Revista PEABIRU – 20 ANOS: o maior acervo histórico/cultural de BOTUCATU!
Na segunda metade dos anos 90, um grupo de intelectuais botucatuenses partiu para a edição de uma revista cultural. Teria uma periodicidade bi-mensal e procuraria colocar em discussão fatos e registros históricos da cidade e região além do trabalho de sua comunidade ligado à cultura de uma forma ampla para que se pudesse construir e registrar a nossa identidade cultural, o nosso perfil como comunidade progressista e de vanguarda.
Optou-se pelo nome Peabiru, ligado historicamente à origem de nosso município e elevado à posição de emblema oficial pela maestria e criatividade de dois botucatuenses: o escritor Hernâni Donato e o professor de desenho Gastão Dal Farra.
Peabiru – revista botucatuense de cultura !
Teve a sua primeira fase nos anos 1997/98/99. O “Almanaque Cultural de Botucatu – 2000”, completava com muito destaque essa importante empreitada intelectual botucatuense.
Já no novo século e atendendo a inúmeros pedidos, voltamos a editá-la a partir de 2008, continuando em 2009 e 2010. É o exercício positivo do jornalismo investigativo e que procura ser um formador de opinião, no bom sentido, isto é, fazendo de seus trabalhos de pesquisa e de busca da verdade histórica, um fórum democrático aberto à participação da comunidade botucatuense.
Graças à sua seriedade e ao gabarito de seus colaboradores, a revista Peabiru se transformou no mais importante acervo cultural sobre a cidade de Botucatu, na mais completa coleção de estudos sobre a história de Botucatu.
Em nosso primeiro editorial trazíamos as características da revista que seriam mantidas nas edições posteriores e que lhe deram indiscutível credibilidade junto aos intelectuais botucatuenses:
Editorial
Não faz mal que amanheça devagar,
as flores não tem pressa, nem os frutos,
porque sabem que a vagareza das minutos,
adoça mais o outono por chegar.
Portanto, não faz mal que devagar
o dia vença a noite em seus redutos
de leste - o que nos cabe é ter enxutos
os olhos e a intenção de madrugar.
O lançamento de um veículo de comunicação é sempre motivo de festa. Quando esse veículo é direcionado à valorização cultural, maior ainda a comemoração.
Para nós, o lançamento da Revista Peabiru assume aspectos especiais de comemoracão: é a primeira revista que editamos.
No passado, tivemos o privilégio de editarmos os jornais “Tribuna do Estudante” (1963), “A Realidade” (1966). “Vanguarda de Botucatu” (1970), “Jornal de Botucatu” (1980) e “Folha de Botucatu” (1988). Valeu como experiência. Mas, revista, sempre foi um projeto para o futuro...
Pois bem, o futuro chegou.
A Revista idealizada teria que ser algo diferente, um veículo que marcasse, que trouxesse uma contribuição efetiva ao debate das idéias.
Essa Revista deveria trazer toda tecnologia gráfica e eletrônica, mas não deveria cair no lugar comum das revistas pasteurizadas, vazias de conteúdo e “esvoaçantes” no inconsequente jogo de fotos e cores. Era preciso algo diferente... Algo que respeitasse a inteligência do leitor.
No jornalismo, eu me orgulho do padrinho que tive : Arruda Camargo. Ele era natural de Avaré e, com certeza, tinha em seu tronco familiar ligação antiga com Botucatu... O Arruda Camargo foi quem abriu as primeiras portas para mim, então calouro da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, isso no final dos anos 60. Através de seu prestígio e de seu círculo de amizades, pude participar de eventos culturais e conhecer grandes vultos de São Paulo. Na casa do Poeta de São Paulo, Paulo Bomfim, o Arruda Camargo me apresentou a “verdadeira instituição cultura” que era Aureliano Leite e a “lenda viva”, o “Tribuno da Revolução Constitucionalista”, Ibrahim Nobre...
