Sem enrolação, de forma simples e direta, Gisele representou bem a mulher brasileira nessa campanha em defesa das Florestas! (maria-de-lourdes2004@hotmail.com)

Anônimo disse...

Atenção!!! É bom o alerta na semana mundial do Meio Ambiente. Existe uma organização denominada "CHRISTIAN CHURCH WORLD COUNCIL" sediada na SUIÇA. Essa organização tem 6 entidades em sua direção: "Comitê International de la Defense de l´Amazon"; "Inter-American Indian Institute"; "The International Ethnical Survival"; "The International Cultural Survival"; "Workgroup for Indigenous Affairs" e "The Berna-Geneve Ethnical Institute". Está estranhando? Pois tem mais! No seu estatuto, o item I, diz o seguinte: "É nosso dever garantir a preservação do território da Amazônia e de seus habitantes aborígines, para o seu desfrute pelas grandes civilizações européias, cujas áreas naturais estejam reduzidas a um limite crítico". Que os políticos brasileiros, mas principalmente, que a sociedade organizada fique atenta para essas ONGs “fajutas” cheias de gringos que estão vendendo, esse é o termo exato, vendendo o Brasil para os estrangeiros. (pinto.rodolfo28@yahoo.com.br)

Delmanto disse...

É preciso que se tenha a perspectiva histórica do Brasil. Sediar a Rio/92, a famosa ECO/92, foi um privilégio que premiou o nosso país! E o Rio de Janeiro – Capital das belezas da natureza! – passou a ser a CAPITAL DO MEIO AMBIENTE! Estava lançada, para o mundo, a preocupação necessária com o MEIO AMBIENTE. Hoje, é pacífico o interesse e a adesão mundial a esse tema.
No ano de 2012 – 20 Anos depois! – o Brasil, via Rio de Janeiro, voltou a ser a capital do mundo: a CAPITAL MUNDIAL DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL!
Então, É PRECISO que se tenha, SIM, a perspectiva histórica do Brasil!!!
Rio/92 e Rio+20 representam a eleição definitiva do Brasil, através do RIO DE JANEIRO, como a sede, a CAPITAL MUNDIAL para a discussão de temas fundamentais para a humanidade!
Assim, agora, é preciso que o Brasil faça a sua LIÇÃO DE CASA!
É PRECISO que o país que possui a MAIOR FLORESTA DO MUNDO seja, também, o país que sirva de exemplo para todo o mundo na preservação dessa mesma FLORESTA.
Com a TOLERÂNCIA ZERO, o Brasil mostrará que está, de fato, consciente de seu papel como centro irradiador de temas que visam a proteção da qualidade de vida do planeta, sem se descuidar do desenvolvimento vital para a qualidade de vida de sua população.
O TOLERÂNCIA ZERO representará a VONTADE POLÍTICA do Governo Brasileiro que definirá novas atribuições às suas Forças Armadas na DEFESA INTRANSIGENTE DA INTEGRIDADE FÍSICA DE SEU TERRITÓRIO!
As FORÇAS ARMADAS – representando a 2ª. Maior Força Armada das Américas! – atuará, com orgulho, na defesa da SOBERANIA NACIONAL E NA DEFESA DE SEU TERRITÓRIO ameaçado por queimadas e derrubadas de árvores centenárias. Da mesma forma, as FORÇAS ARMADAS, modernamente equipadas, estarão resguardando o país do contrabando de armas e drogas.
Com a certeza da impossibilidade de guerras convencionais externas e, internamente, sem a perspectiva de guerrilhas urbanas, as FORÇAS ARMADAS querem e precisam de destinação mais nobre e útil à Nação Brasileira!
DESMATAMENTO: TOLERÂNCIA ZERO!
Essa é a VONTADE DA NAÇÃO!
Essa também pode ser a VONTADE POLÍTICA do Governo Federal!!!

Anônimo disse...

De acordo, Delmanto. De acordo. E essa nova definição das atribuições das Forças Armadas não precisa ser feita de sopetão. Numa primeira etapa, dispor de 30% dos efetivos das 3 forças (exército, marinha e aeronaútica), sendo que 70% continuariam com suas atribuições normais.
Na Marinha, por exemplo, eliminando-se uma Fragata, poder-se-ia comprar milhares de lanchas de porte médio, equipadas com armamentos modernos que teriam a missão de vasculhar o nosso imenso mar territoriale os nossos rios fronteiriços. Isso não só empolgaria a Nação, como garantiria o “sumiço” da bandidagem que, como se sabe, quer sempre RISCO ZERO!
Outro exemplo é a Aeronáutica. Com a compra e equipamento de aviões de porte médio, comprados da nossa Embraer, todos bem equipados com armamentos modernos, ficariam encarregados de fiscalizar as nossa fronteiras que não são de pouca extensão, além de detectarem focos de desmatamento para serem sumariamente bombardeados.
É sonho impossível tudo isso? Claro que não!
Basta ter vontade política. E isso terá que acontecer, seja neste governo ou no próximo. Esperemos que haja visão cidadã da presidenta Dilma.
É a grande chance do Brasil assumir uma posição irreversível de liderança mundial. Liderança mundial POSITIVA!
Valeu! Prof. Luís. (luisroberto-souza@yahoo.com.br)

Anônimo disse...

Muito bom! As Forças Armadas vestidas de verde e amarelo. É isso aí!
Essa sugestão mostraria que o Brasil tem comando. Tem o comando de seu território e de sua valiosa e única Floresta! A bandidagem sumiria, porque bandido não gosta de correr risco. O que é preciso é sentir firmeza e COMANDO!
(pinto.rodolfo28@yahoo.com.br)

Anônimo disse...

É só o Governo Federal mandar fazer uma pesquisa junto a população para ver qual seria a repercussão do TOLERÂNCIA ZERO!
Essa eu quero ver. E participar! (danilo-gomes40@live.com)

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