Com o Arruda Camargo , que fora editorialista dos principais jornais paulistas, aprendi que jornalismo é uma missão e que o trato com a notícia e seu comentário podem trazer efeitos irreparáveis à comunidade...
Em artigo memorável, publicado no “City News”, de 30/11/69, Arruda Camargo ensinava :
“Colega jovem que acaba de ingressar num jornal paulistano, e que eu fiquei conhecendo por mera causalidade, foi logo dizendo, em tom agressivo : “Nada de humanismo, nada de poesia, nada de pieguice religiosa, nada de patriotismo. Comigo é a ciência pura, a razão pura, impessoal, sem emoção ” Disse-me tudo isso e ainda se julga jornalista, como se ser jornalista, e hoje mais do que nunca, não fosse um Artigo de Fé em Deus e na Humanidade ! Jornalista porque vem de uma faculdade e trabalha num jornal... Nunca vi ninguém menos jornalista!
Ao tempo em que o sempre lembrado doutor Enéias dirigia o Hospital das Clinicas, falou-me, um dia, em seu gabinete, de certos médicos: eles vem de uma faculdade, trabalham num hospital, tem consultório luxuoso, examinam doentes, receitam, operam. Chegam, muitas vezes, até a curar enfermos. Mas, não são, nunca foram médicos ! Falta-lhes o essencial que é a Caridade, a capacidade de amar, de padecer, de humanizar a ciência com a humildade !
Não temos aqui mesmo em nossa casa um exemplo alevantado de jornalista: o Delmanto, esse moço inteligente que, apresentando com agudeza os problemas da juventude, o faz com ciência, com arte, sentida e corajosamente, levando em cada um dos seus comentários, aos jovens, da sua geração, a sua mensagem de Fé e de Confiança, de Amor e de Civismo ?
A primeira condição para ser jornalista é ter capacidade de sentir. Jornal não é cemitério de emoções, não é refugio de fracassados, não é lugar para pernósticos e vaidosos. Quem quer se dedicar a este serviço deve chegar com vontade sincera de servir. O mínimo que importa nesta profissão é saber escrever. Os nossos jornais, desde 1947, estão se esvaziando de mensagens. A grande preocupação é pela forma, pela distribuição perfeita da paginação artística. O diagramador se intitula um grande jornalista! Sem mensagens para o povo ledor, o jornalista se preocupa em paginar com arte, com finura. Não se vende mais notícias, informações ou idéias : vende-se o feitio gráfico !
Antes de ser passatempo o jornal deve ser sentimento.
Certos brilhantes “profissionais” estão no lugar errado. Eles seriam ótimos embalsamadores...
Outros julgam que o jornal é uma peixeira para cortar e retalhar na honra alheia. Ao contrário de peixeira, o jornal é bisturi, remove gangrena, extirpa tumores, drena..”
Dentro dessa visão - verdadeira aula de civismo - é que pretendemos editar a Revista PEABIRU.
Utilizando toda a tecnologia disponível, mas editando a revista de forma “espartana”, com critério profissional, dedicação e idealismo, muito idealismo.
Voltada à cultura, Peabiru terá a missão de provocar o debate, convocar a “intelligentzia” botucatuense (emprestemos a expressão russa para definir parte da nossa comunidade intelectual) e na discussão de temas de interesse de nossa comunidade, sempre valorizando o cidadão, despertar valores e delinear rumos para a solução dos nossos problemas...
Peabiru pretende ser uma bandeira de luta a favor da cultura local, priorizando as nossas coisas, o nosso folclore, a nossa memória, e mais. descortinando o futuro com audácia e criatividade e fazendo do presente uma rica vivência no exercício pleno da cidadania.
Nos anos 50, obtiveram destaque algumas publicações culturais e políticas : desde a conservadora Revista “Problemas Brasileiros”, do Convivium. sob o comando do Padre Crippa até a “Revista Brasiliense”. representante da esquerda de vanguarda, ligada à Livraria Brasiliense e sob o comando de Caio Prado Jr. Mas, nessa mesma época, a publicação que mais marcou presença foi a Revista “ANHEMBI.” Porta-voz da intelectualidade ligada à USP e ao “Estadão”, criada em 1952 por Paulo Duarte, liderou por muito tempo o mundo cultural paulista.
A Revista ANHEMBI é o nosso modelo.
Essas revistas dedicadas à cultura são o nosso norte. O nosso modelo.
Com nítida noção de nossa real dimensão, sem querer abranger mais do que a comunidade botucatuense, valorizando a “intelligentzia” local e, principalmente, promovendo o debate sério de temas de interesse de nossa comunidade, destacando o cidadão, despertando valores...
Muita pretensão ? ! ? Será ? ! ?
Essa a nossa disposição... Esperemos poder corresponder às expectativas dos leitores botucatuenses.
O Diretor.
“PEABIRU – Revista Botucatuense de Cultura”
A tradição da imprensa de Botucatu, mercê da dedicação e do desapego de pessoas comprometidas com a palavra escrita – jornalistas com formação acadêmica ou não - vem desafiando o tempo, vencendo obstáculos para se firmar, não só no conceito da gente serrana, mas também no alienígena.
Muitos de nossos jornais e periódicos congêneres surgiram, entretanto, como cometas e. como tais, riscaram estes céus azuis. apagando-se sem deixar rastros. Contudo, outros vicejaram pujantes e, ao interromperem o trajeto, já tinham registrado para a história, fatos marcantes da vida da cidade, desde acontecimentos corriqueiros, como aniversários natalícios, núpcias e falecimentos, até registros político-culturais de nossa gente. Foi o caso do “Jornal de Botucatu” - princípio do século - e da “Folha de Botucatu” do notável jornalista Pedro Chiaradia; também, para nosso gáudio, ainda circula a já vetusta “A Gazeta de Botucatu”.
Impossível desligar da imprensa local qualquer revista que tenha marcado presença na cidade. Estou lembrado de uma, em forma de almanaque, impressa na década de vinte, que retratou em páginas interessantes e ilustradas a vida estudantil da nossa tradicional Escola Normal, depois EECA.
Surge agora esta nova revista cultural, tão bem dirigida pelo Armando Delmanto - o prezado Armandinho - jornalista de escol cuja formação cultural muito contribui para o relato de fatos relevantes de nossas origens. Haja vista a série de livros de sua autoria - alguns esgotados - hoje indispensáveis para o perfeito conhecimento de nossas tradições histórico-culturais.
“Peabiru - Revista Botucatuense de Cultura”, sem fazer concessões popularescas. propõe-se a suprir um vazio no setor cultural da cidade e, vencidas as dificuldades naturais de sobrevivência como veículo de comunicação, certamente engrandecerá ainda mais nossa cidade nesse círculo restrito da cultura.
Berço de poetas, contistas, romancistas, teatrólogos, músicos, pintores e outros artistas que colocaram a cultura botucatuense no mais alto nível nacional, Botucatu carecia de uma revista de cultura dos moldes desta.
Tenho certeza, meu caro Armandinho, de que “Peabiru - Uma Revista Cultural Botucatuense” não será mais uma revista, porém o início de uma nova era nos meios de comunicação para divulgação da cultura não só em Botucatu, mas em outras plagas. Peabiru -caminho da serra, em tupi - abra suas trilhas e permaneça por muito tempo. “Ad multos annos”.
José Celso Soares Vieira
Presidente da Academia Botucatuense de Letras
(revista Peabiru, nº 01 – Ano I – janeiro/fevereiro/1997)
Em 1997 surgia a Revista Botucatuense de Cultura – PEABIRU, com sua edição nº 01, de janeiro/fevereiro de 1997. Prefaciada pelo professor José Celso Soares Vieira, iniciava sua caminhada peabiruana a favor de Botucatu.
Voltada à cultura, Peabiru terá a missão de provocar o debate, convocar a “intelligentzia” botucatuense (emprestemos a expressão russa para definir parte da nossa comunidade intelectual) e na discussão de temas de interesse de nossa comunidade, sempre valorizando o cidadão, despertar valores e delinear rumos para a solução dos nossos problemas...
Peabiru pretende ser uma bandeira de luta a favor da cultura local, priorizando as nossas coisas, o nosso folclore, a nossa memória, e mais. descortinando o futuro com audácia e criatividade e fazendo do presente uma rica vivência no exercício pleno da cidadania.
Nos anos 50, obtiveram destaque algumas publicações culturais e políticas : desde a conservadora Revista “Problemas Brasileiros”, do Convivium. sob o comando do Padre Crippa até a “Revista Brasiliense”. representante da esquerda de vanguarda, ligada à Livraria Brasiliense e sob o comando de Caio Prado Jr. Mas, nessa mesma época, a publicação que mais marcou presença foi a Revista “ANHEMBI.” Porta-voz da intelectualidade ligada à USP e ao “Estadão”, criada em 1952 por Paulo Duarte, liderou por muito tempo o mundo cultural paulista.
A Revista ANHEMBI é o nosso modelo.
Essas revistas dedicadas à cultura são o nosso norte. O nosso modelo.
Com nítida noção de nossa real dimensão, sem querer abranger mais do que a comunidade botucatuense, valorizando a “intelligentzia” local e, principalmente, promovendo o debate sério de temas de interesse de nossa comunidade, destacando o cidadão, despertando valores...
Muita pretensão ? ! ? Será ? ! ?
Essa a nossa disposição... Esperemos poder corresponder às expectativas dos leitores botucatuenses.
No link abaixo, todo o histórico da PEABIRU. Vale a leitura:
Comemorando seus 20 Anos de existência positiva e participativa, a PEABIRU registra a carta enviada pelo Acadêmico da ABL – Academia Botucatuense de Letras, lembrando que a coleção da PEABIRU pode ser encontra na Biblioteca Municipal “Emílio Peduti”, no “Centro Cultural de Botucatu” e nas Bibliotecas da Faculdade de Medicina e da Faculdade de Agronomia.
Amigo e confrade Armando,
Manhã chuvosa, impediu-me de visitar a chácara. Fui remexer os meus guardados. Não é que, no correr das estantes, a "PEABIRU" chamou-me atenção. Nas mãos, o número 01 ano I de janeiro/fevereiro 1997. Além de você e eu, quem terá a coleção completa?
Vinte anos decorridos de sua primeira edição. Como passa o tempo! Lá estavam Hernâni, Elda, Quim Marques, Fausto Viterbo, José Celso Vieira, Paulo Francis, Armando Delmanto, José Pedretti e eu. Nesse correr dos anos perdemos Elda, Hernâni, Marins... Coisas da vida, no dizer de Roberto Carlos: Muitos choques de opiniões!
PEABIRU deixou saudades. Contribuiu para a preservação da cultura botucuda e a divulgação da Academia Botucatuense de Letras que vai completar 45 anos de fundação.
Parabéns, amigo. Levanto a taça à sua iniciativa.
Saudações,
Vinte anos decorridos de sua primeira edição. Como passa o tempo! Lá estavam Hernâni, Elda, Quim Marques, Fausto Viterbo, José Celso Vieira, Paulo Francis, Armando Delmanto, José Pedretti e eu. Nesse correr dos anos perdemos Elda, Hernâni, Marins... Coisas da vida, no dizer de Roberto Carlos: Muitos choques de opiniões!
PEABIRU deixou saudades. Contribuiu para a preservação da cultura botucuda e a divulgação da Academia Botucatuense de Letras que vai completar 45 anos de fundação.
Parabéns, amigo. Levanto a taça à sua iniciativa.
Saudações,
Olavo Pinheiro Godoy - Secretário da ABL - Academia Botucatuense de Letras.
4 comentários:
No Editorial da PEABIRU Nº 01:
“Não faz mal que amanheça devagar,
as flores não tem pressa, nem os frutos,
porque sabem que a vagareza dos minutos,
adoça mais o outono por chegar.
Portanto, não faz mal que devagar
o dia vença a noite em seus redutos
de leste – o que nos cabe é ter enxutos
os olhos e a intenção de madrugar.”
Duas cartas do saudoso mestre Agostinho Minicucci:
“São Paulo, 30/03/1999.
Caro Delmanto,
Cada vez mais, admiro o seu homérico trabalho como codificador da história de Botucatu. Você construiu o caminho histórico do Peabiru botucatuense, com esforço, carinho, dedicação e, por que não, ousadia.
Não sei se você lembra de um texto da Antologia Nacional que dizia:
“Um célebre poeta polaco descrevendo, em magníficos versos, a floresta encantada de seu país, imaginou que as aves e os animais ali nascidos, voavam e corriam e vinham todos morrer à sombra do bosque amigo em que tinham nascido.”
Você tem sido o poeta que tem escrito, em magníficas páginas, a epopeia de um recanto privilegiado onde seus filhos buscam a essência perfumada das tradições que enlaçam e aproximam todos aqueles que, nessa serra viveram, ou vivem, de olhos postos no anil do céu e na beleza de sua natureza.
Caro poeta da tradição botucatuense, do Peabiru que você construiu, eu lhe aceno a mão, polegar erguido, num sentimento de vitória.
Do amigo,
Agostinho Minicucci.”
“São Paulo, 13 de agosto de 1999.
Caro Delmanto,
Como professor de português, concordo em gênero, número e grau aumentativo e como linguista em morfologia, sintaxe e semântica, com as palavras sempre sábias de Hernâni Donato.
Não é necessário mais elogiá-lo, o vocabulário é pobre para tão relevante obra.
Poderia dizer que, na história de Botucatu, há um AD (antes de Delmanto) e um DD (durante Delmanto).
Você inovou a metodologia da história, na pesquisa, na divulgação e no conteúdo.
Quando alguém inova e cria uma obra, como a Peabiru, arregimenta uma plêiade se arautos, que vão à frente, anunciando o feliz evento.
Quero considerar-me um dos arautos, multiplicador de sons harmoniosos numa sinfonia heroica, como os ventos de ibitu que beijam a serra com mensagens catu.
Você está construindo pedra a pedra , esse caminho sagrado que marca o roteiro de uma cidade – Peabiru.
Pode-se dizer, como num provérbio: “Quem não leu Peabiru, passou por Botucatu, mas não viveu Botucatu. Olhou mas não enxergou.”
O sentimento patriótico de Botucatu se alicerça no caminho do Peabiru, ponto em que os viandantes dizem:
· Como te amo Botucatu.
· Como te agradeço mensageiro Peabiru.
Sou feliz por ser conterrâneo de DD.
Abraços do sempre amigo,
Agostinho Minicucci.”
Olá Delmanto. Sou o Giuliano, moro em São Paulo e tenho família em Botucatu. Estou produzindo um documentário sobre as Três Pedras e pesquisando algumas coisas acabei encontrando seu blog. Farei uma passagem sobre os estudos do Frei Fidélis e gostaria de saber se você poderia fazer uma participação neste meu documentário, falando um pouco sobre a pesquisa do Frei. Tem algum contato que eu possa conversar com você? Meu email é giuliano.di.girolamo@gmail.com
Parabéns pelo blog e obrigado.
Pe. Romano; Pe. João( Canarinhos);Pe. André; Pe. Melico; Pe Trajano; eram alguns da minha época, início dos anos 60.Muita saudade!!!
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